Nota de falecimento

Oremos pela família do Pb. Josué Negrão

 
 
 
A Convenção Paulista Leste informa que dormiu no Senhor o Pb. Josué Silvério Negrão, ontem (18/06), aos 73 anos, e foi sepultado hoje, no cemitério da Vila Rio de Janeiro.
Ele era membro da IAP em Jardim Tranqüilidade e era casado com a Dsa. Irma Guimarães Teixeira Negrão, com quem teve quatro filhos. Foi consagrado ao diaconato em 30/01/1994 e ao presbiterato em 25/01/2004.
Oremos ao Deus Consolador em favor da família.

Construção da IAP em Anchilo corre contra o tempo

Oremos para que Deus ajude para que a IAP esteja pronta até esta quarta

Aqui vai mais uma foto do avanco da obra nessa segunda feira, gracas a Deus. Observem o preparo para o erguimento dos muros lateral e frontal da igreja. Amanha mais duas fiadas de tijolos serao assentadas sobre a cinta de amarracao, e ai, sim, o servico do carpinteiro para a cobertura. Temos apenas mais dois dias. Sera possivel? Deus provera! Saudacoes mocambicanas a todos voces! Carinhosamente, prs. Gilberto e J. Carlos Almeida.

O Pedido

“Me dá buleia!!
Dois meninos e uma menina pedindo carona.
Os três comigo no banco de trás.
Eles sussurram
em macua.
“Me dá um sapato!”
O pedido foi feito nos meus ouvidos.
Nem ele acredita que foi capaz de tamanha ousadia.
Medi o pé do Arlindo com uma tala.

Sei que calçar o Arlindo é privilégio que Deus dá a poucos.
“Aquele que faz aos pequeninos, a Mim o faz”.

 
 
 
Um Gesto Simples

Crianças brincando.
Sentadas no chão e em círculo.
Ossos, pedras e pauzinhos a entretê-las.
Haverá algo a acrescentar-lhes mais alegria?
Uma bola de futebol cai do céu no meio deles.
Ufos de alegria.
Chutes, gargalhadas, poeira, quedas…
Adultos não resistem e vem pra roda de bola.
Um gesto simples a contagiar uma tribo.

 
 
Biscoitos no Ar

Sol ardente, às duas da tarde na África.
Centenas de crianças esperando.
Fazem cadastro para estudar.
Almoço cozinhando nas panelas de chão.
Dois pacotes de biscoitos e um de chupa chupa nas mãos.
Em segundos, fui colocado na roda.
Mãozinhas estendidas da cor de terra.
Impossível organizar.
Só há uma saída: biscoitos ao ar.
Poucos caíram no chão.

 
 
Apenas um Caderno
Nos arredores de Malema não há sonho de consumo.
São inábeis com dinheiro.
Quase nunca falam dele.
O danado não faz parte de suas vidas.
– Oi Domingas, como foi seu dia?
– Bem. Me traz um caderno!
A menina de treze anos anda uma hora e meia de bicicleta para a escola.
Quer apenas um caderno.
 
 
Pão, e do Bom
Em Moçambique quase só se come chima.
O amido de milho branco é como arroz para brasileiro.
Poucas mudanças no paladar
De repente, um forno de tijolos.
Um paranaense amassa o trigo.
Pão, do bom.
Moçambicanos experimentando novos sabores.
– Obrigado pastor Gelson!

 
 
 
Com a Vó

Ela tem estatura baixa.
Se esforça para entender meu português.
– Quem são seus pais?
Silêncio, pausa, lábios cerrados.

Morreram!
Com quem você vive?
– Com a Vó.
Ginoca é uma entre milhares de crianças órfãs.
Em Moçambique a média de vida não chega a 50 anos. 

Pr. José Lima