Mais do que palavras

Amamos a Deus quando reconhecemos que Ele nos amou primeiro e manifestamos esse amor a outros

Como amar a Deus? Que tipo de amor é este? Como definir? Como provar? Como vivenciar?
Existem três tipos de definição de amor conhecidos: amor Fileo, Eros e Ágape.  Creio que no amor Ágape existem espaços, áreas nos nossos corações e nas nas nossas vidas a serem trabalhadas pelo Espírito Santo. Como  os meus gestos, minhas ações, minhas atitudes, meu caráter, minha contribuição, meu dia a dia demonstram que amo a Deus?
A percepção de amar a Deus se dá quando reconhecemos que Ele nos ama. A percepção que Espírito Santo colocou um dia no teu coração (mente) é exposta pelo discípulo do amor, João, que usa a expressão” Amor “ em suas diversas formas. Somente entre João 4:7 e 5:3 a palavra “amor” aparece 32 vezes no original grego.
Ele espera a sua atitude relacional, em ações humanas, afetivas, que desperte afetos no Eterno. Quando isso acontecer, não será apenas apenas uma teofania (manifestação de Deus), não será meramente uma visitação e sim uma habitação.
Amar a Deus, ser amado por Deus, ser morada de Deus traz a saciabilidade, o ápice da realização humana, satisfação integral, plena.Você quer isso? Ame a Deus.
Ele tirou uma parte de si. Seu bem maior nos foi disponibilizado, mesmo nós não tendo mérito algum. Ele nos amou primeiro,e não dependeu do nosso amor para nos amar.
Jesus nos foi enviado para propiciação pelos nossos pecados. A Palavra descreve Cristo, através de sua morte em sacrifício, como apaziguando a ira de Deus por causa do pecado, retrata também sua morte expiatória garantindo expiação pelo pecado.
Amar a Deus no sentido relacional passa em primeiro lugar pelo nosso próximo. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.” (1 João 4:19-21).
Ame a Deus com palavras e obras, comprometimento sério com o Espírito Santo, pois Ele te amou primeiro. Retribua hoje com sua vida, vivendo o tempo que lhe resta servindo a Deus e o seu próximo.
Aprenda de maneira prática a amar a Deus, a viver conjuntamente de maneira digna com seu semelhante ao ponto de atrair o amor de Deus para si e para os outros, manifestada pela comunhão entre irmãos em Cristo.
Você ama a Deus,  de fato, quando reconhece o Seu amor, reconhece quem Ele enviou  e pratica o que Ele ensinou. Amar a Deus é viver na dimensão do  Espírito Santo que nos permite aprofundar no amor incondicional, sem fronteiras.

Pastor Omar Figueiredo pastoreia as IAPs em Pimentas (Guarulhos) e Jardim Paineira (Itaquaquecetuba).

Dicas da Lição 2 – “As origens do Filho do Homem”

As origens do Filho do Homem

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Dicas

  1. Trechos bíblicos destacados: Para os itens, 1 e 2 da lição, distribua entre seus alunos os blocos abaixo, para que contem expliquem o que cada trecho descreve em relação a encarnação de Jesus. Se possível, forme três grupos que conversem durante a semana e exponham o assunto no sábado.
  • Os pais de João Batista: Lc 1:5-25
  • O anúncio da gravidez de Maria: Lc 1:26-38
  • Maria visita Isabel: Lucas 1:39-45
  1. Vídeo: Entenda um pouco do cenário no qual nasceu Jesus, através do vídeo em destaque no link: https://www.youtube.com/watch?v=kcsulYEUa2s. O vídeo, ajudará no item 3 da lição: “Seu nascimento foi humilde”.
  1. Dinâmica visual: Peça a seus alunos (antecipadamente) ou leve no dia da aula algumas peças que compõe um enxoval de um bebê (roupinhas, sapatos, mantas, fraldas). Explique com base na lição (item 3) que provavelmente quando nasceu Jesus não teve o que tinha de melhor na época para um bebê (veja no comentário adicional item 4 desta lição). Isso ressalta a humildade e pobreza em que nasceu nosso Senhor. Enfatize ainda, o item 4, que falará do desenvolvimento do menino Jesus, mostrando que Ele foi um ser humano de verdade.

 

Comentários adicionais

Item da lição: “Sua chegada foi anunciada”

  1. Antigo e Novo:
    “A história de Zacarias e Isabel abre o drama messiânico. Quando Deus começa uma nova obra, ele não joga fora a antiga, mas estabelece uma conexão com ela! No seio de Israel, em Jerusalém, no templo (o centro da vida cultual de Israel), Deus engendra o surgimento da nova aliança.” (Rienecker, Fritz. Evangelho de Lucas: comentário Esperança. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2005, p.19).
  2. Feto Santo:
    “De acordo com Mt 1.20 ‘to gennomenon’ é derivado de ‘gennao’, não ‘que há de nascer’, mas ‘que é gerado’ (gennao significa gerar). Aquilo que está sendo gerado em Maria é chamado o santo, não um ente santo, provavelmente para que entenda que a criança não será primariamente santificada pela graça, como as pessoas santas do AT e NT. Na verdade ela é, desde o primeiro instante em que é gerada, a coisa santa, i. é, aquilo que não tem máculas de pecados (Dn 9.24), que não tem pecado. Houve quem cismasse em perguntar como, afinal, seria possível que de Maria nascesse algo sem pecado. Porque da carne pecaminosa de Maria a criança somente poder obter carne pecaminosa. Mas aqui no v.35 é dito expressamente que a criança não será algo santo por nascer da virgem – sem cooperação do homem – mas pelo fato de que o Espírito Santo veio sobre a virgem, a fim de gerar a criança dentro dela. Deve-se a essa geração pelo Espírito Santo que o Filho de Deus veio de Maria ‘sem pecado’.” (Ibidem, pp.28-29).
    Item da lição: “Sua concepção foi celebrada”
  3. O Magnificat:
    “O Cântico de Maria (chamado o Magnificat, que é sua primeira palavra na versão latina) é um irrompimento de louvor, principalmente em linguagem vétero-testamentária. Há, em especial, um bom número de semelhanças com o cântico de Ana (1 Sm 2:1-10). Devemos, no entanto, notar uma diferença de tom. O cântico de Ana é um grito de triunfo diante de suas inimigas. O de Maria é uma humilde contemplação das misericórdias de Deus. Ford pergunta se algum poeta posterior pôde ter composto o cântico para atrubuí-lo a Maria; mas acha mais provável que Maria, durante sua viagem de quatro dias para Isabel, meditasse sobre a história de Ana e depois desse vazão ao seu próprio cântico inspirado.” (MORRIS, Leon L. O Evangelho de Lucas. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1983, p.73).
    Item da lição: “Seu nascimento foi humilde”
  4. A manjedoura:
    “Ele foi deitado em uma manjedoura; o lugar onde o gado é alimentado. Por não haver lugar na estalagem, e por falta de alojamento, não, por falta do indispensável, Ele foi colocado em uma manjedoura, em vez de num berço. A palavra que nós traduzimos como ‘panos’ alguns julgam derivar de uma palavra que significa rasgar, e deduzem que Ele estava tão longe de ter um bom conjunto de roupas de cama, que é possível que suas próprias fraldas estivessem rasgadas” (Henry, Mattew. Comentário bíblico: Mateus a João. Tradução: Degmar Ribas júnior. Rio de Janeiro: CPAD, p. 528).
    Item da lição: “Seu crescimento foi admirável”
  5. Humano de verdade:
    “Jesus era e continuou sendo nazareno até atingir a idade de trinta anos. A maior parte de sua vida, portanto, ele permaneceu no anonimato. Mas uma história perpassa toda a reclusão desses 30 anos e a faz reluzir interessante. A história do menino Jesus aos doze anos representa todo seu desenvolvimento. A criança Jesus cresceu, não como um menino-prodígio, mas como um ser humano igual a nós, exceto no que se refere ao pecado. Jesus nasceu de maneira sobrenatural. Sua encarnação não foi aparência e nem encenação, mas seriedade total.” (Rienecker, Fritz. Evangelho de Lucas: comentário Esperança. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2005, p.72).