Dicas da lição 1 – “Seja forte e corajoso”

Seja forte e corajoso

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Dicas

Dinâmica: Utilizando pedaços de cartolina, papel cartão ou mesmo em folha de sulfite, anote as seguintes frases e palavras:
Introdução
Não te mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares. (Js 1:9)

  • Item 1
    Disposição
  • Item 2
    Pastorear
  • Item 3
    Coragem
  • Item 4
    Obedecer

Pegue as frases e palavras e distribua para seus alunos: individual, duplas, trios ou grupos. A ideia é que cada um fique responsável por explicar um item da lição, tornando assim a lição mais interativa e participativa.
Vídeo: Acesse o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=l_ykicX1oCE
Para falar um pouco da liderança de Josué, a reportagem mostra alguns cenários descritos neste livro bíblico. Exiba o vídeo até 4min25s. Veicule este vídeo antes ou depois das explicações dos itens.

Comentários Adicionais

    1. O sucessor de Moisés: Josué
      “O manto de Moisés recai sobre Josué; uma herança apavorante, e isso não era menor em retrospectiva, visto que a estatura do legislador não diminuiu com o passar dos anos. O seu título servo é encontrado em Ex 14.31, Nm 12.7,8 (uma passagem-chave), Dt 34.5; ocorre em Reis e em livros posteriores, e com freqüência em Josué. A palavra (‘ebed) significa ‘escravo’, mas é usada muitas vezes com referência a o ciais do rei, até mesmo dos escalões mais elevados. Josué recebe o título (Js 24.29; Jz 2.8). A continuidade da sua obra com a de Moisés é destacada neste capítulo e ocorre repetidas vezes (esp. 3.7; 4.10,14; 8.30-35; 11.12,15, 20; com frequência nos caps. 12-22; e, principalmente por alusão, no cap. 23)”. (BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. Tradução de Valdemar Kroker. São Paulo: Vida, 2008, p. 393).
    2. A importância de apoiar novos líderes
      “A incumbência de um líder não é eterna, mesmo de líderes piedosos como Moisés. Chega um momento em todo ministério que Deus deter- mina um novo começo, com nova geração e nova liderança. Com exceção de Josué e Calebe, a geração mais velha de israelitas havia morrido durante o tempo em que o povo passou vagando pelo deserto, e Josué recebeu a comissão de liderar a geração seguinte em um novo desafio: entrar na Terra Prometida e conquistá-la. ‘Deus sepulta seus obreiros, mas a obra continua.’ Foi Deus quem escolheu Josué, e todos em Israel sabiam que ele era seu novo líder. Ao longo dos anos, tenho visto igrejas e outros ministérios paraeclesiásticos se debaterem e quase se destruírem em suas tentativas inúteis de conservar o passado e de fugir do futuro. Seu lema é: ‘Como era no passado, assim seja para sempre e eterna- mente’. Tenho orado muitas vezes por líderes cristãos e com eles, irmãos criticados, perseguidos e atacados apenas porque, assim como Josué, receberam a comissão divina de liderar um ministério em novos campos de conquista, mas se viram diante de um povo que se recusou a segui-los. Não é raro um pastor ser sacrificado simplesmente por ousar sugerir algumas mudanças na igreja”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 14).
    3. Não há briga pelo poder. Josué é eleito por Deus e conhecido pelo povo
      “Josué 1.1-9 inicia o livro todo com promessas e instruções para Josué e todo Israel. A relação literária com Deuteronômio sugere que aquilo que segue é a implementação do programa deuteronômico. Esses versículos ini- ciais são um sumário da instrução de Deus a Moisés mediante sua repetição a Josué. Também atendem a um propósito político encontrado ao longo dos primeiros poucos capítulos, a saber, que Josué é o líder de Israel reconhecido por Deus como o sucessor de Moisés. Épocas de transição de liderança são ocasiões de instabilidade em potencial e de catástrofe para a segurança de qualquer grupo. Nesses capítulos iniciais de Josué, o leitor encontra um texto após outro que legitima a autoridade de Josué e dessa forma assegura que o falecimento de Moisés não seria o começo de uma luta pelo poder, o que ocorrera repetidas vezes no deserto. Pelo contrário, os textos mostram Josué como sucessor de Moisés, recebendo as promessas e instruções divinas para a liderança do povo, as quais também haviam sido dadas a Moisés. Os pa- péis de liderança de Josué em questões políticas, militares e religiosas estão em destaque antes que aconteça a travessia do Jordão”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. Vida Nova: São Paulo, 2006, p. 64).
    4. Promessas de conquistas que os cristãos precisam se apropriar
      “Deus prometeu a Josué que Israel entraria na terra (vv. 3, 4). Ao longo dos séculos, Deus reafirmou essa promessa desde suas primeiras palavras a Abraão (Gn 12) até suas últimas palavras a Moisés (Dt 34:4). Deus os faria atravessar o Jordão e entrar em território inimigo. Em seguida, ele os capacitaria a se apropriarem da terra que lhes prometera. O medo e a incredulidade que haviam causado a derrota de Israel em Cades-Barneia (Nm 13) não se repetiriam. Deus já lhes havia concedido a terra, e era responsabilidade deles dar um passo de fé ao apropriar-se de sua herança (Js 1:3; ver Gn 13:14-18). Deus reafirmou a Josué a mesma promessa de vitória que havia dado a Moisés (Nm 11:22-25) e definiu com precisão as fronteiras da terra. Israel só atingiu os limites desse território durante os reinados de Davi e de Salomão”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 15).
    5. Lições para os cristãos hodiernos
      “Para os cristãos, esse capítulo inicial ensina que o povo deve reconhecer a liderança do povo de Deus como escolha do próprio Deus. O teste de todo ministério acha-se assim no conhecimento da Palavra de Deus e na obediência a ela, algo que pode atender às necessidades práticas do povo de Deus (l Tm 3.1- 10; Tt 1.6-9). A ordem de Josué às tribos transjordanianas e sua promessa leal a ele constituem exemplo da im- portância da unidade do povo de Deus e do apoio que dão à liderança que Deus escolheu bem como um comentário solene sobre a seriedade de qualquer divisão (Js 22; Jn 17; 17; At 5.1-11; I Co 3)”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p, 74).