Enchente em Santa Catarina

Oremos pela população, que está lidando com muitas perdas

Nos últimos dias, 21 cidades catarinenses foram severamente atingidas pelas chuvas, quase mil casas foram danificadas, duas pessoas morreram e duas estão desaparecidas. Parou de chover no final de semana, mas os moradores agora estão no trabalho de rescaldo, verificando tudo o que foi perdido, além daqueles que estão lidando com a ausência de familiares. A Diretoria da Convenção Sul esteve em Santa Catarina para verificar in loco como estão os irmãos promessistas e, pela graça de Deus, nenhum templo ou família promessista foi atingida, mas devemos orar pelo povo catarinense, que vem sofrendo com enchentes, ano após ano.

Dicas da lição 3 – “O Senhor está conosco”

O Senhor está conosco

  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

A Arca da Aliança e seu simbolismo: No item 1 “Sigam a arca”, apresente, no datashow, um desenho da Arca da Aliança de modo que seja possível saber seu conteúdo (sugestão: https://br.pinterest.com/pin/299137600228548354/?lp=true). Olhando para a tela, enumere o conteúdo e explique o simbolismo para o povo de Israel. Mostre porque a Arca da Aliança era tão importante para a época:
• A tampa (propiciatório) = Presença de Deus
• As tábuas dos dez mandamentos = Lei que rege a moralidade do homem
• A vara de Aarão = O poder de Deus
• O pote com o maná = Provisão de Deus ao seu povo
OBS.: Deixe claro que a importância do simbolismo estava restrita àquela época conforme descrito na lição bíblica na parte “FATOS PARA RECORDAR”.
Dinâmica: Faça a dinâmica “Sigam o lider”, no item 2 “Ouçam o lider”.
Objetivos: Mostrar a importância de haver um líder nas diversas áreas do serviço cristão para que todos alcancem o propósito comum, sem atropelo, sem sobrecarga e sem ociosidade.
Tempo: 5 minutos.
Preparação prévia: Fazer um caminho em “S” usando cadeiras, com espaço suficiente para uma pessoa passar entre elas sem esbarrar nelas.
Desenvolvimento:
• Escolha, aleatoriamente, entre 5 (cinco) a 8 (oito) participantes da aula e os chame para frente, próximos às cadeiras.
• Peça para que todos dêem as mãos formando um círculo e fechando-o a ponto deles formarem um bloco comprido.
• Peça para que esse “bloco” de pessoas entre no espaço entre as cadeiras por um lado e tentem sair do outro lado sem esbarrar nas cadeiras ou, pelo menos, sem afastá-la do lugar onde estão.
• Obviamente essa missão será impossível. Assim que entrarem, as cadeiras sairão do lugar, claro!
• Peça para retornarem para frente das cadeiras novamente enquanto você as arruma como estavam inicialmente (com um caminho entre elas no formato de “S”).
• Agora as mesmas pessoas escolherão um líder, darão as mãos formando uma fila com o líder escolhido sendo o primeiro da fila.
• Essa “fila” entrará novamente e todos sairão do outro lado sem bagunçar as cadeiras.
Conclusão: Abra sua Bíblia em Josué 3: 7-9, peça para que todos abram nesse mesmo texto, faça a leitura compassadamente e mostre o quando Deus reconhece a importância de um líder para o seu povo. Mostre a importância de seguirmos as instruções de um líder e enfatize que o líder merece respeito principalmente porque é Deus quem o escolhe. Consubstancie seus argumentos lendo Efésios 4: 11 e 14.
Testemunhos: Se for possível, abra o site http://portaliap.org/ diretamente na tela do datashow, role a tela até a parte “TESTEMUNHOS” (abaixo de “O CLARIM”), e leia concomitantemente ao que está sendo apresentado, uns dois testemunhos de irmãos promessistas postados lá – apenas o último parágrafo para não demandar muito tempo. Fale com a classe sobre a necessidade de falarmos do que Deus fez na nossa vida para que tais bênçãos se tornem um memorial e ligue isso ao item 3, “Façam um memorial”. Certamente, não deixe de mencionar a Ceia do Senhor como o principal memorial da morte de Cristo por nós, conforme mencionado na página 24.

Comentários Adicionais

    1. Direção do Senhor
      “Depois de instruir os sacerdotes que estavam carregando a arca, Josué compartilhou as palavras do Senhor com o povo. Não engrandeceu a si mesmo, mas, sim ao Senhor e às bênçãos de sua graça concedidas à nação. A verdadeira liderança espiritual volta os olhos do povo de Deus para o Senhor e sua grandeza.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.28).
    2. A dimensão da abertura do Jordão
      “Abriu-se (…), um vau de mais de vinte quilômetros para que um milhão de israelitas passassem. Os sacerdotes foram à frente e, quando chegaram no meio do leito do rio, pararam. E, depois, todo o povo atravessou. Note o detalhe no final do versículo 16: ‘Então o povo passou bem em frente de Jericó’. Por que Deus escolheu aquele lugar? Para que o povo de Jericó visse. Para que os inimigos vissem o que Deus estava fazendo.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.73).
    3. Atrás da arca da aliança
      “A arca era símbolo de habitação do Santo; c.f. Números 7.89. A distância de dois mil côvados era aproximadamente a da margem exterior do Jordão até o leito interior, de el-Ghôr a ez-Zôr. Desse modo, o povo ainda estaria na margem exterior quando os pés dos sacerdotes tocassem a margem das águas (ver o v. 8 [Js 3]).” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.92).
    4. Lições do Jordão
      “Toda essa narrativa histórica é mais do que uma história para nós, pois dela podemos aprender valiosas lições. Há um elemento histórico aqui que não se repete. Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, e pode abrir ao meio qualquer rio brasileiro para que seu povo passe sem molhar os pés, mas ninguém espera que ele faça isso hoje. A travessia do Jordão foi um fato histórico que não se repete, pois Deus a realizou com a intenção salvífico-redentora. O episódio faz parte dos atos poderosos de Deus na história da redenção, em que ele manifesta sua glória.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, Ibidem, p.74).
    5. O memorial do Jordão
      “Essas doze pedras empilhadas eram uma lembrança daquilo que Deus havia feito por seu povo. Os israelitas acreditavam na importância de ensinar a geração seguinte sobre Jeová e seu relacionamento especial com o povo de Israel (Js 4:6) (…). Para algum incrédulo, doze pedras empilhadas não passavam de um monte de pedras, mas para um israelita que cria em Deus, era uma lembrança constante de que Jeová era seu Deus, operando maravilhas em favor de seu povo.” (Ibidem, p.30).

Perseguição na Bolívia

Vamos orar por nossos irmãos naquele país

Nota da Igreja Adventista da Promessa sobre o
Artigo 88 do Código do Sistema Penal na Bolívia

Uma imensa polêmica está estabelecida na Bolívia, com a promulgação do Código Penal daquele país. Ocorre que o artigo 88 declara que é passível de prisão de 7 a 12 anos quem o infringir. No item 11 desse artigo é declarado o seguinte: “Recrutamento de pessoas para a sua participação em conflitos armados ou em organizações religiosas ou de culto”. A partir dessa lei, autoridades nacionais de outros segmentos da sociedade se uniram a líderes religiosos na defesa do que entendem estar em risco, a saber, a liberdade religiosa.
Após analisar as primeiras reações das principais lideranças religiosas bolivianas, tanto por meio das mídias tradicionais como das redes sociais, a Igreja Adventista da Promessa do Brasil vem manifestar-se publicamente, afirmando que:
• Entende ser a liberdade religiosa um valor universal, como está descrito na Declaração Universal dos Direitos Humanos, e que, portanto, toda tentativa de inibi-la é grave violação à dignidade humana;
• Entende ser importante que os crentes em Jesus na Bolívia estejam dispostos a defender esses valores, mas devem fazê-lo de forma ordeira e positiva, com prudência e diálogo;
• Entende, porém, ser muito mais importante e frutífero que os seguidores de Jesus tenham consciência bíblica dos tempos proféticos descritos nas Escrituras Sagradas, sobretudo, nas palavras do próprio Senhor da Igreja, Jesus Cristo, que assim declara:
Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome. E vos acontecerá isto para testemunho.” (Lc 21:12 e 13)
Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.” (Mt 24:8 e 9)
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” (Mt 5:10-12)
• Entende que, conquanto o diálogo da igreja com as autoridades humanas sejam importantes em tempos de perseguições religiosas, as palavras de Jesus é que devem ser as balizadoras das atitudes da igreja;
• Entende que Jesus alerta seu povo sobre a inevitável perseguição globalizada, que será deflagrada contra a igreja por todos os poderes humanos na Terra, antes de sua eminente e poderosa volta para buscar o seu povo;
• Entende que, conforme as Escrituras Sagradas e a história, a igreja torna-se ainda mais forte e vitoriosa sempre que acossada por perseguições;
• Entende que a liderança da igreja de hoje não deve cometer o erro grave de querer servir a Deus em ambientes sempre calmos, e, pior, recusar-se a enfrentar ventos contrários ou enfrentá-los com armas carnais;
• Entende que a igreja dos dias atuais talvez precise de experiências que demonstrem que ela, de fato, é fiel a seu Senhor, a ponto de arriscar a sua própria vida, como declara a Palavra de Deus, se for preciso;
• Entende que Jesus Cristo é Rei dos reis e Senhor dos senhores, e que, por isso, é competente para cuidar de sua igreja em todos os povos, tribos, línguas e nações, como nos garante a Palavra: “Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”(II Co 4:9);
• Entende que, diante dessas e de muitas outras verdades das Escrituras Sagradas, é dever dos adventistas da promessa e demais seguidores de Jesus na Bolívia unirem-se em oração e clamor, com jejuns e choro, ante o trono da graça, onde está Jesus, à direita do Pai, intercedendo por seu povo.
Certamente quem prevalecerá não são os homens, mas o Filho do Homem, “… o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre.” (Ap 3.7)
A Jesus, honra e glória eternamente, por meio de sua igreja, em todos os lugares do mundo.

São Paulo, janeiro de 2018
Diretoria Geral da Convenção Geral das Igrejas Adventistas da Promessa


Persecución en Bolivia

Oremos por nuestros hermanos en ese país

Nota de la Iglesia Adventista de la Promesa acerca del
Artículo 88 del nuevo Código del Sistema Penal en Bolivia

Una inmensa polémica se estableció en Bolivia, con la promulgación del nuevo Código Penal de ese país. Lo que pasa es que el artículo 88, numeral 11, sanciona hasta con 12 años de cárcel a las personas que lo infringe. En el numeral 11 del parágrafo primero del artículo 88, referido a la trata de personas, está redactado: “a las personas que capten, transporten, trasladen, priven de libertad, acojan o reciban a personas para fines de reclutamiento en organizaciones religiosas o de culto”. A partir de esa ley, autoridades nacionales de otros segmentos de la sociedad se unieron a líderes religiosos en la defensa de lo que entienden estar en riesgo, a saber, la libertad religiosa.
Tras analizar las primeras reacciones de los principales líderes religiosos bolivianos, tanto por los medios de comunicación tradicionales como de las redes sociales, la Iglesia Adventista de la Promesa de Brasil se manifiesta públicamente, afirmando que:
• Considera que la libertad religiosa es un valor universal, como se describe en la Declaración Universal de los Derechos Humanos, y que, por lo tanto, todo intento de inhibirla es grave violación a la dignidad humana;
• Considera que es importante que los creyentes en Jesús en Bolivia estén dispuestos a defender esos valores, pero deben hacerlo de forma ordenada y positiva, con prudencia y diálogo;
• Comprende, además, ser mucho más importante y fructífero que los seguidores de Jesús tengan conciencia bíblica de los tiempos proféticos descritos en las Sagradas Escrituras, sobre todo, en las palabras del mismo Señor de la Iglesia, Jesucristo, que declara:
Pero antes de todas estas cosas, a ustedes les echarán mano, y los perseguirán, entregándolos a las sinagogas y cárceles, llevándolos ante reyes y gobernadores por causa de Mi nombre. Esto les dará oportunidad de testificar“. (Lc 21.12 y 13)
Pero todo esto es sólo el comienzo de dolores. “Entonces los entregarán a tribulación, y los matarán, y serán odiados de todas las naciones por causa de mi nombre.” (Mt 24.8 y 9)
Bienaventurados aquéllos que han sido perseguidos por causa de la justicia, pues de ellos es el reino de los cielos. “Bienaventurados serán cuando los insulten y persigan, y digan todo género de mal contra ustedes falsamente, por causa de Mí. Regocíjense y alégrense, porque la recompensa de ustedes en los cielos es grande, porque así persiguieron a los profetas que fueron antes que ustedes.” (Mt 5:10-12)
• Considera que, no obstante el diálogo de la iglesia con las autoridades humanas sea importante en tiempos de persecuciones religiosas, las palabras de Jesús son las que deben señalar las actitudes de la iglesia;
• Considera que Jesús advierte a su pueblo sobre la inevitable persecución globalizada, que se desencadenará contra la iglesia – por todos los poderes humanos en la Tierra – antes de su eminente y poderoso regreso para buscar a su pueblo;
• Considera que, según las Sagradas Escrituras y la historia, la iglesia se vuelve aún más fuerte y victoriosa siempre y cuando es perseguida;
• Considera que el liderazgo de la iglesia, de hoy, no debe cometer el grave error de querer servir a Dios en ambientes tranquilos, y, aún peor, rechazar enfrentar vientos contrarios o enfrentarlos con armas carnales;
• Considera que la iglesia de los días actuales tal vez necesite experiencias que demuestren que ella, de hecho, es fiel a su Señor, a punto de arriesgar su propia vida, como declara la Palabra de Dios, si es preciso;
• Considera que Jesucristo es Rey de reyes y Señor de señores, y que, por eso, es competente para cuidar de su iglesia en todos los pueblos, tribus, lenguas y naciones, como nos garantiza la Palabra: “Perseguidos, pero no abandonados; derribados, pero no destruidos” (2 Co 4:9);
• Considera que, ante estas y muchas otras verdades de las Sagradas Escrituras, es deber de los adventistas de la promesa y demás seguidores de Jesús en Bolivia unirse en oración y clamor, con ayunos y llanto, ante el trono de la gracia, donde está Jesús a la derecha del Padre, intercediendo por su pueblo.
Ciertamente quien prevalecerá no son los hombres, sino el Hijo del Hombre, “… ‘El Santo, el Verdadero, el que tiene la llave de David, el que abre y nadie cierra, y cierra y nadie abre, dice esto” (Ap. 3.7).
A Jesús, honor y gloria por siempre, de parte de su iglesia, en todas partes del mundo.

Sao Paulo, enero de 2018
Directiva General de la Convención General de las Iglesias Adventistas de la Promesa