Dicas da lição 5 – “Muros vêm abaixo”

Muros vêm abaixo

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Dicas

Música: Para a introdução da lição, comece sua aula cantando com a classe o hino “vem com Josué lutar em Jericó”. Ele é um louvor que mostra como o episódio da queda da muralha, pode motivar o povo de Deus hoje, em sua caminhada.
Vídeo: No item 1, mostre aos seus alunos e alunas, um vídeo em que um arqueólogo explica um pouco das ruínas das muralhas de Jericó. Acesse o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=Pqj4HimDbHY.
Dinâmica: No item 2, distribua folhas de sulfite à classe e pergunte como eles elaborariam um plano de invasão para conquistar Jericó. Peça que levem em conta as características da cidade, conforme o item 1, mostrou. Após, três a cinco minutos, para pensarem, diga para exporem as resoluções e em seguida, explique a classe qual foi a estratégia de Deus e seu significado.

Comentários Adicionais

    1. Informações de Jericó
      “A cidade de Jericó foi reconstruída ao término da Idade do Bronze (em aproximadamente 1550 a.C.), embora numa escala consideravelmente menor que em uma época anterior. A cidade foi fortificada por meio de um muro duplo de tijolos de barro, sendo que a parede interior seguia a direção geral das fundações sobre as quais havia sido erguido o muro do início da Idade do Bronze. Nessa obra foram empregados tijolos de barro, secados ao sol que, ao seu lado do curso desigual dos muros, resultou na natureza irregular das fundações, e em um padrão inferior de construção.” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Tradução de Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.167).
    2. As medidas de Jericó
      “Escavações realizadas em Jericó indicam que a cidade ocupava uma área de cerca de 32,4 km² e eram cercada por duas muralhas paralelas, separadas entre si por uma distância de aproximadamente cinco metros. Foi ao avistar cidades como Jericó que os dez espias israelitas se convencerem de que Israel jamais conseguiria conquistar a terra (Nm 13:28).” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Traduzido de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.39).
    3. Uma vitória para Deus
      “Nessa primeira vitória em Canaã, Jericó foi oferecida a Deus como ‘primícias’ das vitórias vindouras. Era comum os soldados dividirem os despojos de guerra entre si (Dt 20:14), mas não foi o caso em Jericó, pois tudo naquela cidade pertencia ao Senhor e foi colocado em seu tesouro (Dt 13:16; 1 Rs 7:51). Esse foi um mandamento a que Acã desobedeceu, e, posteriormente, sua desobediência causou a derrota e desgraçada de Israel e a morte do próprio Acã e de sua família.” (Ibidem, p.42).
    4. Por que Deus mandou matar os cananeus?
      “(…) a verdadeira questão era aquela da moralidade de Jeová contra os depravados rituais da religião cananita. Não havia nenhuma forma de acomodação entre as duas e se o rígido código de ético de Israel precisava ser estabelecido permanentemente, seria inevitável a eliminação da orgíaca religião cananita. Nem poderia haver qualquer diminuição de esforços na resoluta posição contra a natureza e os rituais aviltantes cultos da fertilidade de Canaã sem que a integridade da religião hebraica fosse imediatamente afetada. Do ponto de vista cultural, a sociedade do Oriente Próximo sofreu poucas perdas quando a decadente civilização de Canaã caiu sob os golpes poderosos dos israelitas invasores. Se tivessem sido completamente exterminados, todo sentido da sua história posterior poderia ter sido completamente distinto.” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Tradução de Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.168).
    5. Para a crueldade do povo, a justiça de Deus
      “Durante pelo menos quinhentos anos, eles [cananeus] haviam ocupados aquelas terras e sacrificavam os seus filhos aos deuses, praticavam a imoralidade e adoravam a natureza em vez de ao Deus verdadeiro. Eram povos cruéis que viviam guerreando entre si. Aquela não era apenas uma guerra de conquista, mas também uma expedição punitiva. Deus estava mandando Israel como chicote e espada para aqueles povos que sempre o desafiaram.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, pp. 114-115).