Dicas da lição 12 – “A história de um guerreiro”

A história de um guerreiro

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Dicas

Divisão em grupos: Se possível, divida a classe em 4 grupos. Cada um deles abordará um dos itens da lição. O professor, nessa aula, irá apenas orientá-los e direcionar o assunto para que não saia do foco. O primeiro grupo comentará o item 1: o preparo do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “o que é necessário para se forjar um líder?”. O segundo grupo comentará o item 2: a liderança do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “Que características não podem faltar em um líder?”. O terceiro grupo comentará o item 3: os tropeços do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “o líder é propenso a falhar?”. O quarto grupo comentará o item 4: o Senhor do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “o líder é totalmente independente?”.
Direcionamento das perguntas: Para responder as perguntas, escolha previamente uma pessoa de cada grupo (esses grupos foram separados na dica anterior). A pergunta 01 ficará com a pessoa escolhida do primeiro grupo, a pergunta 02 ficará com a pessoa escolhida do segundo grupo, e assim por diante.
Oração: Após a leitura do desafio da semana, peça para todos os alunos darem as mãos uns aos outros e fazerem uma corrente de oração com intercessão em favor de toda liderança da igreja de Cristo.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Um guerreiro experimentado
      “Quando o exército de Israel precisava de um líder, Josué foi comissionado para ser o general (cf. Êx 17.8,9). Quando Deus entregou os Dez Mandamentos a Moisés no monte Sinai, Josué era o seu acompanhante (cf. Êx 24.13; 32.17). Ainda jovem, foi encarregado do Tabernáculo quando a idolatria do povo fez com que Moisés o removesse do acampamento (Êx 33.11)”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 24).
    2. Um homem corajoso
      “No começo do seu ministério, Deus disse a Josué em quatro ocasiões: ‘Sê […] corajoso’ (Js 1:6, 7, 9, 18). É preciso ter coragem para ser um líder bem-sucedido e manter-se firme naquilo que se crê. Também é preciso ter coragem para fazer aquilo que Deus quer de nós. Precisamos imitar Martinho Lutero, quando disse: ‘Aqui estou. Não há outra coisa que possa fazer’”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 85).
    3. Um líder de visão
      “Quando foi derrotado em Ai, Josué admitiu sua derrota, buscou o Senhor e, depois, voltou para lá e venceu a batalha. (…) O líder bem-sucedido não é aquele que está sempre certo, pois ninguém é perfeito. Os líderes de sucesso são pessoas que tomam as melhores decisões possíveis e que não desistem quando erram”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 86).
    4. Um servo fiel
      “Josué começou sua carreira como ‘servo de Moisés’ (1.1). Concluiu sua obra na posição de ‘servo do Senhor’ (29). A fidelidade caracterizou toda sua vida. Algumas consequências de uma vida assim estão implícitas na afirmação de que serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué (31). Ao que parece, Israel não produziu outra geração que tivesse sido igualmente fiel ao Senhor”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 80).
    5. Todos o respeitam
      “Os verdadeiros líderes não exigem respeito, eles o conquistam. Ao ler Josué 1:10-18 e ver como os soldados reagiam às ordens de Josué, é impossível não concluir que ele conquistara seu respeito e lealdade. Estava servindo ao Senhor e a seu povo, e os israelitas o seguiram porque sabiam que podiam confiar nele”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 86).

Assembleia da Paulistana

Três batismos no Espírito Santo

No último sábado, dia 17, aconteceu no Tabernáculo Jacui (S. Miguel Paulista, São Paulo) a Assembleia da Convenção Paulistana, com a presença de muitos irmãos e consagrados. Foi uma linda festa de adoração ao Senhor, com a mensagem proferida pelo Pr. Otoniel Alves, diretor financeiro da Convenção Geral , sobre a igreja missional. Ao final, o Espírito Santo agraciou três pessoas com o batismo. O Pr. Hermes Brito, presidente da IAP, também participou do evento.


Quem semeia pouco, colhe pouco

Tempo para tudo – plantar e colher

Certamente, você já conhece o ditado popular: “Quem planta, colhe!”. Sem dúvida, a expressão surge como reflexo de um ensino muito claro nas Escrituras: “…tudo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6.7,8). Também em I Coríntios 9.6, Paulo reforça o ensino: “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará”.
Esta lógica existencial de causa e efeito também foi percebida por Salomão ao ensinar que há tempo para todas as coisas (Ec 3:1). Depois de observar a vida como ela é, o sábio rei reconhece que os prazeres saudáveis da vida vêm da mão de Deus e devem ser desfrutados com responsabilidade (Ec 3:12, 17).
Entretanto, a vida é uma sucessão de momentos e eles nem sempre são agradáveis. Neste texto, vamos refletir sobre os tempos de plantar e colher em sua relação com a vida. Em geral, preferimos o tempo da colheita. Todos queremos experimentar bons resultados no trabalho, ministério e vida pessoal. Esperamos receber um bom aumento de salário, ver o crescimento da igreja e da família. Amamos sentar-nos à mesa para desfrutar de uma boa comida, queremos celebrar a vitória de nosso time de futebol e ouvir uma edificante pregação no culto do fim de semana.
De fato, os tempos de colheita são bons demais. As sensações que nos proporcionam são inesquecíveis. Entretanto, a lógica bíblica também se reflete na vida. Antes da colheita, vem o tempo do plantio. Se nada for plantado, nada será colhido. Por isso, pensar no tempo da semeadura é fundamental para viver o tempo da colheita. Logo, precisamos considerar três princípios para vivermos bem, ambos os tempos.
1 – O tipo da semente. Você não pode plantar morangos e esperar colher pêssegos. De igual forma, não pode levar uma vida carnal e esperar ser um cristão fervoroso e cheio do Espírito. Como disse Josué Gonçalves, “se não gostas do que estás colhendo, olhe para trás e veja o que tu plantastes”. Portanto, semeie para o Espírito. Ore, estude a Escritura, ame o próximo, deleite-se em Deus. Somente a vida no Espírito poderá gerar uma vida abundante.
2 – A quantidade de sementes. Como diria o comentarista esportivo Arnaldo Cezar Coelho, “a regra é clara!”: quem semeia pouco, colherá pouco. Então, semeie tantas coisas boas quanto puder. Trabalhe com afinco, sirva com dedicação a todas as pessoas, evangelize quantas pessoas puder. Como disse o próprio Salomão: “Tudo o que te vier às mãos para fazer, faça conforme as tuas forças… (Ec 9:10a).” Se as sementes que você plantar forem boas, acredite, os resultados podem ser surpreendentes (Mt 13:23).
3 – O desgaste do trabalho. Uma coisa é certa: plantar dá trabalho. Não pense que será um processo simples e agradável. As coisas não são assim desde a queda (Gn 3:19). Os resultados não aparecem de imediato e você deverá ser perseverante e paciente. Novamente, o rei pregador nos ensina: Semeie pela manhã e continue a trabalhar à tarde… (Ec 11:6a).” Não dê chances para a preguiça e o desânimo, pois a recompensa é certa. Veja o que diz o salmista: “Os que semeiam com lágrimas colherão com gritos de alegria. Choram enquanto lançam as sementes, mas cantam quando voltam com a colheita” (Sl 126:5,6 – NVT).
Que tempo está mais evidente para você neste momento de sua vida? Tempo de plantar ou de colher? Seja como for, em certa medida, estamos plantando e colhendo o tempo todo. Hoje colhemos frutos que outros semearam e amanhã, outros se fartarão daquilo que estamos plantando. O importante é que precisamos estar conscientes de que há sempre uma boa maneira de viver qualquer um desses momentos.
Talvez você esteja desgastado pelo intenso trabalho e ansioso por colher bons frutos. Não desanime! Não se canse de fazer o bem, pois no tempo certo iremos colher coisas boas (Gl 6:9). Faça todo o bem que puder, a todas as pessoas que puder, da melhor maneira que puder. É bem provável que isso lhe dará muito trabalho. Mas seja paciente! O tempo de colher sempre chega e você poderá sorrir de alegria.

Pr. Silvio Gonçalves é vice-diretor da Convenção Regional Paranaense e pastor responsável pela IAP em Paranavaí (PR).

Referência
GONÇALVES, Josué. 37 Qualidades do Líder que ninguém esquece. São Paulo: Editora Mensagem para Todos, 200