Dicas da lição 7 – "Jesus, o nosso paradigma"

Jesus, o nosso paradigma

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Dicas

Dinâmica: Papel sulfite, caneta ou lápis
Esta dinâmica deverá ser utilizada durante a exposição do item 2. Sua mensagem. O professor deve levar ler os textos de Mc 4:26-29 e Mc 1:15. Os referidos textos enfatizam o REINO DE DEUS. A seguir, separe três grupos entre os participantes do estudo e distribua três questões. Para ganhar tempo, prepare-as antecipadamente.
Cada grupo fará um pequeno texto, respondendo as seguintes perguntas:
1º Grupo: O que eu devo fazer como Jesus fez, para chegar no Reino? (caminho a percorrer).
Este grupo deve convencer os presentes, citando várias ações que conclua a chegada no referido lugar.
2º Grupo: O que eu devo fazer como Jesus fez, para viver no Reino? (morar eternamente no Reino).
Este grupo deve convencer os presentes, citando várias decisões (de ações, escolhas, diversas abdicações aqui, visando o conforto e a felicidade de morar eternamente no Reino.
3º Grupo: O que eu devo fazer como Jesus fez, para ajudar o próximo a chegar no Reino também?
Este grupo deve convencer os presentes sobre a importância de falar sobre o evangelho, citando a alegria de encontrar no Reino, almas que foram salvas através de sua pregação.
Após a explanação dos grupos o professor pode premiar o grupo que teve os melhores argumentos ou todos os que participaram da atividade.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_07.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. Jesus nos ensina a viver em missão no mundo
    “Há, na oração de Jesus [em João 17], quinze referências a “o mundo”, o que indica que uma das suas maiores preocupações era como o seu povo haveria de se relacionar com o mundo, ou seja, à sociedade não-cristã ou ao secularismo sem Deus. Ele apontou para o fato de que eles lhe haviam sido dados “do mundo” (v. 6), mas que não deveriam ser tirados do mundo (v. 15); que eles ainda estavam vivendo no mundo (v. 11), mas não deviam ser do mundo (v. 14b); que seriam odiados pelo mundo (v. 14a), mas que, mesmo assim, eram enviados ao mundo (v. 18). Este é o relacionamento multifacético da igreja com o mundo: viver nele, não pertencendo a ele, odiada por ele e enviada a ele. Quem sabe a melhor maneira de se compreender isto seja que, ao invés de “afastamento” e “conformação”, que são atitudes erradas em relação ao mundo, a atitude correta é a “missão”. Com efeito, a igreja só poderá fazer missão no mundo se ela evitar as duas trilhas falsas. Se nós nos retirarmos do mundo, a missão se fará obviamente impossível, já que perdemos contato com ele. Da mesma forma, se nos amoldarmos ao mundo, será impossível fazer missão, já que perdemos o nosso limite”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.292,293)
  2. Separados do mundo para servi-lo, como Jesus fez
    “O mais impressionante [em João 17] é que, embora nós vivamos «no» mundo (v. 11), somos, no entanto, enviados «para» o mundo (v. 18). Mas é isso mesmo. É completamente possível haver cristãos que vivem no mundo sem que tenham a mínima participação na missão de Cristo. A oração de Cristo por seu povo aqui é que o Pai nos “santifique” pela sua palavra da verdade (v. 17), ou melhor, que nós sejamos “verdadeiramente santificados”, assim como Cristo, que santificou-se a si mesmo por nós (v. 19). Mas que santificação é essa, poderíamos nos perguntar, se ela é uma santificação em que o próprio Cristo participou? Como é que se pode dizer que o Cristo sem pecado santificou-se a si mesmo? A resposta está certamente no fato de que a santificação tem dois aspectos complementares, um negativo e outro positivo. Ser santificado é ser separado do mal em todas as suas formas. É isto que nós costumamos pensar quando usamos a palavra “santificação”. Mas ser santificado é também ser separado para o ministério específico para o qual Deus nos chamou. É neste sentido que Jesus separou-se a si mesmo por nós, a saber, para vir ao mundo a fim de nos buscar e salvar”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.293)
  3. Jesus: Exemplo de missão
    “Nós também fomos “santificados”, ou separados para a nossa missão no mundo. De fato, nós podemos ser descritos como ‘separados do mundo para estar a serviço do mundo’. No versículo 18 [de João 17] (assim como em João 20.21) Jesus traça deliberadamente um paralelo entre sua missão e a nossa: ‘Assim como tu me enviaste ao inundo, também eu os enviei ao mundo’. Em que sentido, pois, Jesus pretendia que sua missão fosse o modelo para a nossa? Existem, evidentemente, diferenças substanciais. O fato de ele ser enviado ao mundo requer tanto a encarnação quanto a expiação, embora nenhum de nós seja Deus para se ‘tornar carne’ ou morrer pelos pecadores. Não obstante, o fato de sermos enviados ao mundo, assim como ele, haverá de moldar a nossa compreensão de missão”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.293,294)
  4. Ir para o mundo como fez Jesus
    “Ele [Jesus] nos diz que fazer missão implica entender-se sob a autoridade de Cristo (nós somos enviados, não nos voluntariamos); renunciar a privilégios, segurança, conforto e distância, à medida que mergulhamos no mundo de outras pessoas, assim como ele veio fazer parte do nosso mundo; humilhar-nos e tornar-nos servos, tal como ele fez; suportar a dor de sermos odiados pelo mundo hostil para o qual somos enviados (v. 14); e compartilhar as boas novas com as pessoas lá onde elas se encontram. […] Nada é mais importante para a redescoberta da missão da igreja (onde ela se perdeu) ou para o seu desenvolvimento (onde ela está enfraquecida) do que uma visão renovada, clara e abrangente a respeito de Jesus Cristo. Quando ele é aviltado e especialmente quando é negado na plenitude de sua incomparável pessoa e obra, a igreja fica sem motivação e sem direção, nossa moral se esfacela e nossa missão se desintegra. Mas quando vemos Jesus, isto nos basta. Nós temos toda a inspiração, incentivo, autoridade e poder de que necessitamos”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.294, 398)