Proclamação integral

Temos que mostrar para as pessoas o Deus que muda histórias
O Pr. Fernando Duarte, superintendente da Convenção Noroeste Paulista, fala neste momento sobre a “Proclamação Integral”.
Ele começou contando como, aos quatro anos, ele testemunhou o pai ser assassinado. Mas foi então que uma vizinha convidou a mãe para ir a uma igreja e eles encontraram Jesus.
Contou vários testemunhos de pessoas que conheceram Jesus e estão chegando na igreja local que ele pastoreia. “Deus está chamando a igreja para reconectar pessoas”.
“As pessoas estão se achegando na igreja aflitas, desesperadas, e precisam saber que em Jesus há uma nova história.”

Uma igreja para a cidade

Pr. Caio Batista fala sobre como ser uma igreja relevante na cultura urbana
 
“Quando assumi a igreja que pastoreio, em Sorocaba (SP), e fui buscar casa para morar, percebi que ninguém perto da igreja a conhecia, mesmo ela estando há 47 anos no bairro.”, contou o pr. Caio Batista, da Igreja Presbiteriana.
“Hoje, na cultura das cidades, as pessoas só são atraídas para a igreja quando tem problemas. A cultura tem seus ídolos, e um deles, é o próprio indivíduo.”
“Temos que entender que as pessoas estão consumindo informação, teologia, pela internet, precisamos nos contextualizar.”
“Em toda cultura, existe a marca do belo e existe a marca do pecado.”

O Evangelho entre os surdos

Grupo está entre os menos evangelizados do Brasil
“Entre os grupos de povos menos evangelizados no Brasil, estão o povo surdo, com uma população de 9 milhões e menos de 2% evangelizados.” A afirmação é do Pr. Wilson de Carvalho, que ministrou a trilha sobre “A Proclamação do Evangelho e a Inclusão”, colocando como um desafio para nós, cristãos.
“Quando nasce um surdo, a família não busca se adaptar a ele, pelo contrário, ele é que, muitas vezes, fica como estrangeiro dentro de casa”.

O desafio de tornar a pregação relevante

Na sala Jaspe, o pastor Alexandro Jorge da Silva teve o desafio de ministrar a trilha ‘Pregação bíblica relevante’.
O pastor Alex citou algumas das críticas atuais mais comuns às pregações, como argumentos fracos, ilustrações mal aplicadas, fala prolixa, chuva de versículo, falta de paixão, entre outras.
“O desafio não é mudar o Evangelho, mas tornar a pregação relevante”, afirmou.
O ministrante citou o apóstolo Paulo como exemplo de mensageiro que usou a criatividade para quebrar barreiras culturais anti Reino em diversas situações.
A responsabilidade do pregador em fazer que o Evangelho seja compreendido foi frisada pelo pastor. Responsabilidade com a verdade e com o público.

Missão no contexto estudantil

Neste último período de trilhas, a Gilvânia Ramos, mais conhecida como Vaninha, fala sobre ‘Missão no contexto estudantil’.
Formada em Letras, Vaninha faz parte da Aliança Bíblica Universitária – ABU desde 2006, e é a primeira representante da Adventista da Promessa nessa missão.
Relembrando o ‘Ide’ de Jesus, a ministrante ressalta que todos são chamados e podem ser missionários. “Somos responsáveis por fazer missão onde estivermos”, enfatiza.
Vaninha explica que o lema dessa missão é ‘estudante alcançando estudante’, já que é  muito mais fácil um estudante pregar o Evangelho a outro na própria rotina de estudos, ao invés de precisar chamar um pastor, por exemplo.
 

Tim Carriker fala sobre A Identidade Missional da Igreja

Obreiro da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil há mais de 30 anos e doutor na Escola de Estudos Interculturais do Seminário Teológico Fuller, Tim Carriker ministrou a trilha ‘A identidade missional da Igreja’ no auditório.
Com base nas passagens bíblicas de Romanos 13 e Atos 21, ele destacou os dois valores fundamentais da igreja missional no Novo Testamento:
O amor em ação
A vivência da igreja local pela graça de Deus
“Que a gente saia daqui movido pelo Espírito de Deus. Que possamos demonstrar o amor concreto e viver essa graça que o Senhor demonstrou a nós em Cristo Jesus”, finalizou.

Lançamentos do ministério de mulheres

Livro sobre Discipulado e nova edição de O Clarim
Neste Congresso de Missões, o Ministério de Mulheres da IAP está lançando dois títulos que toda mulher cristã deve ler: o livro Discipulado entre Mulheres e a nova edição da revista O Clarim.
De autoria da teóloga Paula Coatti, que participou do Congresso de Educação no ano passado, o livro tem o prefácio da missionária Durvalina Bezerra, que falou pela manhã. Paula analisa o modelo de discipulado feminino a partir das relações familiares, conceituando o feminino e masculino
Aqui no evento, está sendo feito a pré-venda do livro. Ou seja, a pessoa interessada adquire o livro e recebe daqui 20 dias em sua casa, sem custo de correio, pelo valor de R$ 30,00.
Já a revista O Clarim traz na capa o relevante assunto: Relacionamentos Abusivos – Precisamos resgatar o valor da mulher na visão de Deus. Há matérias também sobre fakenews, o “jeitinho brasileiro” e sexo antes do casamento. Não deixe de comprar. R$ 12,00 mais custos de correio. Mas vc pode pedir para alguém adquirir aqui no Congresso mesmo, para economizar os custos de correio.

Missão da liturgia no culto

Após o almoço, a programação voltou com a ministração do louvor com a banda Na Proa, da convenção oeste paulista, e palavra com o pastor Newton, da convenção paranaense.

O pastor Newton fala sobre a missão da liturgia na igreja, destacando a importância de cada elemento do culto (invocação, confissão, adoração, proclamação, entrega) ser de fácil compreensão ao nã0-crente.
Ele lembra que em cada lugar a linguagem pode ser diferente e que também é preciso estar atento a ela. “Precisamos adaptar nossa comunicação”, afirma.
 

A revitalização de igrejas

“Igreja é a comunidade de discípulos de Jesus”
 
O Pr. Felipe José, da IAP de Santana, conduziu a trilha sobre “Revitalização de Igrejas”.
“Igreja é a comunidade de discípulos de Jesus, sendo assim, revitalizar igrejas é revitalizar pessoas!
Um processo de revitalização da igreja, inicia com um  reconhecimento honesto do vazio de propósito.
O processo de revitalização começa na vida dos líderes da igreja.”

A missão de ser e fazer discípulos

No segundo período de trilhas deste sábado, o pastor Silvio Gonçalves, ministrou ‘A missão de ser e fazer discípulos’ no auditório.
Ele falou sobre os desafios de produzir discípulos para Jesus nas igrejas locais.
O pastor listou cinco atitudes que a liderança deve adotar nesse processo de discipulado:
Seja intencional e organizado
Estabeleça um processo de discipulado
Organize atividades em torno do processo
Alinhe os ministérios em torno do processo
Mantenha o foco
Silvio também ministrou sobre a missão de ser igreja, frisando a necessidade de ser uma comunidade de amor em Cristo e pregar Jesus pela forma como vivemos. “Antes de fazermos coisas como igreja, Deus espera que sejamos igreja”, exclamou.
“Que Deus nos ajude a ser a igreja que Ele quer que sejamos!”

O Reino de Deus deve ser anunciado mesmo nas calamidades

Ms. Analzira Nascimento fala de sua vocação missionária em meio à guerra na Angola
 
Ela viveu durante 17 anos em Angola (África), durante uma terrível guerra civil., atendendo um chamado do Senhor para ser missionária e enfermeira, atendendo muitas pessoas na catástrofe.
“Eu estava aqui no Brasil numa reunião, só levava não, estava pensando em desistir de tudo. Numa igreja que fui visitar, Deus usou uma pessoa e me disse: você é minha missionária, vai para um povo que não me conhece, vai sofrer lá, vai pensar que eu te abandonei.”
“Terminei o noivado e entendi que Cristo é o meu marido. Vocação é isso, é sangrar muitas vezes, chorar, mas é lindo porque entendemos que é isso o que Deus tem para nós.”
“Uma vez fiz uma cirurgia, ao lado de um pai, com um fuzil na mão. Pela graça de Deus, consegui retirar a bala e o menino sobreviveu. Espalhou-se que eu era doutora…kkkk”
“Eu dirigia um seminário, e várias vezes, alunos meus foram levados para a guerrilha. Eu pedia ao comandante para libertá-los, e pela graça de Deus, sempre dava certo. ”
“Uma vez estava sob um intenso bombardeio, entreguei minha vida a Deus e achei que morreria naquele dia. Mas ele me disse: vc vai viver para contar.”
“A visão de Deus não é resolver o problema do Brasil primeiro, mas é cuidar de todos. Temos que pensar nos povos que estão sofrendo.”
“Missão é tudo o que Deus está fazendo para cumprir seus propósitos com a criação.”
Ela citou o compromisso do Movimento Lausanne, que inclui fazer convergir a Cristo todas as coisas. “Se a igreja resiste à intenção de Deus, se torna desobediente.”
“Diante das crises, a igreja tem o compromisso de mostrar o evangelho de Cristo aos povos.”
A ONU foi retirar os estrangeiros, ela orou chorando, pedindo a Palavra de Deus, e Ele respondeu: “eu não sei o que escolher , se eu vou com Cristo, ou se fico, mas se ficar, produzo frutos.”

"O chamado envolve complexidade"

‘Quero ir para o campo missionário’ é a trilha ministrada pelo pastor Osmar Pedro, diretor da Junta de Missões, nesse segundo período de trilhas.
Vestido com uma túnica moçambicana, o pastor fala sobre a insegurança, os temores e as dúvidas que o chamado missionário envolve. “O chamado envolve complexidade”, afirma.
Como exemplo, Osmar citou o chamado de Gideão e a forma como Deus tratou com a insegurança e as questões dele.
“Deus vai sempre trabalhar de forma cuidadosa conosco”, frisa o pastor.
O diretor da Junta de Missões lembrou que o chamado missionário não é apenas para pastores, mas também trata-se de chamado vocacional. Ele destacou que cada pessoa pode ser chamada para o trabalho missionário em sua área de formação, usando as habilidades e capacidades específicas para o trabalho de campo.
 

Louvor missional

A música da igreja não pode ser excludente nem reproduzir a mentalidade de gueto
 
O Pr. Samuel Braz ministra a trilha sobre “O Louvor Missional”, destacando a importância do louvor na igreja atrair as pessoas  e não afastá-las.
Ele lembra o conceito de Tim Keller, de que “estabelecemos melhor o culto coletivo quando levamos em conta a Bíblia, o contexto cultural e a tradição histórica da igreja”.
“A Bíblia fala em louvor, mas não fala qual método ou ritmo; a Bíblia não diz quantas vezes devemos repetir,  e também não diz se devemos ter emoção no louvor ou não.”
“O louvor missional não pode ser excludente, não pode reproduzir a mentalidade de gueto (o que cantamos é de Deus, fora disso, tudo é do diabo), não pode se distanciar do paradigma da missão, não pode induzir à sacralização (uma música é mais santa que a outra).”
 

Missão Integral para Crianças e Adolescentes

Na sala Jaspe, Regina Accioly ministrou a trilha ‘Missão Integral com Crianças e Adolescentes’.
Ela frisou que essa é a Missão que evangeliza, Missão que discipula, Missão que traz transformação.
Regina relata que costuma ensinar que o ministério infantil é um tripé, pois evangeliza a criança, ensina e a prepara para servir.
“A dicotomia entre missões e atendimento social é fruto de compreensão limitada do evangelho”, afirma. Missão integral atende à pessoa por completo.
Regina encerrou a trilha com um vídeo sobre o chamado de Moisés e se dirigiu a todos: “Vocês têm um trabalho forte de missão daqui pra frente”

Louvor missional e a mensagem dentro da cultura

Na trilha O Louvor Missional, o pastor Samuel Braz fala sobre a interação com a cultura para a evangelização, principalmente na área musical.
A música é uma das ferramentas mais comuns, tanto na liturgia cristã quanto na pregação do Evangelho.
Por esse motivo, Samuel destaca os pontos positivos e negativos da interação com a cultura.
A exemplo do apóstolo Paulo em Atenas, o pastor frisa que é possível pregar a mensagem dentro da cultura.

Batalha espiritual

Ms. Durvalina fala sobre a guerra no campo missionário
 
“Quando fazemos missões, estamos levando a luz de Cristo para as pessoas e isso envolve combate com o reino das trevas” define a ms. Durvalina Bezerra, que fala agora pela manhã no Congresso de Missões, sobre “Batalha Espiritual no Campo Missionário”.
Ela não enfoca apenas a necessidade da expulsão de demônios, mas a guerra que se trava na vida pessoal, no campo das tentações.
“Batalha espiritual não começou com Jesus aqui na terra, mas a malignidade foi despojada do seu poder na vinda de Cristo.”