Viva a Revolução

A História da humanidade é repleta de revoluções: Revolução Russa, Revolução Chinesa, Revolução Industrial e assim por diante. Toda revolução tinha um objetivo romper com o sistema vigente e propor uma nova forma de viver. Dentre os revolucionários, que são aqueles que aderem à revolução, aparecem os líderes, os mártires e os símbolos.

As evoluções mudaram a história da humanidade sejam em relação a comportamentos, relações de trabalho ou formas de governos. Somos a civilização que chegou até aqui por causa das revoluções históricas que aconteceram. Somos fruto das revoluções e vamos continuar revolucionando o mundo até o seu desfecho. Mas a pergunta que eu tenho é: que tipo de revolução vale a pena seguir?

A partir desta pergunta eu tenho que olhar criticamente a revolução e perguntar: O que essa revolução defende? Quais rupturas ela propõe? Quem é o seu líder? E aonde ela vai nos levar?

Então, permita-me propor uma revolução a você. Uma que defende uma mudança radical de vida.  Que nos provoca a romper imediatamente com o sistema no qual estamos inseridos. Cujo líder quebrou os paradigmas de sua época falando a respeito de igualdade sexual (homem e mulher tem os mesmos direitos e deveres), defendeu a reinserção social, distribuiu comida para os que nada tinham e delatou a corrupção e suas as obras faraônicas. Como todo mártir de revolução o líder foi perseguido, açoitado, escorraçado, enxotado, criticado pelo seu discurso, chamado de fraude, foi preso e morto exemplarmente. Cristo foi, e é o grande líder revolucionário, Ele propôs uma vida nova, Ele que incomodou aqueles que viviam no sistema vigente na época.

Uma ruptura com o sistema é o que Paulo insiste em Efésios 4:17-20“Assim, eu lhes digo, e no Senhor insisto, que não vivam mais como os gentios, que vivem na futilidade dos seus pensamentos. Eles estão obscurecidos no entendimento e separados da vida de Deus por causa da ignorância em que estão devido ao endurecimento dos seus corações. Tendo perdido toda a sensibilidade, ele se entregaram à depravação, cometendo com avidez toda espécie de impureza.Todavia, não foi assim que vocês aprenderam de Cristo”.

Ele esta insistindo para que a gente rompa em definitivo com o pecado, com a vida mundana, mudando completamente a forma de pensarmos. A proposta é que mudemos a nossa forma de pensar, porque no pecado os pensamentos estão obscurecidos pela ignorância e tal ignorância nos separa de Deus. A ignorância de nossa mente petrifica nossos sentimentos e emoções direcionados a Deus tirando o nosso limite moral e nos entregando de corpo e alma a toda espécie de depravação, ou seja, nos entregamos completamente ao pecado.

Por tudo isso se faz necessário uma revolução, tem que haver a mudança de mentalidade e comportamento. Devemos nos inconformar com o sistema vigente (pecado) e buscar uma vida em outros padrões.

Paulo, o revolucionário, nos versículos de 21 a 31 do capitulo 4 de Efésios, mostra o que é viver a revolução, ele mostra que nesta revolução devemos nos parecer com Jesus o grande líder e símbolo desta revolução. Ele afirma que os revolucionários são diferentes, são verdadeiros, são controlados emocionalmente, são honestos, não ofendem, são de bem com a vida. Resumindo fazem a diferença onde estão, são notados pelas suas características e não pela forma de vestir-se. Os revolucionários são capazes de influenciar pessoas pelo seu modo de vida, até porque esse modo de vida deve ser uma imitação da vida de Jesus.

Por fim em Efésios 4:32 Paulo afirma: “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo”. Todo esse movimento revolucionário só é possível porque fomos perdoados através de Cristo.

Perdão que foi pela graça e que não foi de graça. Foi pela graça porque Deus em seu amor manda seu filho a fim de se sacrificar por nós e pagar o preço do pecado que nos era devido. Não foi de graça porque custou à vida de Jesus, o mártir desta revolução, o homem que até então havia curado alimentado, dado dignidade e confortado as pessoas. Jesus que não havia cometido pecado algum foi morto pelos nossos pecados, assumiu a nossa condenação. A sua morte na cruz foi o sucesso da revolução. Foi na cruz que conseguimos ver a nossa real situação e romper com o sistema vigente. Mas é através da ressurreição de Cristo, três dias após sua morte, que tenho esperança de viver a revolução proposta por Ele.

A graça no perdão presidencial

O Supremo Tribunal Federal interrompeu, no final da tarde de ontem, o julgamento do indulto presidencial de Natal, editado por Michel Temer em 2017, que determinou que o preso que tiver sido condenado por crimes que não representem grave ameaça à sociedade e tiver cumprido, se for réu primário, 1/5 da sua pena até 31 de dezembro de 2017, teria a sua pena extinta e ganharia a liberdade.

A votação foi suspensa após um pedido de vista do ministro Luiz Fux, mas o resultado parcial de 6 votos a 2 sinaliza que o decreto provavelmente será mantido.

O indulto é uma espécie de perdão previsto na Constituição, e é praticado ano a ano sem muitos questionamentos. Na edição de 2017, no entanto, o assunto chegou ao STF porque o decreto incluiu os crimes do colarinho branco, como corrupção, lavagem de dinheiro e peculato. O que significa, na prática, que ao menos 22 condenados no âmbito da Operação Lava-Jato poderiam sair da cadeia.

A indignação foi geral na internet, inclusive entre os cristãos, com diversas manifestações contrárias ao decreto, porque pessoas como Eduardo Cunha, José Carlos Bunlai, João Claudio Genu e Jorge Argello, por exemplo, podem voltar pra casa numa boa e passar a viver como se nada tivesse acontecido antes. Deltan Dallagnol, um dos procuradores da Força Tarefa da Lava Jato, chegou a pedir a internautas que se posicionassem contra a manutenção das regras de 2017.

Num certo sentido, e sem considerar eventuais motivações pessoais, o perdão presidencial imita a graça redentora de Jesus Cristo na medida em que fecha os olhos às ilicitudes, trambiques e falcatruas para abraçar os infratores, sob certas condições.

Mas é só uma imitação mesmo, porque, no caso de Jesus, ao reconhecê-lo como Salvador e Senhor, o perdão é concedido incondicionalmente, não importando o tipo de delito, a extensão dos danos, a quantidade de prejudicados ou mesmo a resistência dos que se opõem a admitir que alguém que tenha praticado o mal possa merecê-lo.

A graça de Jesus liberta em caráter definitivo, declara que o condenado está justificado, tornando-o apto ao convívio com Deus e com as outras pessoas, e impulsiona o perdoado a aproveitar a nova oportunidade ao recomendar: siga a sua vida, procure não errar mais e se esforce para viver de maneira digna (Jo 8:11, Rm 6:13, Fp 1:27, Ef 4).

Qual é a graça de tudo isso? A graça é que o decreto presidencial pode até livrar alguém da cadeia, mas só o perdão de Jesus pode libertar de fato as pessoas da condenação eterna e de uma vida infrutífera e medíocre.

Se o resultado dessa votação no STF devolver algumas pessoas ao convívio social e famíliar, meu desejo é que elas aproveitem a oportunidade para mudar de vida.

“Só quem conhece a grandeza do perdão que recebeu
entrega em amor todo tesouro seu
para adorar a Deus”
Fernanda Brum (Comp.: Alda Célia)

Duas multidões – um salvador entre elas

“… Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão. Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela” – Lucas 7:11-12

De um lado uma multidão que acompanhava Jesus; uma multidão que já havia encontrado Sua compaixão e Seu cuidado; uma multidão que já tinha encontrado o amor desse Jesus que se importa… de um lado luz, a presença de Deus, paz, salvação, vida!

Do outro lado, uma multidão marcada pela dor, pela tristeza; uma multidão que conhecia a morte, acostumada ao cortejo fúnebre; uma multidão presa a uma realidade de escuridão e lágrimas. O que une essa multidão é a dor! É a tristeza. Elas estão juntas em solidariedade a uma mulher, viúva e que agora perdera seu único filho. Eles tentavam confortar uma mulher sofrida, triste, com o coração em pedaços pelas perdas da vida! Muitas lágrimas já tinham sido derramadas pelo marido e agora, sua única companhia, sua única alegria, seu único filho, morre!

Entre elas um momento transformador… entre elas uma ponte… entre elas uma voz que precisava ser ouvida… uma voz de autoridade, uma voz de vida, uma voz de amor! Entre elas estava JESUS de Nazaré, o Salvador!
Jesus é a ponte! Ponte entre um caminho de lágrimas de alegria, ao invés de lágrimas de tristeza; ponte entre escolhas eternas, ao invés de passageiras; ponte entre a vida e a morte; ponte entre a luz e as trevas. Pois Ele “…nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado, em quem temos a plena redenção por meio do seu sangue, isto é, o perdão de todos os pecados” – Colossenses 1:13-14

Há ainda uma coisa mais a observar: no episódio das multidões se encontram a dois filhos únicos. Um o filho único da viúva e outro o filho único de Deus! O primeiro estava morto e com certeza muito disposto a viver, mas não tinha condição nenhuma, nem de enxugar as lágrimas da mãe… nele não havia força alguma, sabedoria alguma… ele era só mais um filho amado que uma mãe perdia. O último estava vivo, mas disposto a morrer. Morrer não para que aquele garoto ressuscitasse para uma vida ainda aqui neste mundo, mas disposto a morrer para que aquele garoto pudesse ter uma vida eterna! Sem mais lágrimas, sem mais dores sem mais doenças! O filho único vivo perfeito, morreria para que você e eu pudéssemos crer na Sua cruz e na salvação que dela vem!

Ele é a ponte, ele é a conexão… Ele é o que diferencia uma multidão da outra! Onde Ele está a multidão se alegra… enquanto Ele não chega a outra multidão chora! Mas o encontro das duas multidões estranhas entre si dura pouco… dura somente o tempo das palavras poderosas de Cristo! “Garoto, levanta!”.

As multidões antes tão diferentes, agora andam juntas. As lágrimas agora compartilhadas são de alegria completa… uma mãe que recebe o único filho de volta… uma multidão que recebe a salvação através de Cristo Jesus…

Isso me lembra outra multidão! Lá não haverão duas! Lá só haverá uma!Uma grande multidão também! Cheia de alegria! Pra sempre!

O alimento

Todos nós, seres humanos, necessitamos diariamente de água, de alimento, de exercícios e de vários cuidados para nos manter saudáveis. Da mesma forma, precisamos também de carinho, de afeto, de amor e de atenção para nos deixar mais estáveis. Mas, o alimento espiritual diário é o essencial para que sejamos pessoas equilibradas de forma integral.

Vemos que não basta ser forte fisicamente ou emocionalmente estável, se o espírito não estiver bem preparado. Muitos são fortes como Sansão, mas apenas fisicamente, porque emocionalmente e espiritualmente estão enfraquecidos.

É importante cuidar do corpo sim, mas muito mais importante ainda é cuidar da alma e do coração. Como fazer isso afinal? Alimentando-se diariamente de leitura da Palavra, da oração e da prática do bem. É isso mesmo! Na Palavra de Deus encontramos paz, alento, encorajamento, descanço e esperança! Na oração, falamos intimamente com o nosso melhor amigo, Jesus Cristo o Salvador do mundo! E na prática do bem, porque precisamos exercitar o amor ao próximo, amar sem esperar recopensas terrenas, ter atitudes de compaixão, demonstrar através da ação o que é ser um verdadeiro cristão!

Não perca seu precioso tempo, com “lixo” cibernético, com livros que não te acrescentam em nada, com bate papos desnecessários. Alimente sua mente com o que é bom, com o que é essencial para uma vida sadia, plena, abundante de amor, paz e esperança.

CELEBREMOS A PÁSCOA! – Parte 1

Calma… Não me julgue antes de terminar de ler este artigo. Sei que a páscoa chamada “cristã” tem muitos elementos pagãos; isso é fato. Sei, também, que no livro de Atos, que narra os trinta primeiros anos da igreja cristã, não temos nenhum cristão comemorando a páscoa. Sei de igual modo, que Jesus não ordenou esta prática. Ele não pediu para os seus discípulos comemorarem a páscoa, nem como os judeus e nem como é comemorada hoje. Contudo, não temos como negar que nos tempos pós-apostólicos, os cristãos, por iniciativa própria celebravam a páscoa, pois foi nesta época que Jesus sofreu por nós e ressuscitou.

A história mostra que, já no séc. II depois de Cristo, os cristãos celebravam a páscoa. E aqui cabem algumas ressalvas: celebravam não pelos mesmos motivos que os judeus, isto é, para comemorar a libertação do Egito. Celebravam para comemorar a morte e a ressurreição de Cristo. Também não celebravam da mesma forma dos judeus, isto é, numa celebração familiar que incluía uma refeição com ervas amargosas, pães asmos, e com a carne do cordeiro sacrificado no templo, etc. Os cristãos, originalmente, celebravam a páscoa comunitariamente, numa reunião de crentes que incluía o acendimento da vela pascal, orações, leituras das Escrituras e a celebração da ceia do Senhor.

Diante disso, preciso afirmar que é errado dizer que os cristãos só começaram a comemorar a páscoa depois de Constantino (quando a igreja caminhava para se tornar a religião do império e se corrompeu em vários aspectos). Com Constantino veio a decisão oficial pelo dia anual em que ela seria celebrada; e foi a partir daí quese anexou outros elementos vindos de crendices populares e até adaptados de cultos pagãos, como ovo, coelho, etc. Contudo, a celebração da páscoa, entre os cristãos, já existia.

Pois bem, não estou fazendo estas considerações para concluir dizendo que devemos “celebrar a páscoa” como os cristãos primitivos fizeram antes dos elementos pagãos terem sido anexados a celebração. Não, esta não é minha intenção. Apesar de não achar que a mesma seja pecaminosa, Jesus não a instituiu e não vejo razão para celebrarmos a mesma. O caminho que quero propor é outro, à luz do texto a seguir: Pois Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que celebremos a festa, não com fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade (1 Co 5:7-8, grifos nossos).

Paulo diz que Cristo é a “nossa páscoa”, e depois exorta: “celebremos a festa”. Em que sentido o apóstolo quer que “celebremos a festa”? É importante sabermos desta resposta, pois é um mandamento para os cristãos. Não creio que ele faz esta exortação em termos literais. Paulo não está pedindo que os cristãos celebrem a páscoa judaica, senão ele estaria diminuindo o significado da expiação de Jesus, o cordeiro sacrificado de modo definitivo (verdade que ele também abordou neste texto). Na verdade, ele usa a cerimônia da celebração da páscoa entre os judeus como uma metáfora para a vida cristã. Vamos tentar entender esta metáfora?

O contexto de 1 Coríntios 5 é o pecado. Paulo está oferecendo orientações à igreja sobre como agir frente a um pecador imoral que não quer se arrepender. Nas orientações de Paulo este pecador deve ser excluído da comunhão da igreja (v.5), pois um pouco de fermento pode levedar toda a massa (v.6). Ele usa o “fermento” aqui como símbolo do pecado. Na linguagem deste texto, se ninguém tomar atitude contra este irmão, ele vai acabar influenciando outros. Daí entra a imagem da comemoração da páscoa judaica. Paulo diz: Lançai fora o fermente velho… (v.7a). Quando se aproximava a época de comemorar a páscoa, o judeu se livrava de todo o fermento que houvesse em casa, pois junto com a páscoa eles comemoravam a festa dos pães asmos, em que ficavam sete dias sem comer pão com fermento. Tudo isso era feito antes do cordeiro ser oferecido no templo.

Levando-se em conta que o fermento era símbolo do pecado, e este contexto mencionado, não é difícil deduzir o que Paulo está pedindo. Assim como os judeus tinham de se livrar de todo o velho fermento de suas casas e comer pão sem fermento durante sete dias, os cristãos devem se livrar do pecado em sua vida. Devem fazer isto para mostrar que são “nova massa”, isto é, um novo povo em Cristo. A razão? Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado (v. 7b). A expressão “foi sacrificado” indica um ato definitivo e completo. Observe que verdade gloriosa Paulo está anunciando: os judeus se livravam do fermento velho antes de comemorar a páscoa, mas a nossa páscoa já foi sacrificada, definitivamente. Cristo é o sacrifício perfeito. Ele é a solução do pecado no meio do seu povo. Os nossos pecados foram perdoados por ele na cruz, definitivamente. Somos libertos da penalidade do pecado, e estamos sendo libertos de seu poder. Por isso devemos lutar contra o pecado em nossa vida cristã! Apressadamente nos livremos de todo fermento velho!

À luz desta explicação, chegamos à expressão “Pelo que celebremos a festa”. Que festa? Não a páscoa judaica e nem mesmo a ceia do Senhor. Ele está comparando a vida cristã com uma festa da páscoa contínua. Podemos nos alegrar, continuamente, porque Cristo nos limpou dos nossos pecados! “Celebrar a páscoa”, neste texto, é viver esta certeza da vida cristã. Como? Fugindo do pecado (não com o velho fermento), vivendo a nova vida (comendo os asmos da sinceridade e da verdade).

Metaforicamente falando, a vida cristã é uma páscoa contínua. E neste sentido, podemos celebrá-la. Por isso o título do artigo: “Celebremos a Páscoa”. Apesar de não ter problema comer um ovo feito de chocolate, não celebramos esta páscoa de 1 Coríntios 5 fazendo isso. Celebramos Cristo, nossa páscoa, louvando e nos alegrando em Deus todos os dias pelo que foi feito no calvário, onde nossos pecados foram perdoados, e vivendo a nova vida, fugindo a todo custo das más influências do pecado.

Para este período de páscoa que se aproxima, onde pessoas de todo o nosso país celebrarão esta festa, você pode simplesmente dizer que é contra tudo e demonizar a palavra “páscoa”, o coelho, o ovo, etc.; ou aproveitar estes dias, mesmo a despeito destes elementos, para falar da verdadeira páscoa, que todo cristão deve e pode comemorar todos os dias. Por este texto, você já sabe da minha escolha.

A notícia é boa, mas a gente…

Quanto de coincidência você considera quando você lê algo à tarde e à noite escuta outra pessoa falando sobre o mesmo assunto? Acredito que seja bastante… Acontece que estava lendo exatamente sobre o que significa falar sobre o evangelho hoje em dia. Sabemos que a palavra evangelho significa exatamente isso: Boa Nova. Mas será que tem sido uma boa nova ultimamente? E por que talvez não esteja sendo tão boa assim?

Jesus, após Sua ressurreição, voltou aos céus nos deixando a missão de espalhar Sua mensagem de amor por toda a Terra e para toda a humanidade. Deixou essa missão nas nossas mãos!!! Entende a responsabilidade disso? NAS NOSSAS MÃOS! Seres humanos falhos, pequenos, fracos, ruins, pecadores, destruidores, odiosos… Mas Ele confiou! E se Ele confiou nos resta acreditar e confiar que Ele nos dá a capacidade necessária para o fazermos. Ótimo! Resolvemos o primeiro problema, e não há dúvidas, somos capazes de realizar essa missão! Não por nós mesmos, mas porque Ele enviou o Espírito Santo de Deus para trabalhar através de nós, então, relaxa, não estamos sozinhos, nunca!

No entanto, a gente começa a olhar em volta e já não vemos tanta coisa boa assim nessa “velha” nova que temos a missão de pregar! Ser um cristão vai ficando cada vez mais difícil, mais ridículo, com tão pouco crédito que parece que o melhor é calar a boca… E de quem é a culpa de estarmos tão desacreditados? Minha, e sua também, não foge! O problema é que na maioria das vezes, nós não vivemos o evangelho, não vivemos o que Jesus pregou; e não é que a gente escorrega vez ou outra, a gente escorrega muito, todo dia, o tempo todo! A gente faz a mensagem da Bíblia, pra quem está olhando de fora, parecer um conto de fadas, é linda de se ouvir, mas quem vive isso? Não que a Bíblia precise da nossa incrível ajuda, mas Deus nos escolheu como canal para levar a Sua palavra ao mundo. Ele nos quer nesse processo!

Você prestou atenção sobre o que dissemos da nossa missão? É uma missão de espalhar a mensagem de que? De amor! E está exatamente aqui um dos maiores problemas, uma das maiores falhas do nosso comportamento. Não apresentamos o evangelho com amor, preferimos julgar que ajudar, preferimos condenar ao invés de estender a mão, queremos falar o que deve ser feito, mas não queremos estar à disposição para apoiar essas ações.

A mensagem principal do evangelho é: Deus nos ama de uma forma tão grandemente inexplicável e incondicional que mandou seu Filho para morrer pelos nossos erros, para que pudéssemos viver livres! Falando de maneira simples, poderia ser dito assim! O foco do evangelho é o amor e a graça de Deus para com a humanidade! Mas no que eu e você temos focado?

O amor de Deus por mim é do mesmo tamanho que o amor de Deus por você. Ele me criou e Ele criou você. Desde o ser humano que talvez tenha salvo uma criança até aquele que talvez violentou outra; Ele criou cada um de nós, o que decidimos fazer com nossas vidas, aí já é outro assunto. No entanto, não cabe a nós questionar o amor de Deus. Afinal, se Ele acredita que todos nós somos alvo de Seu amor, somos alvo da Sua graça, acredita que podemos ser transformados ainda que tenhamos feito coisas horríveis, então preciso acreditar nisso também!

O que cabe a mim e a você é seguir lembrando da nossa missão, seguir fazendo da nossa vida um testemunho vivo de que o evangelho é sim uma boa nova, precisamos validar os ensinamentos de Jesus nas nossas vidas! Precisamos tomar essa decisão não só todos os dias, como a todo instante! É claro que é difícil, mas lembre-se, não estamos sozinhos, nunca!