Vencendo Batalhas

Há histórias incríveis relatadas no Livro dos livros, e elas têm uma relevância atemporal, principalmente por uma característica que permeia a essência de absolutamente todas elas. Eu falo da fé demonstrada por seus protagonistas nas respectivas situações em que foram colocados, e que se tornaram marcos épicos de referência para uma sociedade cristã que ainda mantém firme, os seus passos nessa jornada terrena.

Um desses personagens, apesar de não ter o seu nome relatado em Hebreus 11, possui também, uma enorme relevância. Começando pelo ‘simples’ fato de que, o seu mentor foi ninguém menos que Moisés, um dos poucos homens na terra que tiveram o privilégio de ter um vislumbre da presença de Deus na dimensão humana.

O mentor foi incrível, e o discípulo foi completamente fundamental para os planos de Deus naquela geração. Josué foi o único (além de Calebe) a entrar na Terra que havia sido prometida. Mais do que isso, ele foi a principal ferramenta de Deus para isso. A construção do líder que ele se tornou, se deu em um enorme processo, longo, doloroso, desgastante e praticamente sem recompensas! O que o movia, ressalto mais uma vez, era a sua fé!

Fé no Deus que o havia colocado diante dessa grande guerra por tornar o povo escolhido de Deus, efetivamente (e depois, com a vinda de Jesus, definitivamente), livre! O processo foi composto de muitas batalhas, das quais, na maioria das vezes, ele [Josué], era apenas coadjuvante! Desde as primeiras tratativas de Moisés com o Faraó, até o momento em que o povo acampava nos arredores de Jericó, Josué viveu intensamente cada uma dessas batalhas. Só foi possível vencer cada uma delas, devido à fé naquilo que, mesmo não fazendo sentido, e nem mesmo parecendo possível, ele sabia que veio do Deus vivo!

É fundamental que eu e você, façamos o exercício de nos perguntar se estamos lutando a mesma guerra de Josué, porque se a resposta for sim, precisaremos da fé que ele teve para atravessar cada uma daquelas batalhas, para chegarmos ao final da jornada alcançando de Deus o sentimento de dever cumprido, como sabemos que foi com esse grande homem na história da fé que nós acreditamos ainda hoje!

Nota de Falecimento | Pastor Jonatã Muniz Falcão

Morreu no início da tarde desta quinta-feira, 15 de abril, o pr. Jonatã Muniz Falcão, aos 96 anos de idade, prestes a completar 97 anos. Ele era considerado um dos últimos pioneiros vivos da Igreja Adventista da Promessa. O pastor faleceu em decorrência de uma parada cardíaca.

O Ministério de Vida Pastoral da Convenção Geral, divulgou em suas redes sociais, o histórico do referido pastor, cedido pela filha, Dsa. Nanci Falcão:

“Nascido em 24/08/1924, na cidade de Ibitinga/SP. Promessista desde 1933, foi batizado nas águas em 1941, pelo Pr. João Cavalcanti Neto. Em 11/11/1947 casou-se com Aliete da Rocha, na Igreja de Vila Maria, cuja cerimônia foi realizada pelo Pr. João Augusto da Silveira. Tiveram 4 Filhas: Janete, Dsa. Marli, Dsa. Nanci e Dsa. Silvana (in memorian), 11 Netos e 15 Bisnetos. Quando ficou viúvo, casou-se novamente em 12/12/1989 com a Sra. Diva Henriques Muniz, cuja cerimônia foi realizada pelo Pr. Oswaldo de Oliveira. Foi ordenado ao presbiterato em 30/07/1961. Trabalhou para a instituição como Gerente da Editora da Igreja de 1953 a 1962. Foi o primeiro Organizador das Uniões da Mocidade: em seis meses organizou 21 Uniões de Mocidade entre Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais.

No exercício pastoral, pastoreou 32 igrejas ao longo de seu ministério, passando por 9 Municípios do Estado de São Paulo e Capital. Foi Secretário da mesa Administrativa por duas Gestões; Tesoureiro Geral em uma Gestão e Presidente da Convenção Regional Paulista.

Quando questionado sobre qual o maior marco que pontilhou seu caminho, respondeu: _“Foram vários, mas citarei apenas dois: Aos 17 anos quando fui batizado no Espírito Santo, foi um marco, pois foi o que me habilitou para o ministério; e o ‘primeiro’ trabalho que realizei como pastor, um culto ao ar livre na cidade de Guaíra/PR. Quando ao final fiz um apelo e 12 pessoas se entregaram a Jesus. Foi o que mais incentivou no início da minha carreira pastoral.”

Pessoa afável, de trato simpático, pregador da Palavra de Deus e que amava louvar ao Senhor. Que o Espírito Santo traga conforto aos familiares do pastor, que agora descansa de suas lutas e aguarda a ressurreição dos santos: Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos (Apocalipse 20:6).