Congressos Ministeriais estão chegando!

Depois de dois anos sem realizar os Congressos Ministeriais, por conta da pandemia, pela graça de Deus, vamos retomar o evento, a partir de agosto.
É um tempo de aprendizado, renovação e compartilhar de experiências na vida de cada pastor, missionária e cônjuge. Além de ser um momento de pausa muito importante, para cada casal.
Desta vez, estamos trabalhando com módulos opcionais. Cada Convenção monta sua grade de programação.
Ore pelos Congressos e participe!

O que é ser filha de pastor?

É um exercício diário de como dividir o pai com muitas pessoas. Muitas vezes, ele atende primeiro a Igreja. Mesmo que seja o dia de descanso, não raro vejo o meu pai atendendo algum irmão, não porque alguém exija que ele faça isso, mas simplesmente porque ele ama a igreja e quer cuidar dela da melhor forma possível. Ser filha de pastor é se acostumar com a ausência do pai devido à agenda missionária, com viagens longas e de difícil acesso. Ser filha de pastor é, em muitas situações, não ter um nome. É ter muitos olhos sobre você, a sensação de que você não pode errar, não faltar aos cultos e sorrir sempre. É não ter amigos de infância, devido às muitas mudanças de cidades.

Mas não é só isso. Ser filha de pastor é ser amada e cuidada por muitos. Quando meus pais não estavam presentes, havia pessoas que cuidavam de mim e dos meus irmãos. Nos cultos do Dia do Pastor, sempre fomos lembrados. Eu posso não ter a lembrança de um amigo de infância em específico, mas tenho muitos amigos em várias cidades, pessoas que eu respeito e amo muito.

Amo ser pastoreada por meu pai, aprendi e ainda aprendo muito com ele. Sou uma grande admiradora do meu pai e da minha mãe, que disseram “sim” à pregação do Evangelho, sem questionar. Com eles, aprendo a amar a igreja de Cristo e sempre dar o meu melhor por sua obra.

Há muitas questões envolvendo o “ser filha de pastor”, as quais ainda me desafiam e estou aprendendo. Nesta caminhada, Deus é meu amigo presente. Ele sabe tudo a meu respeito, me ama e me compreende.

 

Ana Paula Martins, 31 anos, congrega na IAP do Brasil Novo, em Presidente Prudente (SP)