Um novo lugar para os Dez Mandamentos

A lei ocupa um lugar de proximidade e total conectividade com aqueles que pertencem a Cristo, pois está gravada na mente daqueles que foram salvos.

 

Já parou para pensar onde foram parar as tábuas dos Dez Mandamentos? Aquelas recebidas por Moisés no monte Sinai, escritas pelo dedo de Deus, e que, depois de uma “segunda edição”, foram colocadas dentro da arca da aliança, cujo paradeiro até os dias de hoje é desconhecido? Sabemos que existem muitas especulações, porém, ninguém as encontrou.

Bom, talvez a curiosidade impulsione os estudiosos do assunto e empolgue aqueles que desejariam ver as pedras com a lei moral. Na antiga aliança, os mandamentos escritos pelo dedo de Deus e colocados na arca tinham uma ênfase praticamente externa aos adoradores.

 

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Com a vinda de Jesus Cristo e a descida do Espírito, pode-se dizer que essa busca chegou ao fim, pois a Bíblia dá indícios de onde estão, figuradamente, as tábuas da lei. Isso porque, se os dez mandamentos foram escritos em tábuas de pedra na antiga aliança, na nova aliança, em Cristo, eles estão escritos no coração: “Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.” (2 Coríntios 3:3)

Observe que Paulo não critica o conteúdo das duas tábuas; ao contrário, ele mostra que a lei de Deus não se resume apenas a atitudes exteriores. Agora, a lei atua no coração. Ou seja, ela ocupa um lugar de proximidade e total conectividade com aqueles que pertencem a Cristo, pois está gravada na mente daqueles que foram salvos.

Outra indicação de que os mandamentos estão no coração daqueles que creem em Jesus é que foi o Espírito Santo quem operou essa mudança nos crentes: “Porei as minhas leis em sua mente e as escreverei em seu coração. Eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo.” (Hebreus 8:10)

Esses dois textos reforçam que os crentes em Jesus, salvos pela graça, a partir dessa obra divina, passam a desejar e a colocar em prática os mandamentos de Deus. Isso é possível porque a pessoa que acredita no Salvador se torna morada do Espírito Santo, que a ajuda a obedecer (Romanos 8:9; 2 Coríntios 6:16; Tiago 4:5).

Enquanto a antiga aliança agia externamente ao adorador, a nova aliança atua internamente, através do Espírito Santo. Uma mudança de dentro para fora. Não se esqueça: devido à graça, a lei está escrita em seu coração. É possível obedecer!

 

Assista: 

 

Por: Lições Bíblicas “Igreja em tratamento”. São Paulo: GEVC, 2017, p. 31.

Editado e adaptado por: APC Jornalismo. 

NOTA DE FALECIMENTO: Diácono Manoel Alexandre Santos

Dormiu no Senhor no dia 08 de julho de 2023, aos 94 anos de idade, em Curitiba (PR), o Diácono Manoel Alexandre Santos, membro da Igreja Adventista da Promessa do Bairro Boqueirão. Nascido no dia 27 de março de 1929, deixou 5 filhos: Davi, Ismael, Elias, Enéias e Eni, 9 netos e 10 bisnetos.

   Aos 16 anos, ele deixou o Estado de Sergipe e foi para São Paulo e, posteriormente, para o Estado do Paraná. Logo em seguida, aceitou Jesus como seu Salvador pessoal na Igreja Batista, onde deu seus primeiros passos no evangelho. Aos 38 anos de idade, na cidade de Guaíra (PR), conheceu a Promessa e, após visitas e estudos bíblicos, aceitou a doutrina e tornou-se membro. Em 1968, durante uma vigília, foi batizado no Espírito Santo. No início da década de 70, mudou-se para a capital paranaense e passou a congregar na Promessa do Prado Velho, onde foi consagrado ao diaconato.

 

Testemunho da família

Segundo familiares, ele tinha uma vida cristã exemplar e era um bom testemunho. Trabalhador e honesto nos negócios, foi um excelente marido e bom pai. Na infância e adolescência de seus filhos, realizava o culto familiar periodicamente, onde lia e explicava a Bíblia e orava por todos, além de, em algumas ocasiões, ensinar aos filhos.

O Diácono Manoel foi um homem de oração, estudioso da Palavra de Deus e das Lições Bíblicas, e frequentava a Escola Bíblica. Em suas orações, sempre lembrava de apresentar a Deus os pastores locais, regionais e gerais, e na igreja, atuou como superintendente da Escola Bíblica, diretor da igreja, pregador, membro do Conselho Local e diácono. Conforme testemunho, nas reuniões do Conselho, era sábio e ponderado em suas considerações. Era considerado respeitador e submisso às autoridades eclesiásticas.

Ele gostava de pregar Cristo às pessoas e de participar nos grupos evangelísticos de estudos bíblicos nas casas. Durante sua vida, evangelizou amigos e vizinhos e conduziu alguns aos pés de Cristo. Era zeloso pela doutrina. Sua maior alegria e gratidão a Deus foram quando um de seus filhos tornou-se pastor. 

No dia anterior ao seu falecimento, ao ouvir um hino, no momento das palavras “servos de Deus a buzina tocai, Jesus em breve virá”, disse: “Amém, glória a Deus, está chegando a minha hora”.

“Nossa esperança é que ele se levante na ressurreição dos justos!”, expressou a família.

Por: APC Jornalismo.