Assembleia da Convenção Nordeste Oriental reúne cerca de 400 pessoas

Os promessistas adoraram a Deus e celebraram as ações da Igreja Adventista da Promessa na região; uma pessoa se reconciliou.

A Convenção Nordeste Oriental reuniu cerca de 400 pessoas para adorar a Deus e celebrar as ações da Igreja Adventista da Promessa na região, movida pelo Espírito, em sua Assembleia Geral, realizada no sábado (26), no Auditório do SINDSPREV, localizado em Recife (PE).

De acordo com a Comunicação Regional, os números divulgados pela instituição mostram um crescimento da convenção, comprovado pela decisão de uma pessoa que voltou para Cristo após o momento de oração no culto da noite.

O Superintendente Regional, Pastor Sebastião Xavier, falou sobre os avanços e investimentos que a diretoria tem realizado nas igrejas locais, e agradeceu a Deus pelo cuidado com o povo promessista e pelos irmãos que vieram de diversas regiões para a grande noite de celebração.

Esteve presente, como representante da Junta Geral, o Pastor Edney Brito, que também é líder do Ministério de Vida Pastoral. Ele teve a oportunidade de pregar a Palavra no culto de celebração, que contou com louvores do Ministério Som da Promessa e das igrejas locais.

Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC)
Com informações e fotos: Comunicação Convenção Nordeste Oriental

NOTA DE ESCLARECIMENTO: Sobre insinuação de que a Igreja Adventista da Promessa crê que o Senhor Jesus foi concebido com uma “natureza humana pecaminosa”

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Graça e paz a todos os promessistas. 

Vimos a público para esclarecer que é equivocada a insinuação de que a Igreja Adventista da Promessa crê que o Senhor Jesus foi concebido com uma “natureza humana pecaminosa” ou uma “natureza humana caída” (Nisto Cremos, 2017, pg. 60), como defende a Igreja Adventista do Sétimo Dia. 

Em recente post numa rede social, foi feito um print de um trecho de uma lição bíblica da Igreja Adventista da Promessa, com uma insinuação nos comentários, pelo autor do post, que a fonte da afirmação da lição era a crença da IASD sobre a natureza humana de Jesus. Trata-se de uma insinuação equivocada. Dizer que Jesus possuía uma “natureza pecaminosa” é uma grave heresia que a Igreja Adventista da Promessa não compactua. 

Quanto a frase da lição, a própria lição explica. Quando se menciona que Jesus era “sujeito a pecar” não é no sentido de ter herdado uma natureza pecaminosa (como erroneamente foi sugerido), mas tão somente no sentido de que Jesus era livre para fazer escolhas, assim como Adão: “assim como o primeiro Adão, Jesus foi o ser humano perfeito, não contaminado pelo pecado” (pag. 27).

Adão, o primeiro ser humano criado, foi criado com uma natureza humana perfeita, pura, sem nenhuma inclinação para o mal. Não foi criado para pecar, mas para viver para a glória de Deus em perfeita harmonia com o Criador. E isso era possível e a vontade de Deus! Todavia, era livre para fazer escolhas e, infelizmente, usou sua liberdade para pecar. Paulo disse que Adão era figura do que havia de vir, como uma referência a Jesus (Rm 5:14).

Assim como Adão, o primeiro ser humano criado, Jesus possuía uma natureza humana perfeita, pois foi concebido sobrenaturalmente. Ele não possuía nem culpa e nem corrupção herdada. Além disso, Jesus também possuía a natureza divina, pois ao se encarnar não renunciou a sua divindade. Era perfeitamente homem e perfeitamente Deus em uma só pessoa. Aqui reside um mistério: Jesus possuía duas naturezas que, embora indivisíveis, eram distintas. A fusão das naturezas não elimina as propriedades de cada uma. 

Por exemplo, a lição cita que Jesus teve fome. Mas Deus não tem fome. É óbvio que quando os evangelhos mostram Jesus com fome trata-se de uma descrição na perspectiva humana. Vários outros exemplos poderiam ser dados aqui. E é neste sentido que a lição afirmou que Jesus era livre para fazer escolhas.

Tiago escreveu que Deus a ninguém tenta e que Ele não pode ser tentado. Mas os evangelhos são claros em dizer que Jesus foi tentado. 

“Deus não pode ser tentado” (Tg 1:13)

“Ali esteve quarenta dias, sendo tentado por Satanás” (Mc 1:13)

Se Deus não pode ser tentado, como Jesus foi tentado? Aqui precisamos fazer distinção entre as naturezas de Jesus. Ele foi tentado da perspectiva humana. E como ser humano, assim como Adão, com uma natureza humana perfeita e sem inclinação para o mal, ele poderia fazer escolhas entre obedecer ou não. Doutro modo, o episódio da tentação fica sem sentido.

Nosso Senhor se colocou numa posição de ser tentado “em tudo”, ao se encarnar, porém, sem nunca ceder à tentação ou pecar. Possuía uma natureza pura e viveu de forma santa e impecável. Por isso é o perfeito mediador e novo Adão, por meio do qual todos os que creem podem ser salvos.

Por fim, concluímos esta nota afirmando que o único texto infalível em matéria de fé e prática é a Bíblia Sagrada. Todos os outros podem conter erros ou frases que poderiam ser melhoradas. Exatamente por isso sempre nos colocamos a disposição para esclarecimentos, ajustes, informações etc. Nossa denominação possui caminhos sempre abertos para o diálogo e todo membro pode acessá-los. 

No caso da Comissão Teológica, que é uma casa da Assembleia Geral da Iap, nosso e-mail é comissaoteologicaiap@gmail.com

Trata-se de uma comissão com membros que, apesar de falhos, estão se esforçando com temor e tremor para defender a fé que uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd 3) e a “Confissão de Fé Promessista”. 

No caso da Editora Promessa, além do WhatsApp amplamente divulgado, dúvidas e sugestões podem ser enviadas no atendimento@editorapromessa.com.br

 

Em Cristo,

Comissão Teológica da Igreja Adventista da Promessa