Projeto de empreendedorismo nascido na Igreja Adventista da Promessa é premiado em São Paulo (SP)

A ação nasceu numa viagem missionária à Moçambique, com a essência do projeto Mulheres da Promessa, formação empreendedora voltada para mulheres da Promessa de Cotia.

 

O Projeto BagMoça é uma iniciativa de valorização, capacitação e empreendedorismo feminino em Nampula, Moçambique. A ação nasceu na viagem missionária em Moçambique em setembro de 2025, com a essência do projeto Mulheres da Promessa, uma formação de empreendedorismo voltada para mulheres da Igreja Adventista da Promessa de Cotia, na Convenção Paulistana, em São Paulo, criado por Juliana Mateusa.

Trata-se de um movimento cultural e artesanal que fortalece a mulher moçambicana por meio do trabalho com capulana (tecido característico do país), da valorização da identidade feminina e do desenvolvimento comunitário. A iniciativa foi premiada em primeiro lugar na competição em São Paulo.

Ao receber o reconhecimento, Juliana dedicou o prêmio a Deus, em primeiro lugar, e às mulheres de Moçambique:
 “Esse prêmio maior, que é o primeiro lugar, eu quero dedicar às mulheres moçambicanas. Eu quero que elas vejam esse momento e reconheçam que têm valor, que podem chegar onde desejarem, que elas podem muito mais. Eu quero dedicar esse prêmio a elas. E eu dedico também ao lugar onde resido, onde também exerço liderança e ajudo muitas mulheres a empreender e gerar sustentabilidade”, declarou Juliana.

 

 

Ela também agradeceu à comunidade promessista: “Eu quero agradecer muito a comunidade promessista, porque a igreja onde desenvolvi o projeto e fui fazer missões já com a expectativa de gerar renda para a comunidade moçambicana. Tive o privilégio de, em sete dias que estivemos lá, já consegui colocar a confecção em funcionamento”, relembrou.

Para ela, a bolsa produzida pela BagMoça é mais que uma sacola de tecido. “Há todo um projeto de empreendedorismo por trás dessa sacola, de crescimento, reconhecimento cultural e valorização das pessoas. É muito mais do que simplesmente produzir um item. Estamos agora no processo de educação empreendedora. A igreja me ajudou e apoiou”.

O projeto promove valores, identidade e autonomia, transformando tradição em propósito e o tecido em ferramenta de esperança. Na noite da premiação, Juliana comentou sobre sua mudança de rumo profissional: “Além de fazer contabilidade, eu queria levar isso para as pequenas empresas, mas também praticar principalmente o lado social e o lado de governança.”

 

Sobre a equipe

A equipe do BagMoça é formada por: Ms. Josi (administradora, em Moçambique), Juliana Mateusa (Brasil), Sofina, Isaura, Glória, Mailuna e Nelson (costureiro), todos em Moçambique. Além deles, é parceira no projeto, a irmã Karine, da Promessa Parque Edu Chaves, em São Paulo (SP) , e a Mis. Eliane Salvador, líder do Ministério de Mulheres da Convenção Geral. 

A marca está registrada e o Instagram é @bagmoçambique. O prêmio contribuirá para ampliar a visibilidade da causa. Juliana explica a proposta: “O projeto é idealizado por mim; entra dentro da comunidade para identificar o que seria ideal para gerar renda e receita.” 

No dia 6 de dezembro, será lançada a segunda turma oficial na igreja de Cotia.
 “O BagMoça não é um projeto solto; faz parte de um movimento de geração de renda e de crescimento espiritual e emocional para as mulheres. Sou contadora, trabalho com empreendedorismo feminino fora da igreja, e construí um projeto dentro da igreja, em modo missão, para atrair também pessoas de fora.”

 

Futuro

Para o futuro, a missionária empreendedora pretende mobilizar agentes da sociedade para estruturar uma sala multimídia em Moçambique, oferecendo educação a distância para jovens, além de uma sala de corte e costura. Colegas contadores também manifestaram interesse em apoiar, especialmente considerando a necessidade de estrutura para processos de importação e exportação.

 

Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC)/Andrei Sampaio

Fotos e vídeos: Divulgação

‘Sementes’ geram 10 pessoas batizadas na Convenção Sul-Mato-Grossense

 Novos convertidos desceram às águas entre outubro e novembro de 2025; uma pessoa foi recebida.

 

Dez vidas desceram às águas batismais na Convenção Sul-Mato-Grossense. O anúncio foi feito pelas redes sociais da instituição, que destacou que os novos convertidos confessaram Cristo publicamente por meio do trabalho promessista em Jardim Maracanã, Coxim e Nova Capital, no sábado, dia 22 de novembro. Além dos batizados, uma mulher foi recebida por voto.

 

Em Jardim Maracanã, na cidade de Dourados (MS), foram batizados Julia da Silva Guabiraba, Francisco de Lima e Alinne Artes Costa Melo Betio. No município de Coxim (MS), desceram às águas Evandro Vagno de Souza, Ellen Caroline da Silva Alencar, Rian Franco Monteiro, Geovana Lemos Magalhães e Lorraine Noemi Lemos Magalhães. Elaine Silva Santos foi recebida por voto. Na capital do Estado, Campo Grande, pela Promessa Nova Capital, foram batizados Maria Laura de Oliveira Rodrigues e Vittor Souza Silva Taques.

O superintendente da Convenção Sul-Mato-Grossense, Pastor Edmar Almeida, avalia que os batismos e o recebimento são resultados das estratégias que Deus tem orientado no trabalho regional. “O que a gente vê é o valor do nosso projeto missional, que é o Projeto Sementes, dando os seus primeiros frutos. Ao longo desse ano, alguns batismos aconteceram, frutos de um projeto intensivo nas igrejas, ainda no início, mas a gente tem visto o trabalho dos pastores com as suas lideranças, com os grupos de visitações, os grupos de trabalho”. E completou: “O Projeto Sementes é um projeto missional que visa o atendimento, a capacitação das pessoas, as campanhas de oração e, a partir daí, um pontapé inicial para as Bases Missionárias, para os pequenos grupos, para capacitação no formato do conhecimento dogmático da Igreja”.

Sobre a iniciativa – O Projeto Sementes é uma filosofia de trabalho regional que nasceu no coração da diretoria, visando o alcance e a revitalização do povo promessista no Mato Grosso do Sul. As igrejas que já deram início aos trabalhos nos lares, às campanhas de oração e às estratégias presentes no projeto têm colhido frutos promissores.

 

Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC)

Com informações e fotos: Comunicação Convenção MS