Como fez João Augusto da Silveira, na sua casa, e os discípulos, no cenáculo, os cristãos, as famílias, professores e pais devem se reunir em oração a Deus, além de proclamar e ensinar a mensagem do evangelho e do avivamento aos seus filhos.
Há anos, na cidade de Paulista, no estado de Pernambuco, havia um homem de fé em Jesus Cristo que creu na promessa do Pai e no batismo no Espírito Santo. Seu nome era João Augusto da Silveira. Em sua casa, ele se pôs a orar, e, ajoelhado aos pés do Senhor, foi revestido de poder e começou a falar em línguas estranhas, em louvor e glorificação a Deus.
A partir daquele dia 24 de janeiro de 1932, João Augusto da Silveira, sem ter tal pretensão, tornou-se pastor e fundador da nossa amada instituição, a Igreja Adventista da Promessa, a primeira denominação brasileira genuinamente pentecostal, que, em poucos anos, alcançaria o Brasil e alguns lugares no exterior, com seus primeiros missionários.
Somos fruto de avivamento, uma igreja que brotou da oração, da fé e da confiança na promessa de Deus e no Deus da promessa, uma igreja que nasceu num lugar simples, numa casa simples, num quarto de oração ao Pai, sob a unção do Espírito Santo. Esse foi o início da Promessa, para a glória de Deus e para proclamar a mensagem do evangelho, em nome de Cristo, no poder do Espírito Santo.
Essa promessa, crida e recebida pelo pastor João Augusto, é a mesma que alcançou os homens e as mulheres de Deus no dia de Pentecostes, no episódio narrado no capítulo 2 de Atos dos Apóstolos. Essa promessa, há muito, proclamada e aguardada pelo povo de Deus dos últimos dias, é estendida a todas as pessoas que creem em Jesus, conforme lemos no texto a seguir: “Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar“ (At 2:39 – NVI).
Cremos que Deus quer avivar e batizar homens, mulheres, jovens, adolescentes e crianças, no poder do Espírito Santo, neste tempo. É por isso que precisamos continuar orando e clamando ao Senhor, até mesmo em nossas casas, no ambiente familiar.
Como fez João Augusto da Silveira, na sua casa, e os discípulos, no cenáculo, os cristãos, as famílias, professores e pais devem se reunir em oração a Deus, além de proclamar e ensinar a mensagem do evangelho e do avivamento aos seus filhos, familiares e alunos, pois Unidade, Missão e Avivamento são valores que precisam ser transmitidos às presentes e futuras gerações.
Sabemos que o avivamento não pode ser produzido pela vontade humana, nem pode ser um evento com data marcada na agenda da igreja, mas podemos e devemos buscar o revestimento de poder constantemente, em oração e clamor. Deste modo, unidas, as famílias promessistas devem cultuar a Deus e buscar o fortalecimento que vem do alto: o poder do Espírito Santo da promessa.
Que esta geração receba poder para testemunhar da maravilhosa graça de Jesus, do grande amor de Deus e da bendita comunhão do Espírito Santo a todas as nações e gerações. Que o poder do Pai seja derramado sobre os filhos da promessa.
PB. Luis Cesar Galvão Camargo.