Um povo que celebra
Dicas
01. Na introdução da Lição: Leve um calendário para sala de aula e mostre para seus alunos. Comente com eles sobre alguns feriados que teremos neste ano e depois pergunte: como vocês se sentem quando se aproxima um feriado?
Use essa pergunta para incentivá-los a ter expectativas boas de nossos cultos. Mostre que Deus nos deixou muitos motivos para celebra-lo e que o calendário israelita é uma prova disso.
02. Na parte “Explorando o Tema”: Explique para eles que a palavra FESTA em hebraico é MO’ED e que significa COMPROMISSOS DIVINOS e leve-os a refletir que Deus cumpriu seus compromissos com a humanidade, mas e nós temos cumprido nossos compromissos com Deus?
03. Na parte das perguntas: Entregue pra seus alunos um mapa das festas judaicas para ajudar na fixação do conteúdo.
Esse mapa pode ser acessado em: https://goo.gl/qaipm0 (encurtador de URL)
04. Na parte “Aplicando o Tema”: Leve seus alunos a pensar que a vontade de Deus com todas essas datas comemorativas era nos fazer lembrar o quanto é importante à gratidão em forma de celebração em nossos cultos.
Por isso reflita com eles: será que estamos lembrando isso ao vir no culto? Diante dos comentários faça uma ligação com as 2 ultimas perguntas da lição.
Comentários Adicionais
- Páscoa
“A Páscoa é a festa da libertação de Israel; a passagem-chave para esse evento é Êxodo 12. O cordeiro inocente morreu pelos primogênitos; por causa do sangue do cordeiro colocado na porta pela fé, os filhos primogênitos estavam seguros. Essa foi a ‘passagem do Senhor’ e a única forma de livramento naquela terrível noite em que o anjo da morte visitou o Egito. Rejeitar o sangue do cordeiro significava aceitar julgamento e morte. O cordeiro simbolizava Jesus Cristo, que derramou seu sangue na cruz por um mundo de pecadores perdidos (Jo 1:29; 1 Pe 1:19, 20).” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.379). - Uma vida sem fermento
“Devemos nos livrar do fermento da nossa ‘antiga vida’ (1 Co 5:7). Essas coisas pertencem a nossos dias de incrédulos e não têm lugar em nossa nova jornada cristã (1Pe 4:1-5). Também devemos deixar o ‘fermento da maldade e da malícia’ (1 Co 5:8; Ef 4:31, 32), o fermento da hipocrisia (Lc 12:1) e o fermento das falsas doutrinas (Gl 5:7-9). O ‘fermento de Herodes’ (Mc 8:15) representa a atitude de orgulho e profanidade que se evidenciava na vida daquele rei perverso. E o ‘fermento […] dos saduceus’ (Mt 16:6).” (Ibidem, p.379). - Pentecostes
“A Festa das Semanas ([Lv 23].15-21), também chamada de Pentecostes (cinquenta dias), acontecia 50 dias depois do término da Festa dos Pães Asmos e da oferta das primícias. Dessa maneira, aconteceria com a alegre conclusão da colheita de cereais.” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.237). - Dia da expiação
“Evento fixado no calendário anual exatamente seis meses depois da Páscoa, que era celebrada na primavera e comemorava o acontecimento histórico anual único na redenção de Israel, o Dia da Expiação proporcionava um meio contínuo de purificar o povo redimido de Deus, a fim de que ele continuasse a habitar no meio dele.” (Ibidem, p.224). - Festa dos Tabernáculos
“Para representar a abundância e a exuberância da terra, os israelitas preparavam-se para uma celebração decorando suas cabanas com frutas (cidra) e com folhagens e galhos de salgueiros e palmeiras. As festividades provavelmente incluíam danças e procissões em que se carregavam feixes de galhos. Era uma forma do povo reconhecer a provisão abundante de Deus e celebrar comunitariamente o cumprimento visível da aliança.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.140).