É preciso exercitar o perdão
Dicas
- Miniteatro: Aplique no início da lição, após a introdução, uma cena para ajudar no entendimento dela. A cena deve mostrar uma pessoa rebelde e uma pessoa que tenta ajuda-la a mudar.
Diante da não mudança, outras duas pessoas (conselho da igreja), devem tomar a decisão de discipliná-la. Diante disso, o rebelde deve mostrar a mudança de comportamento.
Sendo assim, peça que as duas pessoas que representam o conselho da igreja, em um primeiro instante não reintegre o disciplinado (não a perdoem). Em uma segunda cena, mostre o acolhimento do mesmo (o exercício do perdão).
Mostre à classe a importância tanto de disciplinar como de perdoar, enfatizando que é disso que trata a lição. Tempo: utilize dez minutos para esta cena. - Vídeo: Para o item 2, “a disciplina na igreja”, mostre à classe o vídeo intitulado: “Por que a Disciplina Bíblica é Importante para Saúde da Igreja?”. O teólogo Jonathan Leeman, nos ajuda a entender a importância da disciplina para a fé cristã. Faça uma conexão do conteúdo do vídeo com o conteúdo da lição. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Pao4jh3X_UI.
Comentários Adicionais
- Perdoar faz (muito) bem à saúde:
“Estudo publicado recentemente no periódico científico Psychology Journal of Health mostra que pessoas com mais facilidade para perdoar a si mesmas e aos outros estão mais protegidas dos males do stress. De acordo com informações da revista americana Time, pesquisadores da Luther College e da Universidade da Califórnia, ambas nos Estados Unidos, pediram que 148 jovens adultos preenchessem questionários que avaliaram níveis de stress durante a vida, a tendência para perdoar e a saúde física e mental. Os pesquisadores identificaram que, apesar do nível de stress pelo qual passaram, entre os indulgentes os problemas físicos e mentais decorrentes da vida estressante desapareciam. Exatamente. Desapareciam. ‘O ato de perdoar funciona como uma espécie de amortecedor contra o estresse. Se você não tem tendência para perdoar, sente os efeitos brutos do stress de forma absoluta’, disse Loren Toussaint, professor de psicologia na Luther College e principal autor do estudo. Embora não possam afirmar categoricamente de que forma a indulgência protege a saúde contra os males do stress, os pesquisadores acreditam que pessoas mais tolerantes tenham mais habilidade para lidar com as adversidades da vida ou ainda podem ter uma reação mais suave em situações estressantes. Toussaint acredita que todas as pessoas podem aprender a perdoar. Segundo ele, a prática é comumente trabalhada em sessões de terapia. ‘O perdão elimina a conexão entre estresse e doença mental. Eu acho que a maioria das pessoas quer se sentir bem e o perdão lhes oferece essa oportunidade.’, conclui.” (Redação Veja. Perdoar faz (muito) bem à saúde. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/saude/perdoar-faz-muito-bem-a-saude/>. Acesso em 9 de fevereiro de 2017). - O pecado e suas consequências:
“Em 1 Co 5:6-8, em que Paulo fala dos efeitos do pecado homem incestuoso, ele traz à memória de seus leitores que ‘um pouco de fermento leveda a massa toda’. Era impossível que a igreja permitisse a presença tranquila, persistente, daquela pessoa incestuosa em seu meio sem que os membros fossem prejudicados de alguma forma. Portanto, há esta possível conexão entre o fermento que leveda a massa, sobre o qual Paulo advertiu a igreja em 1 Coríntios 5:6-8, e o dano ocasionado a todos pelo transgressor, de que os apóstolo fala em 2 Coríntios 2:5.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, p.50). - Fim da disciplina:
“(…) Paulo ordenou à igreja que tal indivíduo fosse ‘entregue a Satanás’. Há aqui, talvez, outro elo, sugerido que o ofensor de 2 Coríntios 2:5; 7:12 deve ser identificado como sendo o homem incestuoso de 1 Coríntios 5:1. Paulo, que havia exigido que tal homem fosse em primeiro lugar entregue a Satanás, agora, presumivelmente, verificando que ele se arrependera, deseja vê-lo perdoado e restaurado, de tal modo que não será a Satanás, afinal, que se atribuirá vantagem (ao eliminar da igreja definitivamente um de seus membros).” (Idem). - Perdão que sara:
“Paulo instou a congregação a perdoar o homem e fundamentou essa admoestação em motivos incontestáveis. (…) deveriam perdoar o homem por amor a ele, ‘para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza’ (2 Co 2:7, 8). O perdão é o remédio que ajuda a curar o coração ferido. É importante que a igreja afirme e demonstre claramente seu amor pelo membro arrependido.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.830). - Confirmeis:
“A palavra grega confirmeis (Kyrosai) era usada nos papiros para confirmar uma venda, ou a ratificação de um compromisso. A confirmação do amor, então, contida na exortação de Paulo, parece ser um ato formal a ser executado pela congregação, da mesma maneira que a execução de um castigo anteriormente parece ter assumido caráter forma e judicial.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, pp.88-89).