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Dicas da lição 3 – "Israel, o povo da missão"

Israel, o povo da missão

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Dicas

Dinâmica: No item 3: Os encargos, peça para os alunos descreverem qual é a missão que alguns profissionais devem exercer em sua função. Exemplo: Médico – saber identificar através dos sintomas do paciente qual a doença; conhecer o tratamento eficaz para a cura da doença em questão; orientar o paciente em como proceder em todo o tratamento, etc. 
Sugestão de outros profissionais: bombeiro, cozinheira, engenheiro, professor.
No final, peça para a classe descrever a missão do cristão chamado por Deus, a fim de pontuar qual papel devemos exercer na sociedade como servos de Deus chamados para ser luz.
Dinâmica 2: No item 4: A rejeição, aplique a dinâmica “Luz do Mundo” que mostrará como o pecado tenta apagar a luz de Deus em nossas vidas, nos instigando a não cumprir o propósito para o qual Deus nos chamou. Segue o link com o passo a passo da dinâmica: https://www.youtube.com/watch?v=LFC55tr0JOo&t=248s
Vídeo: No item 2 da aplicação como herdeiros do chamado de Israel, sejamos um povo grato, utilize o vídeo do Rev. Augusto Nicodemos – “Ingratidão a Deus é um grande problema da humanidade” – no link: https://www.youtube.com/watch?v=YOEo5xpIBtA
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_03.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. O Deus do Antigo Testamento é Missionário
    “A ideia de que o Antigo Testamento é um livro missionário e de que Deus é um Deus missionário é uma surpresa para muita gente. Afinal, sempre se pensa no Deus do Antigo Testamento como sendo exclusivamente o Deus de Israel. Todos recordam como Deus chamou Abraão e fez uma aliança com ele e seus descendentes; como ele renovou a sua aliança com Isaque e Jacó e, posteriormente, com as doze tribos que ele resgatara da escravidão no Egito e trouxera para o Monte Sinai, onde prometeu que seria o seu Deus e que faria deles o seu povo; como ele os estabeleceu na terra prometida e os abençoou com reis, sacerdotes e profetas, preparando-os para a vinda do Messias”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.364).
  2. Um povo que antecederia o Messias
    “[…] o Antigo Testamento começa, não com Abraão, mas com Adão; não com a aliança, mas com a criação; não com a raça escolhida, mas com a raça humana. Ele declara enfaticamente que Javé, o Deus de Israel, não era um deusinho tribal de estimação como Camos, o Deus dos moabitas, ou Milcom, o deus dos amonitas, mas o criador dos céus e da terra, o Senhor das nações, o “Autor e Conservador de toda vida”. Esta é a perspectiva de todo o Antigo Testamento. […] Javé dissera a Abraão que deixasse “a sua terra, a sua parentela e a casa do seu pai” e fosse para uma outra terra que ele lhe haveria de mostrar. […] Não seria exagero dizer que Gênesis 12.1-4 é o texto mais unificador da Bíblia inteira, pois nele se encerra o propósito salvífico de Deus, ou seja, de abençoar o mundo inteiro através de Cristo, que seria semente de Abraão”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.364,365).
  3. Por meio de Israel, os gentios deveriam ser abençoados
    “Gênesis 12.1-4 é o texto mais unificador da Bíblia inteira. […] O resto da Bíblia é um desdobramento disso e a história subsequente tem sido um cumprimento disso. Primeiro Deus preparou Israel para a vinda de Cristo; e depois, através da sua vinda, tem abençoado o mundo desde então. Nós mesmos não seríamos seguidores de Jesus, hoje, se não fosse por este texto: nós somos beneficiários da promessa de Deus feita a Abraão há cerca de quatro mil anos. “Se sois de Cristo”, escreveu Paulo, “também sois descendentes de Abraão, e herdeiros segundo a promessa.” Uma vez mais, se compartilhamos da sua fé, “Abraão é pai de todos nós”. Pois a promessa divina foi um anúncio prévio do evangelho feito a Abraão, a saber, que Deus “justificaria pela fé os gentios”’. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.365,366).
  4. Israel vivia se esquecendo da missão
    “O trágico no Antigo Testamento é que Israel vivia se esquecendo do escopo universal da promessa de Deus. Eles negligenciavam o fato de que Deus havia escolhido uma família a fim de abençoar todas as famílias. Passaram a preocupar-se consigo mesmos e com sua própria história. Chegaram ao ponto de perverter a verdade da eleição divina, interpretando-a erroneamente como favoritismo divino, o que os levou a se vangloriarem de seu status privilegiado e a pressuporem que eram imunes ao juízo de Deus. Assim, os profetas tinham que viver tentando ampliar a visão deles, lembrando-os de que o propósito de Deus através dos descendentes de Abraão era abençoar as nações. Por exemplo, Deus iria fazer das nações a “herança” e a “possessão” do Messias; todas as nações iriam servi-lo; ele haveria de ser uma luz para as nações gentias; e, naquele dia, todas as nações e povos afluiriam para o templo do monte do Senhor”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.366)

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