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Dicas da lição 5 – "A centralidade da cruz"

A centralidade da cruz

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Dicas

Vídeo: Após explicar e discutir o item 1. A necessidade central da cruz reproduza o vídeo “Somos a Igreja e a Juventude da Cruz” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=D8ORgxTw9gM – Aqui temos um clipe com cenas do filme “A paixão de Cristo”, com a música “Santa Cruz”. Destaque que a cruz era uma maldição para os pecadores, como castigo. Mas em Cristo ela foi bendita, para a nossa salvação, pois ele não tendo pecado se fez maldito por nós, trazendo-nos a benção de sua Graça. Aproveite para falar enfatizar que a cruz nos beneficia de modo comunitário, não apenas individualmente, fazendo assim, um link com o item 2. A importância comunitária da cruz.
Dinâmica: Material: Uma folha de papel sulfite e uma caneta por pessoa.
Na abordagem do Item 3. A identidade missional da cruz, peça para cada aluno desenhar uma cruz em sua folha. Após desenharem a cruz peça para mostrarem seu desenho. A Seguir, peça-os para fazerem outros desenhos que tenham relação com a cruz. Ou escreverem alguns itens relacionados a ela. Diga para desenharem ou elencarem de acordo com o que a cruz representa para eles (Ex.: Família, Perdão, Salvação, Proclamação).
Na sequência, peça para cada um (ou alguns) mostrarem e explicarem sobre o que fizeram em 2 minutos, no máximo, cada. Então, explique à classe de acordo com o conteúdo da lição a identidade missional da cruz. Como ela deve estar intimamente associada a cada seguidor de Jesus. Leia Lucas 9:23, para fundamentar a fala.
Vídeo 2: Após as duas aplicações da lição, reproduza o vídeo “‘A Cruz de Cristo’ – Billy Graham Legendado” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FFoRleSgaBY
Finalizando, você pode ressaltar que nem o legalismo nem o relativismo, mas o Cristo crucificado pelos nossos pecados e ressurreto com toda autoridade é quem nos conduz em triunfo como igreja discipuladora. Se preferir, faça uma recapitulação breve do conteúdo estudado e desafie a classe a cumprir o desafio da semana a seguir.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_05.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. A importância da cruz
    “Na cruz, o reino de Deus vence o mal, não por meio de uma fora superior, mas porque Jesus toma sobre si mesmo todo o impacto do pecado e esvazia o seu poder. […] O que domina e derrota o mal e o pecado que corrompem o mundo é a força do amor sacrificial pelo qual o Cordeiro de Deus leva sobre si mesmo o pecado do mundo, inclusive sua culpa e seu poder de destruição. Nisso vemos o ápice do relato bíblico: a morte de Jesus alcança para o reino de Deus a vitória decisiva sobre o mal e o pecado, pondo fim à era antiga e alcançando o objetivo da história da redenção. A cruz tem importância cósmica. A igreja compartilha e participa dessa salvação cósmica”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p.134)
  2. A comunidade da cruz
    “A morte de Jesus cria uma comunidade restaurada, reempossada na sua vocação como um canal de salvação para as nações. A cruz é um evento que cria um povo redimido e transformado; ela tem um significado comunitário. […] Embora o Israel do Antigo Testamento tenha fracassado no seu chamado por causa de seu pecado – uma vez que a Torá não pôde fazer de Israel uma comunidade missionária fiel – a morte de Jesus indica o fim do poder do pecado. […] Agora o povo de Deus recém-reunido está capacitado a cumprir o seu chamado. A cruz liberta o poder necessário para transforma-lo em um povo que pode viver como luz para o mundo”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp. 136, 138,139).
  3. O desprezo do mundo à cruz
    “Ainda hoje a mensagem da cruz é profundamente desprezada. A doutrina bíblica evangélica da expiação de Jesus (que diz ter Cristo padecido em nosso lugar, como nosso substituto, a morte que merecíamos morrer) é rejeitada e até ridicularizada. É considerada “primitiva”, “retórica”, “injusta”, “imoral” e “bárbara”. A. J. Ayer chamou as doutrinas relacionadas ao pecado e à expiação de “intelectualmente desprezíveis e moralmente ultrajantes”. […] Daí a tentação de retocar o evangelho do Cristo crucificado, de eliminar seus aspectos que causam mais objeções e de tentar adaptá-lo ao gosto dos sensíveis paladares modernos. Não é de admirar que o apóstolo [Paulo] pareça quase violento ao expressar sua decisão de “saber somente a Jesus Cristo”, e especialmente a sua cruz [em 1 Co 2:2-12]. Ele teve de optar entre fidelidade e popularidade”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.69).
  4. A singularidade de Jesus e sua cruz
    “A situação religiosa do mundo não mudou muito desde aqueles dias. E verdade que os velhos deuses da Grécia e de Roma já foram desacreditados e descartados há muito tempo. Mas em lugar deles surgiram novos deuses, assim como ressurgiram outras crenças antigas. Um dos resultados dos meios modernos de comunicação e da facilidade de viajar é que muitos países vêm se tornando cada vez mais pluralistas. O que as pessoas querem é um sincretismo fácil, uma trégua para a competição interreligiosa, uma mistura do que há de melhor em todas as religiões. Mas nós, cristãos, não podemos abrir mão, nem da supremacia, nem da unicidade de Jesus Cristo. Simplesmente não existe ninguém que seja igual a ele; sua encarnação, sua redenção e ressurreição não têm paralelos. Portanto, ele é o Mediador — aliás, o único — entre Deus e a raça humana. Esta afirmação da exclusividade de Jesus tem produzido ressentimentos amargos e profundos. Muitos a consideram “intoleravelmente intolerante”. Mas, por amor à verdade, nós temos que mantê-la, por mais ofensa que possa causar”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.71).

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