É preciso contextualizar
Dicas
Oração: Separe um momento na semana e ore pelos alunos da Escola Bíblica de sua IAP. Peça a Deus direção e sabedoria para que Ele fale a cada coração no estudo da presente lição e que todos os professores possam ser instrumentos para o ensino de Sua Palavra.
Sugestão de Leitura: Livro “Contextualização” do autor Bruce J. Nicholls da Editora Vida Nova.
Dinâmica: Após o término do tópico 1, cite o título do tópico 2 “O equilíbrio na contextualização” e realize a seguinte dinâmica:
O objetivo da atividade é verificar se as pessoas realmente conhecem a cultura em que estão inseridas. Como estamos falando de uma lição que é ensinada em várias partes do Brasil e do mundo, estaremos sendo bem abrangentes para atender a todos os públicos.
- Material: Caneta e papel.
- Participantes: 3 a 4 pessoas
- Tempo estimado: 8 minutos
- Dê uma folha de papel e uma caneta para cada participante e peça para que eles respondam na folha as seguintes perguntas: 1) Em qual data e por quem foi descoberto o seu país?; 2) Qual a história do nome do seu estado? 3) Qual a data de aniversário da Cidade onde reside? 4) Quantos habitantes residem em seu estado?; 5) Quem é o governador do seu estado e o prefeito do seu município?
Objetivo: Levar os alunos a refletirem sobre o nível de conhecimento da sua cultura local e como isso pode influenciar em uma oportunidade para evangelizar alguém. Discuta com os demais participantes sobre a importância de se conhecer a cultura de onde estamos inseridos para utilizarmos como estratégia de evangelismo.
Direcionamento de Perguntas: No item “Praticando o ensino bíblico”, divida a classe em dois grupos e peça para um representante de cada grupo responder as perguntas 5 e 6 respectivamente em no máximo 3 minutos. Abra espaço para a outra equipe fazer comentários se for necessário. A atividade deve durar no máximo 10 minutos.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_10.mp3; utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag
Comentários Adicionais
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- Uma de nição de contextualização – “A contextualização da mensagem, linguística e culturalmente, é um instrumento para uma boa comunicação, que transmita o evangelho de forma clara e compreensível, e Paulo a utilizava abundantemente ao falar distintamente a judeus e gentios, escravos e livres, senhores e servos. Também Jesus, ao propor transformar pescadores em pescadores de homens, ao utilizar em seus sermões a candeia que ilumina, a semente lançada em diferentes solos, o joio e o trigo no mesmo campo, a dracma que se perdeu, as redes abarrotadas de peixes, fez isso para que o essencial da Palavra chegue de maneira inteligível para a pessoa, sociedade e cultura que o ouve”. (Lidório, Ronaldo. Contextualização missionária, desa os, questões e diretrizes. Barbara Helen Burns, ed — São Paulo: Vida Nova, 2011, p.29).
- O que é cultura e cosmovisão? – “O termo ‘cultura’ é o rótulo que os antropólogos atribuem aos costumes estruturados e pressuposições de cosmovisão que os povos utilizam para governar sua vida. Cultura (incluindo a cosmovisão) é o modo de vida de um povo, seu planejamento de vida, seu modo de lidar com o ambiente biológico, físico e social. Consiste em pressuposições apreendidas e padronizadas (cosmovisão), em conceitos e comportamentos e na arte resultante (cultura material). A cosmovisão, o nível profundo da cultura, é o conjunto culturalmente estruturado de pressuposições (incluindo valores e compromissos/ alianças) que serve como base para que um povo perceba e responda à realidade. A cosmovisão não está separada da cultura. Ela está incluída na cultura como o nível mais profundo de pressuposições nas quais um povo baseia sua vida (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. p.393).
- Contextualizar é facilitar o acesso a igreja – “[…] contextualizar é facilitar ao máximo o acesso à igreja sem comprometer a verdade da crença cristã. Assim, o que se busca é uma verdade atemporal e métodos modernos […] Jesus é relevante para todas as pessoas, todos os tempos, todos os lugares, todas as culturas e todas as circunstâncias. Eles estão comprometidos em transpor quaisquer barreiras culturais […] para que as pessoas possam claramente ouvir a mensagem de Jesus […] toda a igreja e cercada de culturas, subculturas e tribos de pessoas que estão tão perdidas e são tão culturalmente diferentes do cristianismo evangélico ocidental quanto um morador vilarejo indiano”’. (Driscoll, Mark. Igreja Vintage: questões atemporais e métodos atuais. Tradução Érica Silveira Campos. Niterói: Tempo de Colheita, 2011, pp.207, 208).
- Contextualização no primeiro século – “A contextualização do cristianismo faz parte do registro do Novo Testamento. É o processo no qual os apóstolos se envolveram ao comunicar aos de fala grega a mensagem cristã que chegou a eles na língua e na cultura aramaica. A m de contextualizar o cristianismo aos que falavam grego, os apóstolos expressaram a verdade cristã no padrão de pensamento de seus receptores. Palavras e conceitos de cada cultura foram usados para explicar temas como Deus, igreja, pecado, conversão, arrependimento, iniciação, ‘palavra’ (logos) e outras áreas importantes da vida e da prática cristãs. As igrejas gregas primitivas corriam o risco de serem dominadas pelas práticas religiosas judaicas, porque seus líderes eram judeus. Contudo, Deus enviou o apóstolo Paulo e outros, que enfrentaram os cristãos judeus e lutaram pela implantação de um cristianismo contextualizado para os gentios de fala grega. Para isso, Paulo teve de travar uma batalha contra muitos líderes judeus que achavam ser a tarefa dos pregadores cristãos simplesmente impor conceitos teológicos judaicos aos novos convertidos (v. At 15). Os judeus conservadores eram os heréticos contra os quais Paulo lutou, pelo direito dos cristãos de fala grega, a fim de que estes pudessem ter o evangelho em sua língua e cultura. Concluímos, com base nas passagens de Atos 10 e 15, que é plano de Deus que o cristianismo bíblico seja “reencarnado” em cada língua e em cada cultura ao longo da História”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 398).