Avivamento missionário
Dicas
Debate: Ao finalizar o estudo da primeira parte da lição “Conhecendo o ensino bíblico”, divida a sua classe em três ou quatro grupos de debate. Peça para cada grupo eleger um relator (que terá uma folha de papel e uma caneta em mãos). O relator de cada grupo deverá listar 3 (três) ações que se pareçam com avivamento, mas não é. Também deverá listar 5 (cinco) ações que caracterizam um verdadeiro avivamento bíblico. O relator deverá incentivar a participação de todos do seu grupo e ele deverá anotar apenas a súmula de cada item.
REGRAS CLARAS AOS GRUPOS: 1) Não citar nome de nenhuma denominação; 2) Não delongar nas opiniões; 3) Não trazer testemunhos ou histórias ao debate; 4) Não fazer zombarias, não fazer críticas pessoais e nem fazer críticas à IAP (não é o objetivo do estudo); 5) Considerar todas as opiniões sem contradizê-las, ainda que não haja concordância do relator ou da maioria do grupo.
TEMPO: 10 minutos para o debate.
CONCLUSÃO: Findo o tempo de debate, cada relator deverá ler a súmula das 3 ações que se pareçam com avivamento, mas não é e a súmula das 5 ações que caracterizam um verdadeiro avivamento SEM TECER QUAISQUER COMENTÁRIOS.
OBJETIVO: Ter a percepção do quanto a sua classe aprendeu sobre o avivamento missionário durante a semana para você nortear a sua aula nas necessidades essenciais para um avivamento na sua comunidade e tornar o estudo relevante e interessante.
Dados estatísticos: Após o estudo da segunda parte da lição “Praticando o ensino bíblico” apresente, na tela do Datashow, um quadro com dados estatísticos da sua igreja, tais como:
• Número de cadastrados na igreja;
• Número de convertidos a Cristo nos últimos 2 anos;
• Número de batismos nas águas nos últimos 2 anos;
• Número de batizados no Espírito Santo nos últimos 2 anos;
• Quantidade de vigílias promovidas por sua igreja nos últimos 4 anos;
• Número de participantes na última Ceia do Senhor;
• Quantidade de grupos de estudo ou “pequenos grupos” em atividade;
• Número de eventos com caráter evangelístico (passeatas, cultos, distribuição de folhetos, etc) nos últimos 2 anos;
• Número de eventos de solidariedade promovidos pela sua igreja nos últimos 2 anos;
• Quantidade de lições “Identidade missional” vendidas até o momento;
• Quantidade dos presentes na aula (a que você está ensinando)
Com vistas ao quadro, lance a pergunta: “Você acha que precisamos de um avivamento?”. Dê total liberdade para as manifestações que virão a partir dessa reflexão.
MATERIAL: Durante a semana procure o pastor e, talvez, o(a) secretário(a) da igreja para obter dados reais da sua estatística. Não se baseie, jamais, em suposições ou especulações, sob risco de ameaçar gravemente a credibilidade da sua aula.
OBJETIVO: O tema da aula é propício para que o estudo saia do campo da mera reflexão teológica e acadêmica e se converta em conscientização da necessidade de uma busca de avivamento real, da migração da teoria para a prática.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_12.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag
Comentários Adicionais
- A vinda do Espírito e a missão
“Primeira: a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes correspondeu à chegada de um Espírito missionário que colocou no coração dos discípulos um grande desejo de divulgar o que receberam; capacitou-os a transmitir aos outros aquilo que receberam; revelou-lhes uma necessidade dos seres humanos que somente ele poderia suprir; guiou-os para alcançar cada vez mais o mundo gentílico, quebrando qualquer barreira de preconceito que pudesse impedir seu testemunho. Segunda: os que receberam o Espírito Santo tornaram-se testemunhas (At 1.8; 8.4; 16.5; l Ts 1.8). Terceira: o Espírito, o Espírito missionário, foi dado a todos. Quem recebeu o Espírito também expressava aquele anseio pela conversão do mundo que o Espírito inspirou, mesmo que fosse apenas por aprovação e apoio aos esforços dos outros. O que era desconhecido — até mesmo inconcebível na Igreja primitiva — era que os cristãos pudessem se opor, desvalorizar ou deixar de apoiar os que trabalhavam na promoção do conhecimento de Cristo nas regiões além”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 378). - O Espírito Santo: o fundamento da missão!
“[…] um princípio bíblico fundamental ao labor missionário: missão e avivamento relaciona-se como o calor e a combustão. Isto é, os dois fazem parte do mesmo fenômeno. O fogo esquenta somente à medida que queima, e a intensidade do calor é diretamente proporcional ao volume da combustão. […] A igreja avivada nada mais é que uma igreja missionária. O Pentecostes segue necessariamente a Grande Comissão. Eis alguns exemplos: Paulo, o apóstolo (que corresponde a “missionário”) entre os gentios (G12.8), prontamente confessou a dependência do Espírito para o exercício de sua missão. Recordou e sintetizou que o amplo percurso de todo o seu ministério se realizava ‘por palavra e por obras, por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo’ (Rm 15.18,19; v. ICo 2.4). Lucas confirma que o evangelho atingiu ‘todos os habitantes da Ásia […], tanto judeus como gregos’, quando ‘Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários’ (At 19.10,11)”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 379). - Uma história de avivamento missionário
“Considere também Columba, apóstolo aos escoceses, os antigos pictos do século VI. Um historiador relatou que ele ‘estava tão incessantemente empenhado, dia e noite, nos exercícios incansáveis de oração e jejum que o peso desses exercícios parecia mais do que poderia tolerar. Em tudo isso, ele foi amado por todos, pois uma alegria santa, radiante em seu rosto, revelava a alegria e a felicidade com as quais o Espírito Santo enchera seu coração’. Quando o rei Brude dos Pictos impediu que Columba entrasse na cidade, o missionário, fora dos portões da cidade, orou até que o rei cedesse, e o rei também se rendeu a Cristo! Os movimentos missionários sempre nasciam de um avivamento espiritual poderoso”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 379). - Missão e avivamento
“[…] missão e avivamento relacionam-se como o calor e a combustão. Os dois fazem parte do mesmo fenômeno. Tal relação é evidência de que a vida cristã não se reduz nem a um misticismo que escapa do envolvimento neste mundo, nem se reduz a um mero ativismo sem a direção histórica que somente o projeto do Reino de Deus pode oferecer. Uma visão sem uma tarefa gera um sonhador, Uma tarefa sem uma visão gera trabalho penoso, Uma visão com uma tarefa gera um missionário. A verdadeira espiritualidade é uma Espiritualidade, fruto do Espírito Santo e nascida de um avivamento genuíno. O verdadeiro ativismo nasce naturalmente dessa Espiritualidade e se orienta pelo Reino de Deus. O ativismo e a espiritualidade cristãos são duas dimensões da mesma realidade”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, pp. 380,381).