Sobre o jogo do Brasil, vitórias do povo de Deus e eternidade
Durante o jogo entre Brasil e Argentina (O Super Clássico das Américas), em Belém do Pará, pude me emocionar com o hino nacional brasileiro. A execução do hino nacional começa a ser tocada pela banda, e como sempre ou quase sempre, vem à cabeça de parte dos brasileiros: “este é o hino mais bonito do mundo!”. Mas o que era bom ficou ainda melhor.
De repente, a banda parou! E o que se ouviu foi uma explosão de mais de 40 mil vozes, dando prosseguimento ao hino. Neste momento, admito, fiquei emocionado e algumas lágrimas timidamente queriam rolar, o coração bateu mais forte!
Acredito que, com aquelas mais de 40 mil vozes no Mangueirão (estádio olímpico do Pará), se uniram outras milhões que assistiram ao jogo da Seleção. O coroamento do jogo foi a vitória da seleção: Brasil 2 a 0 em cima da Argentina.
Mas fiquei pensando que temos na Bíblia outros gritos de explosão, que devem ter gerado emoção muito maior nos envolvidos naquelas cenas! O primeiro foi a travessia do mar vermelho, quando Moisés e os israelitas cantaram um cântico ao Senhor (Ex 15.1-19) e Miriã e as outras mulheres saíram em festa para comemorar a vitória do povo de Deus (Ex 15.20-27). Por um excelente motivo: depois de 430 anos de escravidão (Ex 12.40)!
Outro episódio foi o da restauração que Deus operou em Jerusalém, por meio de Neemias. Veja o que o texto da Bíblia diz sobre a explosão de alegria: “E sacrificaram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram, porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe” (Ne 12.43). O motivo era o melhor dos melhores: “(…) Jerusalém, que vivera mais de cem anos debaixo de escombros, agora, estava restaurada e os seus muros reconstruídos. (…)”, conforme destacou a lição “Vamos reconstruir”, p. 88.
Por último, destaco a cena arrebatadora descrita em Apocalipse 5: quando os quatro seres viventes, os quatro anciãos, milhões de anjos e todas as criaturas cantavam, proclamavam e diziam: louvores ao Cordeiro (Ap 5.7-14)! O motivo da festa: para João não havia ninguém para abrir o livro, o que o levou a chorar (v.4), mas um dos anciãos o faz lembrar: “(…) Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos” (v.5).
Que explosão de alegria! Que emoção quando chegarmos lá! Então todos cantaremos uma canção ao Cordeiro. Depois de atravessarmos o mar da vida, e por Cristo e em Cristo vencermos o mundo, viveremos o que João viu e ouviu pelo Espírito: “E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos” (Ap 15.3).
Andrei C. S. Soares é missionário da IAP Igarapé-Açu (PA).
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