As Dez Regras da Estrada devem estar em nosso coração.
O site da revista Quatro Rodas publicou uma reportagem da revista Exame, que divulgou a seguinte manchete: “Órgãos de trânsito não precisam mais avisar onde estão radares. Radares de velocidade poderão ficar em trechos onde não há placas avisando de sua presença, mas não podem ser escondidos”. Essa foi umas das notícias mais repetidas e divulgadas na mídia no último ano, que já influencia os motoristas neste novo ano. E mais: “Os radares poderão ficar também em trechos das rodovias onde não existam placas informando qual é o limite de velocidade na via.”.
A resolução é baseada no principio de que o condutor (a), “deve saber previamente que velocidade pode desenvolver em cada via”, a pessoa deve saber de maneira tão íntima a lei para que não ande acima da velocidade. É uma espécie de “internalização” da lei. Apesar das placas não serem mais uma obrigatoriedade, segundo a reportagem, os radares não podem ficar escondidos.
Isso nos lembra quando o próprio Deus escreveu a Lei “E deu a Moisés, quando acabou de falar com ele no monte Sinai, as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.” (Êx 31.18). A lei moral, perfeita, do Senhor, que contém Sua vontade para que o homem viva de maneira adequada ao caráter de Deus e com felicidade (veja na Bíblia Sl 19.7-11).
Mesmo avistando a lei em tábuas de pedra, o povo tinha dificuldade de obedecer, como a própria Palavra nos diz: “’Não será como a aliança que fiz com os seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito; porque quebraram a minha aliança, apesar de eu ser o Senhor deles’, diz o Senhor.” (Jr 31.32 NVI). É por isso que a fé não se baseia naquilo que vemos (Hb 11.1), talvez por isso a lei foi sendo “escondida”, não necessariamente precisaria ser vista para ser observada: “Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos, que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto;” (Hb 9.3-4).
Há algumas considerações interessantes de Larry Crabb, escritor cristão, no livro Conexão – O Plano de Deus Visando a Cura Emocional, sobre a “externalidade” da Lei: “Na antiga aliança, a lei de Deus estava fora de nós, como uma placa de limite de velocidade, para nos dizer o que fazer. Mas, como adolescentes num carro esporte, não éramos inclinados a obedecer à lei. Víamos a placa como uma limitação da nossa alegria, não como medida de segurança. (…) Deus tinha todo o direito de exigir obediência. A lei era [e é] boa. Só havia um probleminha. As pessoas não tinham tendência de fazer o que lhes diziam para fazer. Não conheciam Deus bem o bastante para se deixar invadir pela bondade divina, ou encarar cada oportunidade de obedecer como caminho rumo à felicidade. Dirigir dentro do limite de velocidade parecia um sacrifício do verdadeiro prazer.”
Mas com a vinda de Cristo, o único capaz de perfeitamente guardar a Lei, foi possibilitada aos que são salvos pela fé em Cristo (Ef 2.8-10) a obediência, pois esta é feita em Jesus! E há uma mudança de local, onde é colocada a Lei, como diz o Deus Espírito Santo: “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” (Jr 31.33), na Nova Aliança as coisas mudam. Como Crabb diz: “Deus não remendou nosso antigo coração. Não sondou a complexidade dos nossos maus impulsos para descobrir o que foi que os moldou. Apenas nos deu um novo coração, permitiu que víssemos as profundezas da sua bondade (ele é extremamente bom; dá pulos de alegria quando os pecadores se voltam a ele) e gravou as Dez Regras da Estrada no nosso íntimo, para que acatá-las passasse a ser uma expressão daquilo que somos, não mais meramente um esforço por fazer o que devemos fazer”.
Oremos a Deus: “Ó Senhor, ajuda-nos a guardar as maravilhosas palavras de Sua Lei. Ajuda-nos a demonstrarmos o amor que temos por Ti, fruto de Sua graça e assim glorificarmos o Teu nome e o de Jesus. Pedimos isso na força do Espírito. Amém!”.
Andrei C. S. Soares é missionário da IAP em Igarapé-Açu (PA).
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