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Jesus: eu creio nele! – Parte 02

Acreditar na obra redentora de Cristo é acreditar no seu perdão
Na primeira parte dessa reflexão, mostramos que a crença em Jesus pode ser relacionada a um acontecimento glorioso, isto é, à sua ressurreição. Agora, veremos que a crença em Jesus pode ser relacionada, também, à uma obra graciosa. Aqui, cabe-nos atentar para um dos textos mais conhecidos da Bíblia: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16). Preste atenção no termo “pereça”. Essa palavra significa destruição, arruinamento, morte, miséria. Era nesse estado que nós, seres humanos, estávamos, quando Cristo, de modo voluntário, padeceu em nosso favor.
A Bíblia fala da miserabilidade humana da seguinte forma: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3:23). Em outras palavras, estávamos separados do Criador. A entrada do pecado no mundo fez com que isso viesse a acontecer. Contudo, Cristo é, em si mesmo, a esperança para o homem, pois fomos justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (v. 24). Logo, bem aventurados são os que crêem nessa obra tão graciosa! Afinal, o texto deixa suficientemente claro que o que crê, não perecerá. Paulo e Silas ratificaram ao carcereiro essa afirmação de Jesus: … Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa (At 16:31- grifo meu). O ato de crer na pessoa de Cristo tem tudo a ver com a sua obra redentora. Cabe a todos nós confiarmos, de modo convicto, na justificação que nos foi concedida por meio de sua morte.
E como ficam aqueles que não crerem? A Bíblia observa: …aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece (Jo 3:36). Em outras palavras, não crer em Jesus é estar sob a ira de Deus e não usufruir da benção da vida. Quem não crê em Jesus é um defunto espiritual. Ninguém é obrigado a crer em Jesus, mas todos, de igual modo, teremos de enfrentar as consequências de nossas decisões. Portanto, façamos a melhor escolha. Optemos pela vida, como está escrito: Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência (Dt 30:19).
Por que a crença na obra redentora de Cristo é tão essencial? Além do aspecto abordado no parágrafo anterior, ela é importante porque nos faz convictos de que fomos perdoados. Tal certeza é expressa nas palavras de João: pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados (Ap 1:5). Por deixar de crer em Jesus como o único Salvador, muitas pessoas vivem sob a insegurança da culpa. Elas se vêem num beco sem saída, sem escapatórias. Todavia, crer na obra expiatória de Cristo é, também, acreditar no seu perdão. É dormir com a consciência tranquila por saber que agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8:1). Logo, temos motivos suficientes para declarar, de todo coração: “Eu creio em ti, Jesus”.
Ms. Jailton Sousa Silva é colaborador do Departamento de Educação Cristã da Igreja Adventista da Promessa.
 

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