É preciso ter coragem para ouvir a resposta
“Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?” (Mt 19:20).
Certo jovem, rico, chega a Jesus e pergunta-lhe o que fazer para alcançar a vida eterna. Essa história você conhece há muito tempo.
Talvez possa recitá-la sem errar pontos e vírgulas.
Ao longo de muitos cultos da Umap, retiros e programações os pregadores usaram este texto e fizeram diversas aplicações.
Algumas talvez o levaram a refletir sobre a vida do moço e em que condição ele chegou até Jesus.
A verdade é que este jovem, que chegou a Jesus, aparentemente, era exemplo.
Olhando para ele, na igreja, as pessoas o tinham como exemplar e fiel. Desde pequeno frequentara o Dijap, na adolescência a classe Batismal, depois a classe dos jovens.
Talvez um futuro, ou já presidente, da Umap.
Em apenas três perguntas que o jovem fez a Jesus, descobriu que a direção da sua vida não apontava para Reino de Deus.
A primeira: “O que farei para conseguir a vida eterna?” É um questionamento muito contundente. Quem nunca se preocupou em obter a vida eterna!
A segunda: “Qual o mandamento mais importante?”
É natural que um judeu, em se tratando de mandamentos, questionasse qual mandamento guardar, pois desde criança deveria decorar a Torá.
A terceira: “Que me falta ainda?”
Aqui realmente o jovem finaliza a sua conversa com Cristo.
Foram as últimas palavras do jovem na conversa.
A resposta de Jesus não o agradou. O jovem descobriu que a direção pelo qual trilhava não era a do Reino de Deus.
O que foi o fim da conversa do jovem pode ser o começo da sua conversa com Cristo! Pergunte a ele: “O que me falta ainda?”
Você está disposto a saber a resposta?
Edgar Simão é obreiro voluntário da IAP em Itatiba (SP).
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