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Preciso casar?

Não há realização plena fora dos planos divinos, seja para a mulher casada, seja para a solteira (I Co 7).
Há bons profissionais, mas só a profissão não realiza ninguém; há pessoas bem casadas, mas a realização não se reduz ao casamento. O que traz plena realização para o cristão é poder produzir para o reino eterno, contribuir para a edificação e expansão da Igreja de Cristo e ser útil para a sociedade.
(…) como afirma Paulo: “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si” (Rm 14.7).
Precisamos observar a diferença entre estar só e viver na solidão. A solidão faz parte da vida humana, não só dos solteiros, há solidão a dois. Há pessoas que vivem com a casa cheia de filhos e netos e que sofrem de profunda solidão.
Psicologicamente, a solidão é um estado emocional e concluímos, portanto, que estar só não significa sofrer solidão.
Conheço pessoas religiosas que vivem debaixo do mesmo teto e não se falam, nunca têm a companhia do parceiro para nenhuma atividade social. Há pessoas que decidem se casar apenas para não ficarem sós, mas depois sofrem duras consequências.
É necessário avaliar a ansiedade para se casar e com quem se casa, para não atender apenas ao apelo dos instintos da nossa sexualidade.
Conscientes de que a nossa vida é para glorificar a Deus por amor a Jesus, vivamos livremente a condição de estar só, abrindo mão do direito de ter um companheiro, desenvolvendo uma riqueza de valores, de caráter e de experiências de autorrealização e satisfação na totalidade do ser em adoração e serviço a Deus, para o seu reino eterno e para sua glória.
 
 
Texto extraído e adaptado do artigo Como viver de forma saudável, sendo solteira, viúva ou divorciada, de Durvalina Bezerra para a revista O Clarim – Edição 63.
 
Para ler mais, acesse: https://fesofap.portaliap.org/conteudo/vida-devocional/leia-mais-sozinha-ou-em-solidao/

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