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A arca de Raabe

Além de Noé, outra personagem bíblica que construiu uma proteção para si e sua família
“Noé” é o filme mais aguardado no meio cristão, por se tratar de um roteiro que tem como temática uma das histórias mais conhecidas e fantásticas da Bíblia. O homem justo que construiu uma arca para preservar a criação e a humanidade do dilúvio fulminante.
Não sou um cinéfilo, mas conhecendo a passagem bíblica e depois de assistir ao trailer, é nítido que a abordagem é fictícia e cheia de conjecturas. Porém, o objetivo do texto não é discutir cinema e nem como eles abordaram tal passagem, mas abordar a importância da “arca”.
Quem também fez para si uma “arca” foi Raabe (Josué 2:15). Um modelo de “arca” mais compacto que a de Noé, mas, nem por isso, menos eficiente, pois dentro dela cabiam aqueles que lhe eram importantes (Josué 2: 12-13). Uma “arca” que abrigou uma família em busca de salvação.
Raabe se trancou dentro da arca por, no mínimo, sete dias. Seus familiares não podiam sequer sair para comprar pão na esquina, pois corriam risco de o povo de Deus invadir Jericó e eles serem mortos com os demais (Josué 2:16,19). Sete dias de incertezas que não foram suficientes para que abandonassem a “arca”. No entanto, como aqueles que prometeram que viriam eram servos de Deus e foram fiéis para cumprir o que prometeram, voltaram e deram vida a Raabe e aos seus (Josué 6:22-25)
Isso me faz pensar na “arca” que é a igreja de Cristo, que abriga aqueles que buscam salvação. “Arca” que, por inúmeras vezes, temos vontade de abandonar; “arca” que exige de nós a difícil arte da convivência; “arca” que gera algumas incertezas para exercitarmos a fé; “arca” em que aguardamos aquele que começou a boa obra em nossas vidas nos chamar para fora (Filipenses 1:6); “arca” que não devemos abandonar por coisa alguma, pois ela é quem preservou, preserva e preservará a humanidade sã e salva.
Anderson Zanella congrega na IAP em Itatiba (SP).

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