Em entrevista exclusiva ao Promessistas.org, o líder de missões compartilhou reflexões importantes sobre o papel da igreja em evangelizar o mundo.
Segundo o Diretor da Junta de Missões Promessista, Pastor Denilson Ferreira, o tema dos 93 anos da Igreja Adventista da Promessa, “um povo que vive a missão no mundo”, “aponta a direção que a denominação deve focar: o mundo”. Ele destacou que, conforme a parábola do semeador, contada por Jesus, o mundo é o campo onde os discípulos e discípulas devem espalhar a semente do evangelho.
Em entrevista exclusiva ao Promessistas.org, o pastor refletiu sobre a evangelização global, a figura do Pr. Junílio da Silveira como o “Pai das missões promessistas” e o papel da Junta de Missões. Ele afirmou:
“Temos como meta resgatar o espírito missionário da igreja através do trabalho das Bases. Povo de Deus, seguiremos em frente marchando rumo à Promessa Global.”
Após o vídeo, leia a entrevista na íntegra:
Promessistas.org
O tema dos 93 anos de Promessa é “um povo que vive a missão no mundo”. Em sua visão, qual o impacto do tema escolhido na reflexão e ação missionária da igreja?
Pastor Denilson Ferreira
A escolha de um tema diz muito sobre as intenções de uma liderança. Essa escolha aponta a direção que a denominação deve focar: o mundo. Tudo isso em harmonia com o paradigma apresentado por Jesus Cristo, quando ele disse: “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” (Atos 1:8).
Entre as décadas de 1960 e 1980, temos os primeiros contatos missionários e a chegada da Promessa em países da América do Sul, Central, Norte e África. Fazendo esse retrospecto, como o senhor vê a atuação do Pastor Junílio da Silveira e demais lideranças na expansão do promessismo no mundo?
Na minha avaliação, ele compreendeu muito bem a ordem de Cristo registrada em Mateus 28:19-20 e seguiu a direção do Espírito Santo. A liderança estava focada na expansão da igreja. Para eles, o território brasileiro não era suficiente; ir além-fronteiras era uma necessidade. Essa sede deve estar na vida do cristão promessista, como esteve no coração do Pastor Junílio da Silveira e dos demais líderes da sua época.
A igreja não parou e manteve trabalhos no exterior ao longo do tempo. Fale da importância dos contatos com países consolidados e do papel dos promessistas em orar, ofertar e ir a campo.
Graças a Deus, a igreja não parou nem recuou; ela se mantém firme no seu propósito. A consolidação de um trabalho transcultural gera muita satisfação. A sensação de dever cumprido é muito boa. Saber que essa nova igreja é autossustentável, autogovernável e autoproclamável estimula a continuar contribuindo com a missão. Fazer mais além-fronteiras é desafiador, porém, ir, orar e contribuir é o tripé da missão. Manter-se firme nesse tripé deve ser o foco do povo.
A Promessa continua avançando no exterior? Quantos países somos hoje e quais foram as principais expansões missionárias internacionais?
Sim, pela graça de Deus, a Promessa continua avançando. Estamos presentes em 22 nações: África, América Central, América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Estamos crescendo em alguns desses países. Quero destacar Bolívia, Portugal, Índia e Angola. Estamos avançando na França e na Alemanha com igrejas caseiras assistidas pela IAP de Portugal. A obra missionária não para. Em parceria com duas Convenções Regionais e a Diretoria Geral, voltamos a crescer nos EUA.
Como o senhor define o papel da Junta de Missões Promessista na expansão dos campos e seu papel hoje?
A Junta de Missões nasceu abençoada e para abençoar. Temos como meta resgatar o espírito missionário da igreja através do trabalho das Bases. A família promessista vai ouvir bastante essa palavra e conhecer com profundidade essa ferramenta poderosa para a evangelização. Povo de Deus, seguiremos em frente marchando rumo à Promessa Global.
Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC).
Fotos: APC/Arquivo Pessoal.