Confiar e nos alegrar em Deus dependem exclusivamente da nossa fé
“Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas na videira, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3.17,18).
Há algum tempo, um programa semanal da televisão brasileira noticiou que o brasileiro é o povo mais otimista do mundo. Além disso, sabemos que mesmo internacionalmente, nosso povo é conhecido pela alegria, pela simpatia e por ser extremamente festeiro em suas comemorações.
Estes versículos escritos pelo profeta Habacuque também abordam a alegria. Vamos observar um pouco a situação em que esse profeta estava vivendo: seu povo estava prestes a ser levado preso e cativo para uma terra estranha; a agricultura estava fracassando, sendo que muitas árvores não estavam mais produzindo os seus frutos que alimentavam o povo; os próprios animais domésticos estavam morrendo nos estábulos. Mas mesmo diante dessa situação caótica, Habacuque encontrou forças para confiar e até se alegrar em Deus.
Dessa forma, ele recebeu a paz interior que ultrapassava todas as adversidades e circunstâncias ruins, e que não dependia da prosperidade externa. Havia temor e tristeza nas circunstâncias que cercavam a vida do profeta, contudo pode-se observar que havia igualmente alegria no coração dele, porque o Deus a quem ele servia o livrara de todo o dano.
Todos nós, de forma semelhante ao profeta, passamos por períodos de escassez e adversidade, em que nos sentimos abatidos e desanimados. No entanto, é possível que mesmo passando por todas essas situações, não percamos a nossa alegria e a nossa vontade de viver. Para que isso aconteça, é necessário que confiemos que Deus está no controle de nossas vidas e que vai restaurar nosso ânimo e nossa alegria, assim como fez com o profeta.
Em outra situação, Neemias, ao reconstruir os muros da cidade de Jerusalém, declarou ao povo: “A alegria do Senhor é a nossa força.” Aquele povo estava reconstruindo os muros de sua cidade. Também estavam enfrentando dificuldades e mesmo situações de perigo. Neemias então percebeu que a verdadeira motivação estava em Deus, que é a grande fonte de toda alegria! Por isso, para que a nossa alegria seja completa, coloquemos as nossas vidas diante de Cristo, pois Ele renovará a nossa alegria independente das circunstâncias.
Dsa. Cláudia dos Santos Duarte congrega na IAP em Votuporanga (SP) e é diretora do Dijap Regional da Convenção Noroeste Paulista.