Exposição em Porto Alegre escancara zoofilia, pedofilia e pornografia
O Santander Cultural, em Porto Alegre (RS), investiu quase um milhão de reais, usando os benefícios fiscais da lei Rouanet, numa exposição que fez apologia declarada à zoofilia, pedofilia e pornografia, além de afrontar e debochar de personagens e símbolos religiosos de alguns segmentos da fé cristã. Crianças já visitaram a exposição, tanto acompanhada de seus responsáveis, quanto em grupos de escola, com o objetivo de fazerem trabalhos para valer nota.
Após um forte protesto nas redes sociais, o banco não resistiu e suspendeu a exposição no dia 10/09/17 e emitiu um comunicado se desculpando por qualquer ofensa que tenha causado. No comunicado, alega que não tinha intenção de agredir ou atacar os valores e a fé, apenas que acredita na pluralidade e nas diversas expressões de arte. A retratação é boa, mas tardia, muitos clientes simplesmente cancelaram suas contas no banco de tão inconformados e indignados que ficaram com o fato.
Quando eu soube, pela internet consegui ver alguma coisa. Deplorável, infame, nojento, degradante, podre, estas palavras ainda não são suficientes para explicar a tal exposição. Mas precisamos nos perguntar por que um banco detentor de uma marca como o Santander coloca quase um milhão de reais numa exposição de nível muito abaixo do que poderíamos chamar de baixo? Qual o objetivo de escancarar zoofilia, pedofilia e pornografia sob o escudo da… arte?!?
Infelizmente, para cristãos que prezam, valorizam e procuram praticar os valores judaico cristãos, o Santander “errou a mão”, achou que já dava para expor as taras de uma minoria e que ia ficar tudo bem, mas não deu. Por enquanto. A guerra filosófica continua selvagem, desconstruir valores segue sem trégua. Tivesse o Santander e seus mentores tirado as “artes” mais escandalosamente declaradas sobre a decadência da moral, tudo passaria, e passaria como sendo… “arte”. É tudo apenas uma questão de tempo, o desmoronamento de nossa sociedade segue a passos largos.
Todo dia, a qualquer hora, na TV aberta ou fechada, na internet, exposições semelhantes estão lá. E todas por trás do mesmo rótulo: é arte. Dizem que é uma forma do artista expressar seus sentimentos, opiniões, protestos e inspirações. E pronto. Se é arte, nada mais precisa ser explicado, esclarecido, impedido. Se é arte, pode tudo. Não é exatamente assim que se declaram artistas o tempo todo? Não é isso que temos assistido em performances acadêmicas em salas de aula e espaços públicos? E tudo em nome da … arte.
Mas tem o lado positivo desta história. O grito dos insatisfeitos, indignados e ofendidos foi ouvido. Porém o grito só foi dado, como já afirmei, porque a dose foi muito acima do suportável. Penso que deveríamos estar mais atentos, alertas, críticos e atuantes também com as doses homeopáticas, pois tenho visto muita gente tomando uma gotinha a cada dia, achando que não causará qualquer dano e, quando vê, o estrago já foi feito numa família desfeita, num suicídio consumado, numa depressão incurável, numa insensibilidade espiritual incompreensível.
Proteste com sua fé, seus joelhos, sua herança contida nas promessas que nunca falharam, só assim as “exposições” pensadas para aniquilar você cessarão. Não aceite arte como desculpa. A arte está declarada no firmamento, nos dons que Deus deu aos homens, porém o inferno, percebendo o poder que a arte tem, usurpa um conceito, o deturpa e tenta empurrar seus valores por goela abaixo de toda uma geração sob a fachada da arte.
Você é mais, foi feito com dignidade, a arte que foi gravada em você atende por um nome que nos define e, por mais que tentem destruir e depravar, a centelha desta definição habita em você e nela se encontram os verdadeiros propósitos da vida, chama-se Imago Dei. Sim, nascemos para expressar a imagem e semelhança do Criador, e assim será independentemente dos ataques e afrontas que são sistematicamente orquestrados, pois quem zela pelo que somos é Ele, Aquele que eternamente se apresenta como o Eu Sou.
Pr. Edmilson Mendes congrega na IAP em Pq. Italia (Campinas, SP) e integra o Departamento Ministerial – Convenção Geral e Convenção Paulista