No final de mais um ano, devemos nos esforçar por lembrar tudo quando Deus fez em nossa vida
Por Otoniel da Silveira (In memorian)*
(Salmo 103:2)
O homem é o ser que mais esquece.
Os irracionais, ao notarem que certos atos produzem reações dolorosas, não os repetem: Lembram-se.
Damos pouca importância a um perigo, quando este está distante de nós, ou de um ente querido. Quando perto de nós, uma simples infecção representa perigo.
Os seres humanos se esquecem com facilidade das bênçãos de Deus. A tendência nossa é de nos esquecer do lado real da vida e enveredarmos em românticas auto-deprecações. E assim continuamos a fazer com Deus, cuja presença é diluída pelas ocupações diárias.
Finda-se mais uma etapa da nossa existência. Seria bom se fizéssemos um retrospecto do que foi para nós o ano que se acaba. Iríamos verificar, então, quantas bênçãos foram esquecidas por nossa mente que vaza constantemente! É por isso que a Bíblia tem vários “lembra-te”:
“Lembra-te do dia de sábado…”
“Lembra-te dos dias da antiguidade…”
“Lembra-te do teu Criador…”.
Lembrar na brevidade da vida é dever nosso. Não faz muito que o ano que se finda nasceu, e como um relâmpago estaremos ultimando o que se inicia. Nada tem a temer aquele que é mais ativo, pensante, sensível, trabalhador e atencioso. Para esta personalidade o novo ano tem menos chance de ser nebuloso e triste. Longo e vazio ele só será, igualmente, para uma vida vazia e ociosa.
Devemos, pois, desejar que os nossos anos corram velozmente, porque o tempo para o cristão que faz jus a este nome não tem limites, porquanto somos herdeiros dos anos – a vida eterna. Antes de alcançarmos esta vida futura que entrará pelos séculos sem fim, necessário se torna que, a atual, seja completa de coisas úteis e excelentes.
No emotivo começo de um ano novo, quando em todos os corações se acende uma secreta esperança de vida melhor, convido-te, caro leitor, a confiar mais Naquele que, quando hóspede nesta terra disse: “Não andeis, pois, ansiosos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia bastam os seus próprios males. Mas buscai primeiramente o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33-34).
* O pastor Otoniel da Silveira era um dos filhos do pastor João Augusto da Silveira, fundador da IAP. Ele atuou, por muito tempo, como responsável pelas publicações da IAP. Este texto foi escrito em janeiro de 1956.
Fonte:
O Restaurador. Ano XVII, Janeiro de 1956, nº 181, p. 16.
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