Ele foi, sem dúvida, um grande nome do promessismo
Eu tive a honra, alegria e felicidade de, por volta de dois anos, congregando na Igreja Adventista da Promessa de Vila Medeiros, ter algumas conversas com o pr. José da Costa Menezes. Figura cativante e sorridente, o dileto pastor me ligava com a história do promessismo.
Era quase inevitável não ir ao culto e falar da Bíblia, da Igreja Adventista da Promessa e do movimento cristão como um todo.
Nossas conversas incluíam pontos doutrinários importantes, a análise de visões teológicas múltiplas, e como lidar com momentos delicados. Por exemplo, como a crise política que estamos atravessando.
Em uma oportunidade em que pude ir à sua casa, me deleitei ouvindo suas histórias e da dsa. Clarice, sua esposa. Eles me relataram como fora o início de sua família e seu pastoreio até a vinda definitiva a são Paulo.
Eu ouvia as opiniões do pr. Menezes e em cada pergunta me sentia um jornalista que descobriu uma fonte riquíssima de informações. Ele me falou certa vez, de como era o comportamento de nosso fundador, o pr. João Augusto da Silveira. E me confirmou a simplicidade deste homem.
Também me disse como superou sua intolerância com jogo de futebol e como se tornou um pastor sorridente, ao ser alertado por uma irmã de que era muito sério e parecia mal humorado. A partir daí, o sorriso ficaria estampado em seu rosto. Ele foi, sem dúvida, um grande nome do promessismo.
Nestas horas de dor e lamentação, quando tivemos também a morte de seu sobrinho, o dá. Elizeu Menezes, resta-nos a consolação das palavras de Paulo:
Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está reservada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos os que amarem a sua vinda. (2Tm 4.7-8)
Mis. Andrei Sampaio Soares é membro da IAP de Pedreira em São Paulo, colaborador do Departamento de Educação Cristã da IAP e articulista do site Além Blog.