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Cientistas brasileiros exumam restos mortais de D. Pedro I

A informação foi dada em primeira mão nesta segunda, dia 18/02/13 pelo site www.estadao.com.br e ratificada pelo www.globo.com.

Cientistas brasileiros exumaram pela primeira vez os restos mortais de D. Pedro I, o primeiro Rei brasileiro. A exumação fez parte do trabalho de mestrado da arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel. O trabalho para a exumação começou em 2010 e se consumou ano passado, em 2012, com a autorização para a exumação dos descendentes do primeiro rei do Brasil. A exumação determinou que D. Pedro I fraturou ao longo de sua vida quatro costelas do lado esquerdo, consequência de dois acidentes. Isso agravou uma tuberculose que causou sua morte aos 36 anos, em 1834.
Dom Pedro reinou no período entre 1822 e 1831. Sua origem é portuguesa, mas foi mesmo no Brasil que ele se tornou O Grande nome de uma Nação. O grande momento de Dom Pedro I como monarca foi quando, a despeito da tentativa de Portugal de continuar sendo Soberano do território brasileiro, deu o Brado da Independência, na famosa expressão Independência ou Morte. Isso se deu em 07 de Setembro de 1822. Dom Pedro entrou assim para a História como aquele que trouxe a Independência ou Libertação do Povo Brasileiro. Este Grande Rei, morto, agora é procurado por uma mulher, que após a exumação, concluiu: Ele está aqui.
Este fato nos remete automaticamente para a história de outro Rei, O Rei dos Reis, chamado Jesus. Ele também reinou em um lugar – Jerusalém – embora não fosse dali. Veio do céu para reinar na terra. Jesus também dirimiu esforços para libertar o seu povo, para trazer-lhes Independência, embora sua missão fosse libertar as pessoas de seus pecados e não de poderes políticos (Jo. 8.36). Assim como no caso do Rei brasileiro, várias tentativas de exumar o corpo do Rei Jesus já foram feitas no decorrer da história. Mas todas elas foram frustradas. Diferentemente do que aconteceu com Dom Pedro, procuraram o corpo de Jesus, mas ele não foi achado. Isso foi representado no filme O Corpo, estrelado por Antônio Banderas. Nele, uma arqueóloga acredita ter achado o corpo de Jesus, o que se conclui ser um engano. Em cada uma das tentativas de exumar o corpo de Jesus na história, a voz do anjo que falou as primeiras pessoas que procuraram achar o corpo de Jesus, ressoou: “buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui… (Mc. 16.6 – grifo nosso). O autor de Hebreus explica onde Jesus está: Cristo entrou no céu, compareceu diante de Deus para interceder por nós. He. 9.24.
Outra distinção interessante entre o Rei do Brasil e o Rei dos Reis é que se por um lado, a exumação de Dom Pedro asseverou que suas costelas haviam se quebrado, a Bíblia diz que nenhum dos ossos do Senhor se quebrou (Jo. 19.36). Nisso também Jesus foi superior.
Estes fatores asseveram que temos motivos mais que suficientes para crermos que a obra que Jesus fez aqui na terra por nós foi muito superior a que o primeiro Rei de nossa nação nos assegurou. O Rei dos Reis também morreu, mas Ele ressuscitou, e ao fazê-lo, nos garantiu aquilo que nenhuma monarquia ou república pode conceder: Uma Vida plena e eterna. Que bom, queridos, saber que Jesus e seu corpo não podem assim ser examinados, estudados, exumados. Jesus deve, isto sim, ser Crido, Desejado, Esperado, Vivido em nossos corações. O Rei dos Reis é assim a Razão de nossas vidas e de nossa esperança de um porvir glorioso.  A Bíblia diz que quando nós pudermos vê-lo, não será num féretro, mas glorioso, vivo e vindo nas nuvens do céu para buscar a sua igreja. Aleluias!
 
Pr. Marcio David – Superintendente da Convenção Ceará e Vice-Secretário da Comissão Teológica da IAP.

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