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Coisas que o coronavírus deve nos ensinar – II

5. A diferença entre medo e fé
Qual é a sua reação para com essa crise? É fácil ser dominado pelo medo. É fácil ver o coronavírus em todo o lugar que eu olho: no teclado do meu computador, no ar que eu respiro, em cada contato físico e em cada esquina, esperando para me infectar. Nós estamos em pânico?
Ou talvez essa crise está nos desafiando a reagir de maneira diferente – com fé e não com medo. Não fé nas estrelas ou em alguma deidade desconhecida. Em vez disso, fé em Cristo, o bom pastor que é também a ressurreição e vida.
Certamente somente Jesus está no controle desta situação; certamente somente Ele pode nos conduzir através desta tempestade. Ele nos chama para confiar e crer, para ter fé e não medo.
6. Nossa necessidade de Deus e nossa necessidade de orarmos
No meio de uma crise global, como nós podemos como indivíduos fazer a diferença? Frequentemente nós nos sentimos pequenos e insignificantes.
Há algo que podemos fazer. Nós podemos clamar ao nosso Pai Celestial.
Ore pelas autoridades que governam nossos países e cidades. Ore pelos times médicos que estão tratando a doença. Ore pelos homens, mulheres e crianças que já foram infectados, pelas pessoas que estão com medo de deixar suas casas, por aqueles que vivem nas áreas de risco, por aqueles que estão nos grupos de risco com outras doenças e pelos idosos. Ore para que Deus possa nos proteger e guardar. Ore a Ele, para que ele possa nos conceder misericórdia.
Ore também para que o Senhor Jesus retorne, que ele possa voltar e nos levar para a nova criação que ele tem preparado para nós, um lugar que não haverá mais lágrimas, nem morte, nem luto, nem choro ou dor (Ap 21.4)
7. A vaidade de muitas coisas da nossa vida
“Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Eclesiastes 1.2). É muito fácil perdermos a perspectiva no meio das loucuras da nossa vida. Nossos dias estão tão cheios com pessoas e projetos, trabalhos e listas de desejos, casas e feriados, que nós podemos ter dificuldades para distinguir o importante do urgente. Nós nos perdemos no meio das nossas vidas.
Talvez essa crise nos relembre com o que devemos nos preocupar nas nossas vidas. Talvez nos ajude a distinguir entre o que é significativo e o que é sem sentido. Talvez o campeonato de futebol, ou aquela cozinha nova, ou aquele post no Instagram não seja essencial para minha sobrevivência. Talvez o coronavírus esteja nos ensinando o que realmente importa.
8. Nossa Esperança
Neste sentido, a questão mais importante não é, “Que esperança você tem ao se deparar com o coronavírus?” porque Jesus veio para nos alertar sobre a presença de um vírus muito mais letal e já espalhado – um que já atingiu todo homem, mulher e criança. Um vírus que não termina só na morte certa, mas na morte eterna. Nossa espécie, de acordo com Jesus, vive no surto de uma pandemia chamada pecado. Qual é a sua esperança diante desse vírus?
A história da Bíblia é a história de um Deus que entrou em um mundo infectado com esse vírus. Ele viveu com pessoas doentes, sem vestir uma roupa de proteção química, mas respirando o mesmo ar que nós respiramos, comendo a mesma comida que comemos. Ele morreu isolado, excluído do seu povo, aparentemente longe do seu Pai em uma cruz – tudo que ele pode fornecer a este mundo doente como um antídoto para o vírus, para que Ele possa nos curar e nos dar a vida eterna. Ouça suas palavras:
“25Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11.25-16
Traduzido por Jonatas Miranda
Mark Oden é pastor da Igreja Evangélica de Nápoles, na Itália. Um ex-Oficial da marinha Real, ele é graduado em teologia pela Oak Hill Theological College em Londres. Ele e sua esposa Jane tem quatro filhos
Fonte: https://coalizaopeloevangelho.org/

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