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Conecte-se com a sua história

“Um povo sem memória é um povo sem história.”  Emília Viotti da Costa
O que somos hoje é reflexo do caminho que percorremos. É preciso seguir em frente, mas sem esquecer aquilo que já se passou. Lembre-se de onde você veio. Não importa se sua origem foi humilde e pobre, se você passou por privações, dificuldades e tristezas. Todos temos um passado e temos responsabilidade com ele. Seja grato. A gratidão é o reconhecimento de que para chegar onde você está, você precisou de ajuda. Lembre-se de quem te alimentou, ensinou a andar, a comunicar-se, segurou sua mão para te ajudar a levantar quando, em seus passos inseguros, você caía. Demostre gratidão por quem esteve ao seu lado e lhe educou, ensinou, apoiou, incentivou e motivou. Lembre-se de quem cuidou de você quando você precisou. Lembre-se de suas raízes.
O apóstolo Paulo, em sua segunda carta a Timóteo, advertiu que nos últimos dias sobreviriam tempos difíceis e que os homens se tornariam egoístas, avarentos, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis e inimigos do bem. (2 Tm 3.1-3). Os filhos de Deus não podem se encaixar, de forma alguma, a essa descrição.
A palavra de Deus orienta seus filhos a honrar pai e mãe. (Êx 20.12, Ef 6. 1-3). Honrar é obedecer, amar, cuidar, não importando a idade que tenham ou se foram bons ou maus.
Deus, em sua infinita misericórdia e amor, se preocupou e deixou orientações sobre o cuidado com homens e mulheres idosos. Também fez recomendações sobre o cuidado com as “viúvas” (bisavó, avó e mãe) e com os “da sua própria casa” (Família – pais, irmãos, irmãs). (1 Tm 5. 1-2,4,8). A orientação é para que filhos e netos cuidem primeiramente das mulheres viúvas de sua própria casa. Porém, quando lemos a palavra “primeiramente”, fica implícito no texto a responsabilidade de cuidar também das outras mulheres viúvas. O cuidado com as viúvas não deve ser somente o provimento material (muitas nem precisam), mas também com a provisão espiritual e emocional. Elas passam por momentos de angústias, aflições, sofrimento, tristezas e solidão. É dever do cristão cuidar das viúvas e, além disso, é mandamento de Deus. (1Tm 5.3).
Sobre “cuidar dos da sua própria casa”, é importante observar que muitas pessoas não conseguem, por si só, prover os meios de sobrevivência. Cabe a todos, portanto, o exercício da generosidade.
Cuide daqueles que fizeram e fazem parte da sua história. Valorize seus bisavós (aqueles que ainda os tem vivos), seus avós, seus pais e irmãos. Ame-os. Visite-os. Sente-se para conversar, recordar, ouvir. Não renegue a sua história.
“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior que o descrente.” 1 Timóteo 5.8
Valdete Moraes da Cunha de Oliveira, casada com o Pastor Moisés Severino de Oliveira, é professora e congrega na Igreja Adventista da Promessa em Prado Velho, Curitiba – Pr.

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