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Conheça o que documentos da Igreja Adventista da Promessa dizem sobre participação política

O Promessistas.org traz os principais pontos do Manual da Igreja e do Código de Ética que orientam as ações da denominação, promessistas membros e ordenados. 

 

Com base nos princípios da Palavra de Deus, a Igreja Adventista da Promessa tem uma posição clara e direta sobre a relação do cristão com a política, especialmente durante o período eleitoral. As Escrituras relatam a participação de muitos personagens bíblicos na vida pública, como José, que foi governador do Egito (Gênesis 41:39-41), e Daniel, que exerceu importante papel político na Babilônia (Daniel 6:1-3). Ao mesmo tempo, a Bíblia ensina a separação entre Igreja e Estado (Mateus 22:21), a submissão às autoridades (Romanos 13:1), e a necessidade de desobediência civil quando as leis forem contrárias à fé bíblica: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos 5:29)

Os documentos da Igreja trazem orientações sobre a separação entre Igreja e Estado; a liberdade de consciência e de culto; a fidelidade às Escrituras Sagradas; a cooperação com os princípios da liberdade e da democracia, e a oração pelas autoridades constituídas (1 Timóteo 2:1-2). Também tratam da participação em campanhas políticas, do engajamento de membros e ordenados em votar e ser votado, sempre com o cuidado de manter a postura bíblica.

No Brasil, vive-se um período de eleições municipais, para os cargos de prefeito(a) e vereador(a). Por isso, o Promessistas.org apresenta os principais pontos do Manual da Igreja e do Código de Ética, ambos disponíveis no portal em formato digital e impressos na Loja Virtual da Editora Promessa

 

No Manual da Igreja, na página 121, há um breve resumo sobre a relação da Igreja com a política.

“A IAP está de pleno acordo com as leis vigentes no país, especialmente no que se refere à separação entre a Igreja e o Estado, não reconhecendo nenhuma religião como oficial. Ela colabora com o Estado em tudo quanto for útil, lícito e nobre ao bem comum, contanto que não seja reprimida a sua liberdade de consciência e culto, nem contrarie ensinamentos das Escrituras Sagradas, sobretudo, os mandamentos de Deus. A IAP reconhece o direito dos partidos políticos como órgãos instituídos para cooperar com os princípios da liberdade e da democracia, orando a Deus pelas autoridades constituídas, a fim de que haja paz e prosperidade entre os povos. A IAP não participa de campanha política. O membro da IAP tem o direito de votar e ser votado. Ao pastor ou à missionária, é vedada a candidatura a cargo público eletivo.

Já o Código de Ética traz especificações para pastores, missionárias e presbíteros, nas páginas 28 a 30 da publicação.

DOS DEVERES DO PASTOR, DA MISSIONÁRIA E DO PRESBÍTERO PARA COM A SOCIEDADE E A POLÍTICA 

Art. 16 – Em relação à sociedade e à política, tanto o pastor quanto a missionária e o presbítero devem: 

I – Ser prudentes e relacionar-se bem com todas as pessoas (1 Tm 5:1-3); 

II – Imprimir, em sua comunidade, mediante o exemplo de vida, o sentimento de altruísmo e participação; 

III – Respeitar as autoridades governamentais, honrando-as e orando por elas (Rm 13.1-7; 1 Tm 2:1-4); 

IV – Agir de acordo com o princípio cristão, sem discriminar qualquer pessoa, quando estiverem presentes às comemorações e celebrações cívicas que ocorrerem na sua comunidade; 

V – Praticar a cidadania com responsabilidade cristã; 

VI – Rejeitar, quando pastor ou missionária em tempo integral ou parcial, engajar-se ou filiar-se a partidos políticos ou comprometer-se politicamente; 

VII – Alertar a igreja quanto a lei e projetos de lei que contrarie os princípios bíblicos ou as normas das Convenções Geral e Regionais das Igrejas Adventistas da Promessa e das Igrejas Adventistas da Promessa locais; 

VIII – Negar-se a utilizar a sua função ministerial ou cargo administrativo na denominação, para promover qualquer candidato ou partido político, e a facultar-lhes o acesso ao púlpito (Lei 9.504/97 – Art. 37º § 4º); 

IX – Negar-se a receber qualquer tipo de favorecimento em troca de votos; 

X – Defender publicamente, na comunidade, a moralidade através do ensino bíblico; 

XI – Ser obediente às leis vigentes no país, desde que estas não contrariem a palavra de Deus (At 5:29; Rm 13:1-7); 

XII – Abster-se do comprometimento com organizações cujos princípios e cujas atividades sejam conflitantes com a palavra de Deus ou com os instrumentos normativos das Convenções Geral e Regionais das Igrejas Adventistas da Promessa e das Igrejas Adventistas da Promessa locais. 

XIV – O pastor e a missionária de tempo integral devem considerar suas responsabilidades ministeriais como principais, sem as negligenciar em prol de atividades para a sociedade;

 

Texto: APC Jornalismo.

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