Dias difíceis… quantas incertezas, preocupações e temores frente a um futuro incerto. Ansiedade, medo e tantos outros sentimentos e pensamentos que por vezes ocupam a mente, trazendo insegurança e desânimo. O mundo parece estar de cabeça para baixo, com valores distorcidos, e assim segue o cumprimento da palavra. Tudo isso pode nos deixar cansados, afadigados e até prostrados frente a tantas dificuldades, lutas e angústias. Não é fácil!!
Embora saibamos que as lutas não têm o propósito de nos destruir e sim de nos fortalecer; (Tiago 1:1-5), isso não significa que não sintamos, em alguns momentos, como se fossem dores de parto. Doe a alma, tudo pesa, nos falta o ânimo ao olhar a montanha que diante de nós insiste em permanecer firme e imponente, que pode estar representada em pequenos problemas do dia a dia, mas que, ainda assim, pode minar as nossas forças.
Isso significa que se estivermos focados no que está ao nosso redor, certamente perderemos as forças, pois apesar de ser importante ter um ambiente que nos motive, encoraje e que nos dê um pouco de sentido, nem sempre isso acontece. Somos suscetíveis a nos sentimos decepcionados com qualquer situação que o ambiente nos revele; filhos, marido, a família, a igreja, os irmãos, o trabalho e até conosco. E, dessa forma, nossa motivação pode se esvair.
Você já se sentiu cansada, esgotada, sem ânimo para continuar sua jornada, seus projetos? Final de ano é comum nos sentirmos cansados, com uma mistura de sentimentos e emoções, cansaço, fadiga, pressa para que o ano termine na esperança de que as forças sejam renovadas no ano seguinte, um novo fôlego, uma nova perspectiva.
A verdade é que nunca foi tão necessário sermos automotivados. O que isso significa? Significa que precisamos encontrar recursos internos, estrutura, força no que está em nós, nossa fé, nossa convicção, nossos valores, que são alimentados pelo que de fato acreditamos, não só em palavras, mas que também se revela em ações.
Assim, diante de um ambiente que pode nos desmotivar, desaminar e até nos fazer prostrar, é necessário que contemplemos a Cristo, pois é Ele, somente Ele, que pode e deve ser a nossa maior motivação para prosseguir, para nos manter constantes. E isso não significa não sofrer, porém também significa vencer, em especial a si mesmo.
Jesus ao ressuscitar e aparecer aos seus discípulos, que se encontravam ainda confusos, desorientados e até frustrados, quando diante deles subiu aos céus, eles puderam ouvir a voz do anjo lhes dizendo que aquele mesmo Jesus que eles ali contemplavam e que estava desaparecendo diante de seus olhos, seria o mesmo, que eles veriam novamente quando viesse buscá-los (Atos 1: 9-10). Diante dessa palavra permaneceram firmes, animados e ansiosos por esse retorno.
Se quisermos nos manter motivados, precisamos agir da mesma forma. Olhar para o Cristo que renova forças, sonhos e esperança. Precisamos olhar para cima, de onde vem a nossa salvação, socorro e renovação das nossas forças. Portanto, nossa motivação para caminhar não deve ser o que está ao nosso redor, e sim o que está acima de nós, no controle das nossa vidas, do qual nenhum detalhe escapa.
Vemos o tempo todo pessoas desistindo da caminhada, cansados, desmotivados, decepcionados e frustrados. Mas e quanto a nós, como estamos? É necessário mantermos o foco, seguirmos em frente, olharmos para Cristo como nossa maior motivação para prosseguir. “Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Efésios 5.14.
Rubenita J. de Lacerda Souza esposa do Pb Walcedi Antônio de Souza, mãe da Débora e Abner. Congrega na Promessa Vila Joaniza, e é Psicóloga.
Por: Ministério de Mulheres.
Publicado por: APC Jornalismo.