O exercício do serviço
Dicas
- Dinâmica: Antes de a classe chegar, prepare sua sala ou o espaço que usa para ministrar a lição. Deixe algumas coisas fora do lugar. Se for um espaço com cadeiras individuais, deixe-as desordenadas; se sua igreja utiliza a mesa para direção da EB, deixe-a sem toalha (coloque-a dobrada em cima da mesa); deixe os vasos sem flores e ao lado deles, as mesmas; Enfim, pense no que você pode deixar fora do lugar no espaço que ensina. A ideia é que os alunos sejam proativos e estejam dispostos arrumar.
Combine com o pastor, missionária ou missionário, os diáconos e diaconisas e com a pessoa responsável pela zeladoria (se for o caso) a não se preocuparem, pois trata-se de uma dinâmica para. Mostre que assim, devemos nos dedicar em outros serviços as pessoas. Só revele a intenção de tudo aquilo no final da lição. Fale de que o serviço requer pro atividade e atenção as necessidades. - Vídeo: Mostre para seus alunos, um vídeo sobre “COMO SERVIR A DEUS”, do pastor presbiteriano Antonio Junior, que aborda de maneira simples, como podemos nos exercitar na arte de servir. Veja aqui: https://www.youtube.com/watch?v=3OHPBoAZ7QQ.
- Instituições: Recolha o endereço de algumas instituições sociais do bairro onde sua igreja está, ou da cidade, e mostre para seus alunos a variedade de lugares para serem visitados. Se desejar, divida sua classe em duplas ou trios para ir a esses lugares. Marque um dia para conversarem como foi a experiência de ir lá. Aplique isto ao fim da lição.
- Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.
Comentários Adicionais
- Coroa, sim; cruz, não:
“Em contraste a esse anúncio de sofrimento e de morte, vemos o pedido de Tiago e João e da mãe deles, Salomé [Mt 20:21]. Jesus falou sobre uma cruz, mas eles estavam mais interessados numa coroa. Desejavam reservar para si tronos especiais! Temos a impressão de que era Salomé quem estava interessada em promover os fi lhos”. (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 97). - Um pedido carnal:
“Outro elemento que podemos observar é a falta de visão celestial, pois estavam pensando em termos mundanos: Tiago e João desejavam ‘reinar’ sobre os outros discípulos da mesma forma que os gentios não salvos reinavam sobre seus subalternos. Seu pedido [Mt 20:21] foi carnal e egoísta, pois estavam pedindo glória para si mesmos, não para o Senhor”. (Idem). - Quanta humilhação!:
“Ele se rebaixou ainda mais, tornando-se obediente até a morte. Jesus viveu uma vida da mais absoluta obediência (cf. Rm 5.19; Hb 5.8,9; 10.5-14); ‘e obedeceu a Deus até a morte’ (NTLH). Tal morte, além do mais, era morte de cruz. Uma morte excruciante e vexaminosa, uma maldição aos olhos dos judeus por causa do que a lei dizia em Deuteronômio 21.23 (Gl 3.13)”. (Carson D. A. [et al]. Comentário bíblico: vida nova. Tradução: Carlos E. S. Lopes; James Reis, Lucília Marques P. da Silva; Márcio L. Redondo e Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, 1883). - Sem amor, nada feito:
“O amor, como é definido nas Escrituras, é o princípio de todo relacionamento cristão, inclusive o processo de servir uns aos outros. Sem amor igual ao de Cristo nossos relacionamentos seriam dominados por egoísmo e dependência dolorosa. Servir aos outros seria uma experiência negativa, mas guiados pelo divino princípio do amor servir os outros se torna uma maneira poderosa de mostrar a fé em Jesus Cristo”. (Getz, Gene A. Um por todos, todos por um. Tradução: Ana Vitória Esteves de Souza. Brasília: Palavra, 2006, p. 97). - A chave da grandeza:
“A chave para a grandeza não está na posição ou no poder, mas no caráter. Não recebemos um trono apenas orando com os lábios, mas sim pagando com a vida. Devemos nos identificar com Jesus Cristo em seu serviço e sofrimento, pois nem mesmo ele pôde alcançar o trono sem antes passar pela cruz”. (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 98).