Contando com a bênção de Deus
Dicas
- Dinâmica: Para o itens 2 e 3, que falam de bênçãos e ciladas, aplique em classe a seguinte dinâmica:
Materiais: Uma maçã, adesivos ou pedaços de papeis e fita adesiva ou cola.
Aplicação: Pegue adesivos pequenos ou os pedaços de papeis e escreva: Proteção (impossível amaldiçoar Israel); Fidelidade; Prosperidade; Juízo contra nações.
A ideia é que em lado da maçã você cole essas bênçãos direcionadas a Israel. (Durante a explicação do item 2 “Propósitos divinos”, exiba só o lado das bênçãos, perguntando inclusive se os presentes, queriam essa “maças de bênçãos”).
No outro lado da maçã coloque algumas ciladas: Idolatria; Prostituição cultual; e Imoralidade. Mostrando que apesar de ser usado por Deus momentaneamente, o profeta moabita, montou ciladas ao povo de Deus, que caiu. (Mostre quando explicar o item 3 “ciladas diabólicas” que embora de um lado as bênçãos, do outro lado da maçã havia as ciladas). - Vídeo: Em um vídeo esclarecedor, o Bispo Walter McAlister, nos ajuda a compreender que não devemos ter medo de feitiços, porque Deus é com seu povo. Exiba o mesmo nos itens aplicativos. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=mzQqHXEvauQ.
Comentários Adicionais
- Balaque
“Balaque, rei de Moabe, não é mencionado em outras fontes históricas. De fato, pouco se sabe da história de Moabe, além das informações presentes na Inscrição de Mesha, referente ao nono século. É importante lembrar que, nesse período, o título de rei era usado para designar governantes de vastos impérios e também, como parece nesse caso, governantes menores ou líderes tribais.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.163). - Balaão
“O personagem principal desse drama é um adivinho chamado Balaão, um gentio que vivia num lugar chamado Petor, próximo ao rio Eufrates (v.5; Dt 23:4). Era conhecido por saber fazer adivinhações (receber conhecimento oculto, especialmente sobre o futuro) e encantamentos (o uso de poder oculto para abençoar ou amaldiçoar), e estava disposto a vender todos os seus serviços a todos que pagassem seus honorários.” (WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca, 2008, Vol. 1, p.461). - Deus usando quem quer, às vezes
“Em sua graça e bondade, o Senhor usou esse homem perverso e o fingimento desse adivinho, pois tinha uma mensagem especial para declarar sobre Israel, o povo de Deus. A mensagem que Deus deu a Balaão enfatizava diversas verdades fundamentais sobre o povo de Israel.” (Ibidem, p.463). - Maldição que não pega
“A pergunta de Balaão, Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? ([Nm] 23:8), ressalta a ineficácia de qualquer maldição que não seja aprovada por Deus. Sua forma de pensar corresponde à do povo massai, para o qual a justiça de Deus protege todos os justos dos efeitos de maldições. Somente os malfeitores sofrem quando uma maldição é proferida.” (ADEYEMO, Tokunboh (ed). Comentário Bíblico Africano. Tradução: Heloísa Martins, Jair Rechia, Judson Canto, Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.198). - Deus estabilizado
“Os sacrifícios de Balaque e as recompensas oferecidas pelo rei a Balaão mostram como ele considerava os deuses entidades instáveis, mais presentes em determinados lugares e passíveis de ser subordinadas ou persuadidas a mostrar favoritismo. No entanto, o Deus verdadeiro de Israel é constante e fiel para com seu povo. Honra a aliança que fez com Israel e é o mesmo ontem, hoje e amanhã. As Escrituras em sua totalidade dão testemunho da natureza constante e imutável de Deus.” (Idem).