E se o remédio não for tomado?
Dicas
- Dinâmica Levar alguns remédios para sala de aula, e perguntar aos alunos (as), se conhecem o nome do remédio e para que doença ele é eficaz. Perguntar se sabem qual são as doses a serem ingeridas e a frequência. Fazer as seguintes perguntas:
O que acontece quando não é dado o remédio?
O que acontece quando não é aplicada a doses certa?
O que é preciso saber para medicar alguém?
Obs.: Você poderá pedir para que alguns alunos ou alunas, que desejarem e que tomam remédios com frequência, levem no dia da aula os medicamentos, para falarem sobre a importância de seguirem a receita médica. - Dinâmica 2: Pegue uma caixa de medicamento vazia.
Numa folha de papel escreva os seguintes nomes: perdão, serviço, nova aliança, desânimo, reconciliação, santidade, generosidade, valorização pastoral, ingenuidade e espinho na carne. Recorte-os e os coloque dentro da caixa.
Passe à classe, que deve ir tirando os papeis, mostrando que eram essas as “pílulas” que os coríntios deveriam tomar para serem igreja sadia novamente. Mostre que a lição desta semana trata disso. - Vídeo: Para o item 5 “a busca da mutualidade”, mostre o vídeo sobre “Mutualidade – Mandamentos Recíprocos”. Explicando após a exibição, os textos citados no trecho em estudo na lição. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=EuT3yOg6T3g.
Comentários Adicionais
- Sexualidade deturpada:
“Paulo temia encontrar muitos crentes ainda prisioneiros dos mesmos pecados e aberrações sexuais que caracterizam sua vida pagã. Impureza, prostituição e lascívia são termos progressivos que revelam uma completa decadência moral.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.278). - O propósito de crescer:
“O crente não pode ficar estagnado. Ele precisa ser santificado na verdade. Sua vida precisa ser transformada de glória em glória na imagem de Cristo. Para alcançar esse propósito, os coríntios precisariam abandonar os ensinos errados dos falsos apóstolos, acertarem seus relacionamentos uns com os outros ([2Co] 12.20). E romperam com as práticas imorais (12.21).” (Ibidem, p.291). - O beijo santo:
“Saudar um ao outro com beijo santo, prática radicada na cultura judaica, era e ainda é costumeiro e esperado (Rm 16.16; 1Co 16.20; 1Ts 5.26; 1Pe 5.14). Um toque de leve dos lábios face a face, comum em muitas sociedades do Oriente Médio e outros lugares, era prática padrão na Igreja Primitiva. O beijo não era no sentido erótico, pois os escritores das epístolas chamavam de santa essa prática.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.639). - A Trindade:
“A ordem das pessoas da Divindade – Filho, Pai e Espírito Santo, – ao contrário da ordem mais usual de Pai, Filho e Espírito Santo, talvez se deva um pouco à enorme ênfase no autossacrifício e no rebaixamento pessoal presentes nesses capítulos (cf. 8.9), uma vez que essas virtudes foram tão magnificamente manifestadas por Cristo. A graça mostrada por Cristo expulsa nosso ciúmes e sectarismo; e a comunhão com o Espírito Santo cria entre nós transforma em algo a mesquinha arrogância de mentes focadas em si mesmas.” (CARSON, D. A. Um modelo de maturidade cristã. Tradução: Marcia B. Medeiros; Vanderson Moura da Silva; Marcos Vasconcelos. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.189). - Comunhão:
“A palavra comunhão é a tradução de koinonia, que significa essencialmente pode ser interpretada como sendo nossa participação do Espírito Santo; nesse caso, Espírito Santo é a Pessoa da qual os cristãos participam (…). Pode-se também entender que essa expressão significa comunhão criada pelo Espírito Santo (…).” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, pp.239).