As críticas ao Filho do Homem
Dicas
- Encenação: Com base nos conceitos apresentados na lição de “escribas e fariseus” (Estudando o Evangelho, p.34-35), monte um debate interpretando a fala destes dois grupos (como se tivessem diante de Jesus acusando-o). Escolha dois alunos para tal (um para ser escriba, outro para ser fariseu). Utilize a explicação do item 1 “As críticas dos fariseus”, para que construam as falas desta encenação.
- Imagem informativa: Mostre (por meio do WhatsApp, no Data Show ou impressão) aos seus alunos a imagem abaixo, informando sobre o item 2 “As certezas dos discípulos”. Peça que eles destaquem alguns versículos de cada uma dessas certezas. Incentive-os a participação. Você pode utilizar esta mesma dinâmica, com os demais assuntos do tópico em questão (“as bem-aventuranças; as quatro advertências; e ensinos práticos, p.37-38.”).
Comentários adicionais
Item da lição: “As críticas dos fariseus”
1. Jesus perdoa pecados:
“Este grupo [fariseus] de oposição vê corretamente que somente Deus pode perdoar o pecado, mas supõe incorretamente que Jesus é culpado de blasfêmia. Não pararam para perguntar se o relacionamento de Jesus com o Pai é tal que pode, na realidade, perdoar. Lucas, aliás, tem um pendor para perguntas que começam com ‘Quem?’ e que se referem a Jesus (7:49; 8:25; 9:9, 18, 20; 19:3).” (MORRIS, Leon L. O Evangelho de Lucas. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1983, p.112).
2. Jesus comia com pecadores:
“Com suas [fariseus] regras severas da pureza cerimonial, era impensável que tivessem comido juntamente com pessoas tais como Levi e seus associados. Alguns membros de semelhante grupo forçosamente seriam cerimonialmente impuros, e não havia modo mais seguro de receber contaminação por contágio do que associar-se com pecadores. Além disto, comer juntamente com um homem significava amizade, plena aceitação. Destarte, criticavam os discípulos. Como é que pessoas que professam ser religiosas toleravam pecadores tais como estes? (Ibidem, p.114).
3. Jesus cura:
“Aos inimigos na espreita, Jesus propõe uma pergunta, que diz: ‘É lícito, no sábado, fazer o bem ou o mal? salvar a vida ou deixa-la perecer?’ Deixar de fazer o bem sempre é praticar o mal. Essa regra vale também para o sábado. O agir mau não é proibido apenas no sábado, mas sempre. O agir bom não é ordenado somente para todos os dias mas, também para o sábado.” (Rienecker, Fritz. Evangelho de Lucas: comentário Esperança. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2005, p.150).
Item da lição: “As certezas dos discípulos”
4. Os Doze:
“Dentre o grupo de discípulos ‘ele escolheu os doze’, ‘aos quais também chamou de apóstolos’. Isso é significativo. Os demais discípulos tiveram de tolerar que esses doze obtivessem uma posição especial do Senhor. O Redentor os havia escolhido em virtude de ordem divina. Deus é soberano.” (Ibidem, p.152).
05. Advertência de Jesus:
“Nós temos o costume de encerrar as pregações com uma benção. Quase todos os livros da Bíblia têm uma conclusão pacífica, com exceção de quatro: Eclesiastes, Isaias, Lamentações e Malaquias, que terminam com uma ameaça. Quando os capítulos finais desses livros eram lidos na sinagoga, repetia-se o penúltimo versículo depois do último, para não ir para casa com uma ameaça. Uma vez que esse costume existia na sinagoga, é compreensível que o Sermão do Monte de Senhor tenha exercido um efeito arrasador sobre os ouvintes.” (Ibidem, p.169).