O desprezo do evangelho
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Dicas
Ilustração: Material: Jarra de vidro ou transparente com água, para que fique bem visível seu conteúdo; sal, e uma colher.
Aplique a ilustração já no início da lição – antes do tópico 1. Primeiro mostre aos alunos a jarra com a água limpa e transparente, e explique que assim foi o evangelho de Cristo apresentado por Paulo aos gálatas – “puro e incorruptível em sua essência”, mas quando acreditaram nos falsos profetas e acrescentaram as práticas judaizantes aquela pregação pura foi alterada.
E nesse momento acrescente o sal e mexa com a colher, e ofereça para os alunos. Possivelmente ninguém irá querer tomar água com sal, pois mesmo que na jarra ainda “parece” ter somente água, sua pureza foi alterada acrescentando outro elemento e assim se tornou impropria para o consumo. Assim o evangelho de Cristo quando acrescentado qualquer elemento, pode até parecer que continua o mesmo, mas sua essência é alterada.
Vídeo: No tópico 2. – O desprezo é promovido – passe aos alunos o vídeo “O evangelho falso procede de homens” do Pr. Solano Portela, no link: https://www.youtube.com/watch?v=P-JfawWkKto
Dinâmica: Material: Alguns bombons.
Chame alguns alunos a frente da sala, ou dependendo do tamanho da turma faça a dinâmica com todos, diga que fará algumas perguntas rápidas e quem acertar ganhará um bombom. Utilize como base das perguntas contas de matemática, sendo para algumas contas fáceis (exemplo: 2 + 2?), já para outros, contas mais difíceis (exemplo: raiz quadrada de 8?). Consequentemente alguns irão acertar e outros errar. Explique que no pensamento humano só ganhamos algo por merecimento (então dê bombons para aqueles que acertaram a pergunta), mas quando tratamos da graça de Deus nenhum de nossos esforços em acertar será capaz de nos tornar merecedores do presente da salvação (neste momento também presenteie os que erraram), pois este vem somente pelo sacrifício de Jesus por nós na cruz.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.
Comentários Adicionais
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- O que é insensatez?
“Um estudo da palavra ‘insensato’ ou ‘néscio’ em Lucas 24.25; Romanos 1.14; 1Timóteo 6.9, bem como em Tito 3.3, evidenciará que a palavra no original indica uma atitude do coração e não apenas um estado da mente. Refere-se não propriamente à obtusidade, mas à negligência pecaminosa de uma pessoa em usar seu poder mental para tirar o melhor proveito.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 136) - Perguntas confrontantes
“É como se Paulo estivesse perguntando: ‘Meus queridos gálatas, a direção que ora estão seguindo os faz mais felizes e seguros do que fazia aquela que anteriormente escolheram? Por qual via foram conscientizados de possuírem o Espírito Santo habitando em seu coração? Foi pela via de uma rigorosa escravidão às ordenanças cerimoniais, ou foi pelo exercício de fé em Cristo, de tal modo que ouviram e guardaram ansiosamente no coração a mensagem do evangelho?”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 138) - Completamente cegos
“Os crentes da Galácia estavam fascinados, enfeitiçados, completamente cegos. Depois de desfrutarem do evangelho com tal clareza, foram afetados pelo engano de Satanás. Paulo diz que eles estavam fascinados e com a ‘mente desordenada’ não apenas porque desobedeciam à verdade, mas também porque, após receberem um ensino tão claro, tão completo, tão amável e tão poderoso, apostataram imediatamente.” (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 131) - O arameu errante
“Gn 15.6 testemunha que foi declarado justo o Abraão incircunciso (Rm 4.11,12), justificado por fé, não a partir da lei. Ainda não era um israelita, mas um ‘arameu errante’ (Dt 26.5b [BJ]), pertencendo à comunidade cultural da divindade lunar, que tinha seus centros religiosos em Ur e Harã. Segundo Rm 4.5 ele era um ‘ímpio’”. (POHL, Adolf. Esperança: Carta aos Gálatas Comentário. Tradução de Walter Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p. 105) - A maior de todas as bênçãos
“Convém examinarmos que bênção era essa e como todas as nações viriam a herdá-la. A bênção é a justificação, a maior de todas as bênçãos, pois os verbos ‘justificar’ e ‘abençoar’ são usados como equivalentes no versículo 8. E o meio pelo qual a benção seria herdada é a fé. Sendo assim, os gálatas já eram filhos de Abraão, não pela circuncisão, mas pela fé”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 138)
- O que é insensatez?