Suspire pela justiça
Dicas
- Chuva de ideias: Para tornar mais fácil a comunicação do item 1 “Justiça em Mateus”, distribua entre os alunos os seguintes textos bíblicos presentes na lição: (Mt 3:15; 5:10,20, 6:1,33, 21:32) e (Dt 6:25; Sl 11:5-7, 15:2, 119:1; Is 45:19, 61:8); Depois de lerem, peça para que falem de exemplos práticos de “justiça moral”. Direcione-os para o significo bíblico exposto na lição, e ajude-os a visualizar se estão praticando isso no seu dia-a-dia. (aprox. 10 min)
- Vídeos: Antes do dia da aula, comunique aos seus alunos, para que tragam no sábado, vídeos (1 vídeo por grupo) com ações sociais cristãs, para explicarem o tópico 2 da lição. Divida a classe em dois grupos para que apresentem os vídeos na aula e os comentem. Depois da exibição e dos comentários dos alunos, faça os apontamentos conforme o comentário da lição. (aprox. 15 min)
Comentários Adicionais
- Justiça:
“Justiça, (…) parece significar aqui ‘a conduta que Deus requer, possível apenas quando a lei for encarada como uma inspiração, e não como um fardo, como os escribas a queriam tornar’. Knox, enquanto admite que a tradução ‘justiça só expressa uma parte do que esta difícil palavra quer dizer, assim traduz: ‘Se a vossa justiça não for de uma medida mais cheia que a justiça dos escribas’; ele parafraseia ‘vossa justiça’ dizendo: ‘a vossa noção do que é devido de vossa parte com o vosso próximo’.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.54). - Revestidos da justiça:
“O Senhor Jesus chama de bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, os que desejam acima de tudo ajustar-se à mente do Senhor. Eles anelam não tanto por se tornarem ricos ou poderosos ou eruditos, mas por serem santos. Bem-aventurados são todos os tais! Um dia terão o suficiente do que desejam. Um dia acordarão revestidos à semelhança de Deus e serão satisfeitos (Sl 17.15).” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.27) - Anseio por Deus:
“Posto que a justiça provém da parte de Deus, sentir fome de justiça é ansiar por Deus, fonte única da justiça. Davi ansiava por Deus, porque sentia no coração, depois de rompida a comunhão, um vazio do formato de Deus. ‘Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja’ (Sl 63.1). Logo descreve metaforicamente o que sentia quando Deus enchia todo o seu ser: ‘Como de banha e de gordura farta-se a minha alma’ (v.5).” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.67). - Fome e sede de justiça:
“Jesus direciona um dos elementares instintos humanos ao uso espiritual. Há em todos os homens fome por comida, por amor, por Deus. Trata-se de uma fome e sede ardentes de bondade, de santidade. A palavra grega traduzida por fartos (…) significa alimentar ou engordar o gado. É derivada das palavras referentes a forragem ou erva verde usadas em Marcos 6.39 (…)” (ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus e Marcos. Tradução de Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.68) - A justiça de Cristo e a justiça dos fariseus:
“A relação entre a justiça apresentada por Cristo e a ‘justiça dos fariseus’ está em que a primeira é interior, e a segunda é geralmente exterior; a primeira é do coração, a segunda é predominantemente de aparência exterior; a primeira é genuína, a segunda é com muita frequência um produto falsificado. Cf. Mt 5.20–6.18.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.383)