O papel da lei no evangelho
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Dicas
Recapitulação: Ao estudar a introdução, faça um breve resumo das lições que já foram estudadas até aqui (a essência, a defesa, a origem, a justiça e o desprezo ao evangelho), antes de iniciar o estudo sobre a lei, apenas para recapitulação e para mostrar a continuidade do conteúdo da carta aos Gálatas no estudo da semana.
Vídeo: Reproduza o vídeo “Papo de Discípulo – Distinção das leis” quando expor o item 1: As funções das leis, para esclarecer os aspectos da lei de Deus de forma detalhada, disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=G7sf1ZJ_xeQ
Dinâmica: Material: Papel e Caneta
Na segunda Aplicação “Viva como um verdadeiro filho de Deus” aplique a seguinte dinâmica:
Escreva no papel em letras grandes: “Somos filhos de Deus, Por isso, obedecemos a sua lei”.
Peça para alguns alunos (no máximo três) interagirem, dizendo como foi ou como é sua criação com seus pais ou responsáveis. Podem dizer a profissão dos pais ou alguma característica marcante para eles.
Pergunte o que acontecia ou acontece, quando os filhos desobedeciam ou desobedecem aos pais (tanto como consequência de suas ações ou como a correção aplicada pelos pais pela desobediência).
Então, afirme que é dever dos filhos obedecerem seus pais, pois assim estão sendo protegidos por estes das consequências de seus erros quando são castigados.
Mostre o papel escrito para a classe e diga que assim como é dever dos filhos obedecer a seus pais, agora que somos adotados em Cristo por Deus, é nosso dever também obedecermos a Ele, como nosso Pai celestial. Fazemos isto observando a Lei moral de Deus, pois ela não nos salva, mas nos santifica e nos protege do erro e de suas consequências.
Utilize a fala dos próprios alunos sobre a obediência aos pais, para fazer a aplicação da dinâmica com respeito a obediência da lei de Deus.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.
Comentários Adicionais
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- Abraão versus Moisés. Não!
“[…] ‘Deus é um’ (versículo 20 [Gl 3]), ou seja, o Deus que prometeu a Abraão e o Deus de Moisés, são uma e a mesma pessoa. Não podemos colocar Abraão e Moisés, ou a promessa e a lei, um contra o outro, tout simple. Se Deus é o autor de ambas, ele deve ter algum proposto para elas.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Gálatas: somente um caminho. Tradução de Yolanda Mirdsa Krievin. São Paulo: ABU, 2007, p.81). - Esboço da lei e da promessa
“Paulo divide o assunto em duas partes. Os versículos 15-18 [Gl 3] são negativos, ensinando que a lei não anulou a promessa de Deus. Os versículos 19-22 são positivos, ensinando que a lei iluminou a promessa de Deus, tornando-a realmente indispensável. A primeira parte Paulo reforça uma ilustração extraída dos negócios humanos; e a segunda, respondendo a duas perguntas.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Gálatas: somente um caminho. Tradução de Yolanda Mirdsa Krievin. São Paulo: ABU Editora, 2007, p.81). - A lei transforma o pecado em transgressão
“Paulo responde: Foi acrescentada [a lei] em razão das transgressões; isto é, ela foi dada ao homem além da promessa com o fim de despertar no seu coração e mente a consciência de sua culpabilidade. Uma vaga sensação de que algo não está bem consigo mesmo jamais o impulsionará a um Salvador. Só quando percebe que seus pecados são transgressões da lei daquele Deus que é também seu Juiz, e cuja santidade não pode tolerar digressões, semelhantes desvios do caminho traçado, é que ele, quando o Espírito Santo aplica esse conhecimento ao seu coração, clamará por libertação.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.170). - A Plenitude dos tempos
“Como nos negócios humanos o pai determina um limite de tempo para a menoridade do seu filho, assim também há um cronograma com Deus. A frase grega pleroma tou chrounou significa literalmente ‘a plenitude do tempo’, chamando a atenção para a importância crítica deste evento.” (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1984, p.143). - Pai próximo
“Seu amor de Pai não está mais apenas lá longe, bem no fundo ou bem no alto, não mais apenas em livros, hinos, dogmas e catedrais, não mais em meras teorias e seqüências de pensamentos, não apenas algo que existiu no passado ou sempre só nos outros, porém que está habitando no centro da própria pessoa. Pelo fato de que o Espírito permite degustar dessa maneira da condição de filho, de certo modo como saudação da casa do Pai […].” (POHL, Adolf. Comentário Esperança: Carta aos gálatas. Tradução de Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p.148).
- Abraão versus Moisés. Não!