A sabedoria e o dinheiro
Dicas
1. Vídeo
Para começar a aula, exiba o vídeo “Jornal do SBT (30/03/16) Cartão de crédito é o principal responsável pelo endividamento”. Então assegure que os itens que serão estudados a seguir são importantíssimos para não entrar ou se livrar das dívidas. O vídeo pode ser encontrado no link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=iHhuvKszAwY.
2. Dinâmica
Após exposição dos três itens (Planejar, Controlar e Poupar) baixe a Planilha com Orçamento Familiar (Simplificado): https://goo.gl/1pt5In.
A planilha tem 4 páginas. Para economizar (se for possível), imprima uma para cada aluno, duas páginas por folha. Se não for possível, indique o link acima para que baixem pelo WhatsApp. Diga que tirem cópias para os meses seguintes.
Sem tomar muito tempo, aplique um exercício: divida a sala em dois grupos, entregue uma planilha impressa para cada grupo e peça para que simulem um orçamento com valores fictícios e preencham juntos, para exercitarem o preenchimento. Ressalte a importância do exercício mensalmente para cada família planejar, controlar e poupar com sucesso.
Para uma planilha mais avançada, em Excel, baixe o modelo do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) no link abaixo. Indique esta também a todos para ser baixada a quem desejar.
https://goo.gl/XngDDZ.
3. Desafio da Semana
Sugira que o Orçamento concedido seja preenchido em família ou apresentado a família todo mês, para que todos tenham responsabilidade e sabedoria com o dinheiro. Termine orando por isso.
Comentários Adicionais
- Radiografia financeira:
“O descontrole financeiro (42%), desemprego (22%), redução de renda (14%) e doença pessoal ou de familiar (12%) são os principais motivos que levam ao superendividamento. Essa é a conclusão de levantamento feito entre outubro de 2012 e agosto desse ano com 658 consumidores atendidos pelo Programa de Apoio ao Superendividado (PAS) do Procon-SP. O consumidor é considerado superendividado quando sua quantidade de dívidas é maior do que a sua renda mensal, mesmo que o seu nome não esteja sujo. Isso faz com que o devedor não consiga garantir o pagamento de contas básicas, como água, luz, alimentação, saúde, educação e transporte. (…) O objetivo do PAS é educar superendividados e promover a renegociação direta ou audiências de renegociação de dívidas com credores, de acordo com o orçamento familiar. No período, 51% dessas negociações e audiências tiveram resultados positivos.” (Descontrole financeiro é maior causa do superendividamento. Disponível em: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/descontrole-financeiro-e-maior-causa-do-superenvidamento. Acesso: 16/08/2016.) - Gastando de qualquer jeito:
“A Bíblia nos ensina a não gastar o dinheiro naquilo que não é pão, ou seja, não gastar em coisas supérfluas (Is 55.1,2). Muitas pessoas gastam tudo o que ganham, vivendo de forma ostensiva e até nabesca, sem nenhuma sensibilidade para com aqueles que estão à sua volta.” (LOPES, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. São Paulo: Hagnos, 2009, p.147). - Gastando sabiamente:
“Como semear [investir o dinheiro] com sabedoria? Primeiro, honrando ao Senhor com as primícias de toda sua renda (Pv 3.9). Segundo, cuidando da sua família com responsabilidade (1Tm 5.8). Terceiro, socorrendo todos, especialmente os da família da fé (Gl 6.10). Finalmente, devemos estender a mão e dar de comer até mesmo aos nossos inimigos.” (Ibidem, p.147). - Fazer reservas:
“Precisamos aprender a fazer reservas. Na realidade, ninguém está livre de enfrentar uma situação difícil, por causa de um imprevisto, que fuja ao nosso controle e que exija despesas extras. Por exemplo: a perda do emprego, um acidente, uma doença grave ou morte de um ente querido.” (A verdadeira prosperidade. São Paulo: GEVC, 2013, p.36). - Moderação:
“(…) Se há uma área da vida em que não podemos nos descuidar do autocontrole ou moderação é a área das finanças. Muitas pessoas, por se descuidarem, já foram dominadas pelo dinheiro. São ávidas por tê-lo para poderem gastar, gastar e gastar. São pessoas escravas de um senhor chamado ‘consumismo’. Para o consumista, nada é sufi ciente.” (Ibidem, p.38).