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Dicas da lição 8 – "O Espírito Santo na missão"

O Espírito Santo na missão

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Dicas

Dinâmica: Monte um painel, cartaz, ou utilize o Datashow com o desenho da silhueta de uma pessoa, conforme figura abaixo. À medida que for abordando os pontos da lição, vá preenchendo o desenho da pessoa com cada ponto. Por exemplo: O Espírito convence= coloque na cabeça; O Espírito testifica= coloque na boca; O Espírito habita= coloque no coração; O Espírito instrui= coloque nos ouvidos; O Espírito encoraja= coloque nas mãos; O Espírito conduz= coloque nos pés. Ao terminar de preencher o desenho da pessoa e explicar os pontos da lição comente que da mesma maneira que a missão é de Deus, tudo o que precisamos para cumpri-la vem dEle.

Dinâmica 2: Após a exposição das aplicações, peça aos alunos da classe que fiquem em pé. Em seguida, sugira que cada um pense em qual direção fica o norte, aponte e se coloque de frente para ele. Note que, ao fazerem isso, haverá uma confusão de direções, visto que cada qual apontará para um norte diferente. Depois, sugira que todos deem dois passos para a direção leste, depois, oeste e, por fim, para o sul. Perceba que todos irão para direções em sentido contrário uns dos outros e tudo se tornará ainda mais confuso. Peça gentilmente que todos retornem aos seus assentos e explique que o sentido da dinâmica é mostrar que, se cada um decidir realizar a missão seguindo a própria orientação, correrá o risco de seguir numa direção equivocada. Logo, precisamos de uma orientação segura, que nos é fornecida pelo Espírito Santo.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_08.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. O Espírito Santo e a missão
    “A identidade e a natureza do povo escatológico de Deus são vistas sem eu relacionamento não apenas com Cristo, mas também com o Espírito. Hendrikus Berkhof faz a audaciosa afirmação de que não podemos compreender o ensino multiforme e diversificado das Escrituras sobre o Espírito a não ser que compreendamos sua obra no contexto de missão. Nos relatos da ressurreição (Mt 28:19,20; Lc 24:49; Jo 20:21,22; At 1:8), o Espírito é prometido no contexto de missão. visto que o poderoso ato divino de salvação foi realizado por meio de Cristo, essa notícia deve ser espalhada desse Um (Jesus) para os muitos (toda a humanidade), do centro (Jerusalém) para os confins da terra, e do centro da história (os eventos da cruz e da ressurreição) para a consumação da história (a volta de Jesus)”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp.209,210).
  2. O Espírito Santo age na igreja e através dela
    “No entanto, missão não é apenas o processo pela qual os feitos de Deus propagados; antes, a própria missão é um dos feitos poderosos de Deus, a atividade divina culminante por meio da qual todos os atos poderosos procedentes são revelados e pessoas são incorporadas neles. É o trabalho do Espírito Santo fazer exatamente isto; todas as outras ações do Espírito registradas no Novo Testamento estão contidas nesse trabalho: Há dois aspectos importantes no relacionamento entre o Espírito e a igreja aqui: a igreja é tanto um instrumento da missão do Espírito como o resultado provisório dessa missão. a igreja é o local ou locus onde o Espírito desenvolve a salvação realizada por Jesus, e também o meio ou canal pelo qual essa salvação se move para outros. Ambos os aspectos desse relacionamento são essenciais”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp.210).
  3. O Espírito Santo missionário, em Atos dos Apóstolos
    “O Espírito Santo é o ator principal em Atos. O livro começa com os cento e vinte discípulos esperando. No cenáculo, em sua última noite com os Doze, Jesus havia prometido a vinda do Espírito o descrevera o futuro ministério do Espírito, de convencer, ensinar e testemunhar. Durante os quarenta dias que se passaram entre a ressurreição e a ascensão, a repetida mensagem foi que o Espírito lhes daria ‘poder’ para testemunhar e que eles deveriam esperar pela sua vinda. O Pentecostes foi, pois, um evento missionário. Foi o cumprimento da promessa de Deus dada por intermédio do profeta Joel, de derramar o seu Espírito “sobre toda a carne”, independentemente de raça, sexo, idade ou classe social. […] Por todo o livro de Atos Lucas deixa claro que o impulso missionário veio do Espírito Santo. É este o tema de Harry R. Boer em seu livro Pentecoste e Missões. O livro de Atos, escreve ele, ‘é regido por uma motivação única, que o controla e domina totalmente. Esta motivação é a expansão da fé através do testemunho missionário no poder do Espírito… Incansavelmente, o Espírito Santo leva a igreja a testemunhar, e continuamente nascem igrejas a partir desse testemunho’”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.369,370).
  4. O Espírito Santo como impulso para a missão
    “Nós assistimos [no livro de Atos], fascinados, o Espírito missionário criando um povo missionário e impulsionando-os a saírem em sua tarefa missionária. Eles começaram a testemunhar aos seus companheiros judeus em Jerusalém e ao redor desta, nos quartéis-generais judaicos. Então Filipe tomou a corajosa iniciativa de testificar aos samaritanos, que estavam a meio caminho entre os judeus e os gentios. A seguir veio a conversão do centurião Cornélio, um daqueles gentios ‘tementes a Deus’, que havia aceitado o monoteísmo e os padrões éticos dos judeus, mas continuara sendo gentio, vivendo à margem da sinagoga, mas sem aceitar a plena conversão. O Espírito Santo deu a evidência mais clara possível de que agora Cornélio era um membro com plenos direitos na igreja. Logo depois, alguns crentes anônimos aproveitaram a brecha e ‘falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus’. Seguiram-se as três viagens missionárias do apóstolo Paulo aos gentios, em que ele evangelizou as províncias da Galácia, Ásia, Macedônia e Acaia e nas quais o Espírito Santo tanto o impedia como o guiava. O livro termina com Paulo em Roma, a capital do mundo e a cidade dos seus sonhos, não como homem livre, mas como prisioneiro; mesmo assim, porém, um evangelista infatigável, anunciando Jesus e o reino a quem quer que o visite, ‘com toda a intrepidez, sem impedimento algum’”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.369,370).

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