O consumismo nos empurra para o supérfluo e desnecessário, fazendo-nos vítimas da competitividade
“Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4: 11 – 13)
O filósofo Sêneca já havia mencionado: “Feliz é o homem que, em quaisquer circunstâncias em que se encontre, sente-se contente.” No entanto, principalmente neste período atual em que o consumismo e a competitividade estão em alta, sabemos que o contentamento torna-se uma atitude rara para muitas pessoas. No entanto, a falta de contentamento faz com que o ser humano se sinta profundamente insatisfeito, caminhando numa procura em que quase nada o satisfaz.
Essa passagem de Filipenses demonstra uma profunda gratidão, na qual o apóstolo Paulo expressa o contentamento da sua alma pelo cuidado de Deus em toda e qualquer situação que esteja vivendo.
O contentamento é um estado em que as emoções provocadas pelas circunstâncias externas não têm nenhum poder de afetar a tranquilidade íntima de uma pessoa. A Bíblia afirma que uma pessoa contente desfruta da suficiência divina e da provisão da graça de Deus, para todas suas necessidades.
Esse contentamento é uma obra do Senhor nas nossas vidas, a partir do momento em que temos a convicção de que em qualquer circunstância, Cristo cuida de nós, suprindo as nossas necessidades nele.
Paulo afirmar: “Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação”. Essa expressão indica que Paulo já experimentava uma vida de total dependência do Senhor, no que se refere ao atendimento das suas necessidades.
Para expressarmos o nosso contentamento, nós devemos ser pessoas agradecidas a Deus, procurando sempre fugir do supérfluo e do desnecessário (duas características do consumismo que permeiam nossa sociedade atual). Da mesma forma, devemos, em qualquer circunstância, crer e depender da providência divina, já que ele controla todas as circunstâncias e conhece todas as nossas necessidades.
Além disso, o contentamento está relacionado ao fato de não colocarmos os nossos corações nas coisas materiais, que um dia podem acabar. As pessoas são muito mais importantes do que as coisas ou do que os bens. Por último, não podemos nos esquecer de que Deus sempre está no controle de todas as coisas e de todas as circunstâncias. Vamos depender do Senhor, vamos buscá-lo como prioridade nas nossas vidas e todas as demais coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6:33)!
Dsa. Cláudia dos Santos Duarte congrega na IAP em Votuporanga (SP) e é diretora do Dijap da Convenção Noroeste Paulista.
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