No decorrer de toda a história, as mulheres tiveram que lutar muito por direitos dos quais desfrutamos hoje. Direito a estudar, a trabalhar, a ser respeitada como pessoa, como mãe, como esposa, como profissional, como mulher. Mesmo nos tempos mais remotos, em que apenas os homens dominavam tudo, havia mulheres que se destacavam. Veja o exemplo de Débora, na Bíblia sagrada, que numa época em que mulheres não possuíam valor algum na sociedade e serviam apenas para gerar filhos, se destacou como juíza e em Israel, conduzindo o exército israelita para a vitória contra seus inimigos (Juízes, cap. 4 e 5).
Nos últimos séculos, um dos direitos conquistados pelas mulheres foi o direito ao voto, sendo que o primeiro país no mundo a garanti-lo às mulheres foi a Nova Zelândia, no final do século 19.
No Brasil, embora já houvesse quem levantasse a bandeira do voto feminino lá em 1891, quando foi apresentada uma emenda à constituição nesse sentido que acabou rejeitada, apenas em 1932, por meio de um decreto do então presidente Getúlio Vargas, que as mulheres passaram a exercer o direito ao voto. Contudo, o voto era facultativo e apenas as mulheres casadas podiam votar, ainda com a permissão dos seus maridos, ou as que possuíam renda própria. Em 1934, esse direito foi ampliado a todas as mulheres e também passou a ser obrigatório.
Mas você sabia que não foi nem em 1932 nem em 1934 que o primeiro voto feminino foi depositado numa urna brasileira? Na verdade, foi antes.
Em 1927, na cidade de Mossoró (RN), uma jovem professora de 29 anos chamada Celina Guimarães Viana, dirigiu-se a um cartório eleitoral e, baseada numa lei estadual, pediu que seu nome fosse registrado na lista de eleitores. Inspiradas por Celina, muitas mulheres votaram naquele mesmo ano no estado do Rio Grande do Norte, o primeiro estado brasileiro a estabelecer o direito ao voto sem distinção de sexo.
A iniciativa da destemida e inspiradora Celina repercutiu mundialmente, já que foi a primeira mulher a se inscrever como eleitora não só do Brasil, mas da América Latina.
Claro que a luta das mulheres por direitos e tratamento iguais aos conferidos aos homens continua, mas o direito ao voto é uma conquista importante que deve ser encarada como tal.
No próximo domingo, iremos às urnas escolher prefeito e vereadores que conduzirão o município em que vivemos. A Bíblia nos ensina que devemos nos sujeitar às autoridades , não apenas para que não soframos alguma punição, mas também por uma questão de consciência, já que toda autoridade é instituída por Deus (Romanos 13:1-5). Portanto, peça direção de Deus para fazer sua escolha com coerência e responsabilidade. Procure conhecer melhor os candidatos a esses cargos, pesquise suas propostas, seus planos de governo, os princípios que defendem, a história política de cada um e de seus partidos.
Vamos honrar as lutas e conquistas de mulheres como Celina por direitos dos quais usufruímos hoje, e também o nome dAquele que governa o universo.
Escrito por Mariluzi Dalava Lopes Sales, advogada, casada com Juraci, mãe da Giulianna e da Isabella, serva de Cristo, congrega na Igreja Adventista da Promessa em Santana – São Paulo, SP e integra a equipe do Ministério de Mulheres Geral
Fontes: https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Fevereiro/dia-da-conquista-do-voto-feminino-no-brasil-e-comemorado-nesta-segunda-24-1
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Historia/noticia/2018/08/esta-foi-primeira-mulher-se-registrar-como-eleitora-no-brasil.html
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