Segundo a Agência Brasil, em 2022, os cartórios de Registro Civil do Brasil mostraram que nos 7 primeiros meses desse ano, 100.717 crianças foram registradas sem o nome do pai. No ano passado, durante esse mesmo período, cerca de 1.526.664 recém-nascidos nasceram, o que significa que 6,5% do total tinham apenas o nome da mãe na certidão de nascimento. Esses dados lançam luz sobre um problema comum no Brasil: a ausência da figura paterna, também conhecida como orfandade paterna.
Diante dessa problemática, podemos perceber que para muitas crianças, tanto no passado quanto no futuro, o Dia dos Pais pode ser uma data negligenciada, uma vez que a figura paterna está ausente em suas realidades. Superar esse desafio requer ação por parte da igreja e da sociedade, incentivando os homens a assumirem suas responsabilidades familiares e paternidade.
A Bíblia apresenta Deus como um Pai com diversas características distintas. Ele é o Pai do Senhor Jesus Cristo, o Pai da nação de Israel e o Pai dos crentes em Jesus. Ao realizar uma rápida pesquisa na plataforma online da Bíblia Sagrada, é possível encontrar mais de 44 versículos associados a paternidade de Deus.
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Vamos destacar três maneiras pelas quais a Bíblia apresenta a paternidade de Deus:
- Um Pai para os que não têm pai!
No Salmo 68:5-6, Deus se revela como um pai para aqueles que não têm pai: “5 Pai dos órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa morada. 6 Deus dá um lar aos solitários, liberta os presos e os enriquece com fartura; mas os rebeldes vivem em terra árida.” O Senhor Deus, que habita acima de nós, se torna acessível para aqueles que necessitam do Seu amor paterno. Caso você sinta a ausência do amor de um pai terreno, pela fé, o Pai celestial se apresenta como um carinhoso provedor.
Ao mesmo tempo, Deus conserta lares, e providencia família a quem não tem; Ele pode ajudar os que clamam por um lar. A partir disso, reforçamos: Devemos incentivar homens a assumir tanto sua família, como sua paternidade, pois isso é um reflexo do amor de Deus, é uma missão sagrada.
Além disso, Deus restaura lares e pode auxiliar aqueles que clamam por um lar. A partir disso, reforçamos a importância de incentivar os homens a assumirem suas responsabilidades familiares e paternidade, uma vez que isso reflete o amor de Deus e é uma missão sagrada.
Diante da orfandade e do abandono paterno que ocorre em nosso mundo, é fundamental sempre lembrar da Paternidade de Deus e de Sua graça derramada sobre os abandonados, por meio de Cristo: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos!” (1 João 3:1).
- Um Pai a ser reverenciado!
Um dos salmos mais citados que ilustra a compreensão de Deus em relação às limitações humanas é o Salmo 103:13: “Assim como um pai se compadece de seus filhos, o Senhor se compadece dos que o temem.” É importante destacar a palavra final desse versículo: “temem” – que pode ser definida como um temor reverente, um reconhecimento da natureza divina de Deus. Ele não é nosso igual, mas está acima de nós.
Na oração ensinada por Jesus, Ele nos instrui a orar assim: “Portanto, orem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome'” (Mateus 6:9). Devemos demonstrar essa santidade em nossas ações, palavras e estilo de vida. Quando obedecemos a Deus por amor, Ele se alegra e Se torna conhecido pelo mundo.
- Um Pai que deve ser recebido!
Além de ser reverenciado, o Pai celestial, quando reconhecido como Deus e soberano, deve ser acolhido em nossos corações: “Mas, a todos que o receberam, aos que creram no seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (João 1:12).
Através do Filho Unigênito, Jesus Cristo, o Pai nos concede o privilégio de nos tornarmos filhos de Deus. Portanto, desfrute da Sua paternidade compassiva e consoladora, acolhendo esse presente para enriquecer a sua vida (2 Coríntios 1:3-4). Confesse hoje mesmo sua fé no Filho, e terás o Pai celestial com seu Deus.
Por: APC Jornalismo.