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"Eu não te condeno"


Uma mulher adúltera, trazida à presença de Jesus para ser condenada, acabou sendo alvo de uma grande lição de perdão
Num dia, bem cedo, Jesus estava ensinando no templo. Todo o povo estava reunido em volta dele. De repente algo inusitado aconteceu: os escribas e fariseus pegaram uma mulher adulterando e a trouxeram à presença de Jesus. No evangelho de João, capítulo 8, versículo 4, está escrito: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Observe com atenção o que está acontecendo. Esses homens estão tentando armar uma armadilha para Jesus. Por trás dessa pergunta, se escondia o veneno da falsa religião. É interessante notar que o próprio texto confirma isso (v. 6).
Eles não estavam nem um pouco preocupados com que a justiça fosse feita. Queriam mesmo, na verdade, deixar Jesus em uma situação embaraçosa. Adultério não é um pecado que se comete sozinho. Tem que ter outro envolvido. Onde ele estava? Porque trouxeram apenas aquela mulher? Dificilmente um casal era pego no ato do adultério, e, segundo a lei, citada pelos escribas e fariseus, tanto o homem quanto a mulher deveriam morrer ao adulterarem, e não somente a mulher (cf. Lv 20:10; Dt 22:22). É muitíssimo suspeito o homem ter sido liberado assim tão facilmente. Os líderes falsários da época queriam mesmo era deixar Jesus sem saída. Se ele dissesse: Não a apedreje! Seria um prato cheio para eles levantarem uma acusação formal contra ele e apresentá-lo como transgressor da lei perante o povo.
Todavia, ao invés de falar Jesus se aquietou: se inclinou, e começou a escrever na terra com o dedo. Jesus não deu a menor atenção àqueles homens mal intencionados. Esse foi um silêncio que falou mais alto do que qualquer palavra! Entretanto, aqueles homens insistiram. Daí Jesus disse: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra. Veja que coisa fascinante, ao invés de julgar a mulher pecadora, Jesus julgou os juízes “santarrões”! Envergonhados diante do povo, eles foram saindo, um a um, do mais velho ao mais novo. Foi nesse momento que Jesus olha para aquela mulher e lhe diz: Mulher onde estão eles? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Disse Jesus: Nem eu também te condeno. Vai, e não peques mais (Jo 8:10-11).
Veja que Jesus não concordava com o pecado dela, por isso disse: não peques mais. Ele também disse nesta ocasião: eu não te condeno. Jesus libertou aquela mulher tanto da sua condenação, quanto dos seus acusadores. E fez mais, ele disse “Vai!”. Aquela mulher teria a oportunidade de tentar de novo, começar outra vez. Um dos benefícios que nos é dado com o perdão de Jesus é a libertação. Se antes éramos escravos do pecado, depois que Jesus nos perdoa nos tornamos livres da condenação do pecado! Ele não tem mais domínio sobre nós: nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus… (Rm 8:1). Você, que por muito tempo, anda por caminhos tortos e não sabe como sair deles, Jesus pode te perdoar e te libertar desse caminho. Mas eu sou usuário de drogas! Ele pode te perdoar. Mas eu sou uma adúltera! Ele pode te perdoar! Mas eu sou um trapaceiro! Ele pode te perdoar! Mas eu sou um mentiroso (a)! Ele pode te perdoar! Com o perdão de Jesus vem a libertação e a chance de começar de novo: vai e não peques mais. Hoje mesmo, entregue sua vida a ele!

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